H1N1: número de mortes no Brasil chega a 679, diz ministério


Chega a 679 o número de mortes relacionadas ao vírus H1N1 no Brasil, neste ano, de acordo com o último Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde,divulgado nesta terça-feira (31). Em apenas uma semana, foram 91 novos óbitos pela doença. Em todo o ano de 2015, foram 36 mortes por H1N1 no país.

Até o último dia 23 de maio, foram registrados 4.153 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 3.518 foram por influenza A (H1N1) – 530 casos a mais, em comparação ao último boletim, divulgado há uma semana. São Paulo foi o estado onde foram registrados a maior parte dos casos de morte por gripe A, com 45,6% dos casos (310/679). Rondônia, Acre, Roraima, Tocantins, Piauí e Sergipe não tiveram mortes registradas.

Veja o número de mortes por estado:

São Paulo (310 mortes);
Rio Grande do Sul (70);
Goiás (39);
Paraná (42);
Rio de Janeiro (34);
Santa Catarina (28);
Bahia (18);
Espírito Santo (20);
Minas Gerais (20);
Pará (17);
Mato Grosso do Sul (19);
Pernambuco (12);
Distrito Federal (10);
Paraíba (9);
Ceará (8);
Rio Grande do Norte (6);
Mato Grosso (5);
Amapá (4);
Alagoas (5);
Maranhão (1);
Outro país (1);

A região Sudeste concentra o maior número de casos (1.842) de influenza A H1N1, sendo 1.050 no estado de São Paulo.

Confira a relação de casos por estado:

São Paulo (1.050 casos);
Rio Grande do Sul (456);
Paraná (381);
Goiás (231);
Pará (132);
Santa Catarina (117);
Rio de Janeiro (108);
Distrito Federal (96);
Mato Grosso do Sul (121);
Bahia (84);
Espírito Santo (77);
Minas Gerais (73);
Pernambuco (42);
Ceará (28);
Rio Grande do Norte (14);
Paraíba (18);
Alagoas (17);
Mato Grosso (8);
Amapá (6);
Rondônia (7);
Acre (2);
Sergipe (3);
Amazonas (2);
Roraima (1);
Maranhão (1);
Piauí (1).

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 45,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. O valor representa 91,7% do público-alvo, que é formado por 49,8 milhões de pessoas consideradas de maior risco para desenvolver complicações causadas pela doença.

OMS recomenda 2 meses de sexo seguro após visitas a regiões com zika


A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou às pessoas que visitarem regiões com transmissão do zika vírus que mantenham durante dois meses relações sexuais com métodos contraceptivos. A recomendação foi feita nesta terça-feira (31).

De acordo com as orientações, caso sejam observados durante esse período sintomas de infecção por zika, como febre, erupções cutâneas, conjuntivite e dores musculares leves, o período de proteção deve ser estendido para seis meses. Em caso de gravidez de pessoas que vivem ou passaram por áreas de risco, a OMS recomenda sexo seguro por toda a gestação.

A organização lamentou em um relatório divulgado na segunda-feira (30) a falta de dinheiro para combater o vírus. Apenas US$ 2 milhões dos US$ 17 milhões solicitados pela OMS para as ações de combate a epidemia no mundo foram doados pela comunidade internacional.

O chefe do painel independente de especialistas sobre zika da OMS, David Heymann, acredita que apesar dos riscos a data da Olimpíada do Rio de Janeiro deve ser mantida. Segundo ele, adiar o evento daria uma falsa sensação de segurança.

“Pessoas entram e saem do Brasil todo o tempo para férias, negócios, para tudo. E para a Olimpíada são menos viagens, seria uma viagem só. Acontece nos meses de inverno, quando, esperamos, a transmissão (do vírus) seja menor”, disse Heymann à agência de notícias Reuters.

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma alerta sobre a doença silenciosa


Estima-se que no Brasil o glaucoma acomete cerca de 2% da população. Apesar de o número parecer reduzido, representa mais de 1 milhão de brasileiros portadores da doença. Uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é causado pelo aumento da pressão ocular, o que provoca lesões no nervo óptico e leva ao comprometimento visual.

Para chamar a atenção para o problema, em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, que visa a prevenção e a disseminação de informações sobre a doença, considerada silenciosa e traiçoeira. Isso se deve a dois motivos, conforme explica o Dr. Garone Lopes Filho, especialista em glaucoma do H.Olhos – Hospital de Olhos Paulista.

“O primeiro é pelo fato de que a pressão ocular costuma aumentar progressivamente, sendo que na grande maioria dos casos, os pacientes não sentem dor, baixa de visão ou qualquer outro sintoma. Em segundo lugar, é porque, no início, o glaucoma acomete a visão periférica, ou seja, a pessoa não perde a visão exatamente onde fixa ou olha diretamente, mas sim, nas laterais do ponto de fixação, o que torna a percepção desta perda da visão difícil de ser notada. Por fim, o paciente enxerga como se estivesse olhando por um tubo fino, sem qualquer visão lateral ou periférica, até perder, gradativamente, a visão central, levando à cegueira total e definitiva”, comenta o oftalmologista.

Tipos de glaucoma

O glaucoma primário de ângulo aberto é o mais comum, representando de 80% a 85% dos casos, e trata-se da forma silenciosa da doença. Outra manifestação é o glaucoma primário de ângulo fechado, que costuma provocar dor ocular ou na cabeça, embaçamento visual e olho vermelho desde o início, pois a pressão intraocular costuma subir rapidamente a níveis muito elevados.

Já um tipo menos conhecido de glaucoma é o congênito, identificado desde recém-nascidos até os primeiros anos de vida. É uma forma mais agressiva da doença, causando aumento significativo no tamanho do globo ocular, lacrimejamento, sensibilidade à claridade e perda do brilho nos olhos acometidos. Nestes casos, o tratamento cirúrgico é geralmente necessário desde o começo.

Grupo de risco

Com exceção do glaucoma congênito, a doença acomete com mais frequência pessoas acima de 40 anos de idade, negros e diabéticos. Pacientes com ascendência asiática e usuários de medicamentos como cortisona também estão predispostos a certos tipos de glaucoma. O histórico familiar também é relevante. Cerca de 6% das pessoas que enfrentam o problema já tiveram um caso na família.

Tratamento e controle

Para o tratamento, estão indicados determinados colírios para baixar a pressão ocular e evitar a lesão no nervo óptico, que é o que causa a perda da visão. A escolha do colírio irá depender do tipo do glaucoma e comumente pode ser necessário o uso de mais de um medicamento para o adequado controle da pressão ocular. Dependendo do tipo da doença ou quando os colírios falham na regulagem da pressão, são possíveis outras formas de tratamento, como o uso de laser ou até mesmo cirurgia.

“Outro motivo que pode comprometer o correto controle do glaucoma é a crença de que apenas baixar a pressão para menos de 21 mmHg garanta o equilíbrio do problema. A doença é bem mais complexa que a questão do valor da pressão ocular, e algumas outras informações, como aspecto do nervo óptico são extremamente essenciais para se estabelecer uma pressão ocular adequada. Portanto, só uma avaliação individual, feita por um oftalmologista, poderá definir o tratamento eficaz para cada paciente. É importante ressaltar também que o aumento da pressão ocular não está relacionado com a pressão sanguínea”, finaliza o especialista

*Notícias ao Minuto

Casos confirmados de microcefalia chegam a 247 na Bahia, diz Ministério da Saúde


O números de casos de microcefalia em investigação na Bahia até 21 de maio foi de 646, segundo divulgou nesta terça-feira (24) o Ministério da Saúde. O número de casos confirmados é de 247 – quatro casos a mais do que no último boletim, no dia 18. A Bahia é o segundo estado do país com mais casos confirmados, atrás de Pernambuco.

Em todo pais, o número de casos confirmados de microcefalia chegou a 1.434, 50 a mais do que no último balanço. Ao todo, foram 7.623 notificações desde o início das investigações sobre a doença, em 22 de outubro. Destes, 2.932 foram descartados e outros 3.257 ainda estão sob investigação.

Dos casos confirmados de microcefalia, segundo a pasta, 208 tiveram teste positivo para o vírus da zika.

Doenças infectocontagiosas podem afetar a saúde reprodutiva da mulher


As doenças infectocontagiosas são doenças de rápida transmissão provocadas por agentes patogênicos que são bactérias ou vírus. Cerca de 4,5 mil pessoas morrem por ano acometidas de algum tipo de doença infectocontagiosa. No público feminino, além dos sintomas comuns ao sexo, algumas delas podem ocasionar na fertilidade da mulher.

Segundo o infectologista da Hapvida Saúde, Lourival Rodrigues, é preciso que as mulheres estejam atentas aos sintomas. “As doenças infectocontagiosas alteram a saúde da mulher, podendo afetar negativamente a sua função reprodutiva. Quando acometidas durante a gravidez, as doenças infecciosas assumem especial importância e colocam três questões particulares, como o tratamento da doença da mãe, o efeito da infecção no curso da gravidez e a influência sobre o feto não só da doença materna, mas também do tratamento utilizado”, ressaltou.

Nesse público as doenças mais comuns pertencem a um grupo importante de doenças que são: toxoplasmose, sífilis, varicella-zoster, rubéola, cytomegalovirus e herpes genital. Além destas principais, existem outras doenças que podem ser transmitidas sexualmente como: blenorragia, infecções por clamydia trachomatis, verrugas genitais, tricomoníase vaginal, vaginose bacteriana, infecção pelo HIV e SIDA, hepatite B, brucelose e tuberculose.

O especialista orienta cuidados e formas de prevenir tais doenças. São elas:

1.      Imunização por meio de vacinas, tal como a rubéola, hepatite B e varicela antes da gravidez;

2.      No caso da toxoplasmose, a prevenção se faz da seguinte forma;

3.      Evitar o contato próximo com animais domésticos, nomeadamente gatos, e a utilizar luvas, se houver necessidade de manusear o recipiente dos dejetos;

4.      Utilizar luvas quando praticarem jardinagem;

5.      Ingerir alimentos bem cozidos, em particular carne e ovos;

6.      Lavar cuidadosamente as frutas e verduras;

7.      No caso da Rubéola, a vacinação generalizada é o principal meio de prevenção. Em cerca de 3% dos casos, a vacina não é eficaz e, por essa razão, justifica-se que na consulta pré-concepcional, se confirme a imunidade;

8.      Mulher não grávida, não imunizada deve ser vacinada, devendo evitar a gravidez por 90 dias;

9.      Caso a grávida não estiver imunizada, logo após o parto deve receber a vacina. Não é contra-indicado o aleitamento materno.

Vacinação contra H1N1 na Bahia atingiu 80,14% do público-alvo


A campanha de vacinação contra a gripe H1N1 na Bahia alcançou 80,14% do público-alvo no estado, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia. Até agora, 2,3 milhões de pessoas foram vacinadas.

O percentual atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que previa vacinação de 80% da população prioritária, como idosos, bebês e gestantes.

Este ano, a Bahia registrou 73 casos confirmados de H1N1 em 26 municípios do estado, com 15 óbitos. De acordo com  recomendação da SESAB, apesar do fim da campanha, os municípios têm autonomia para continuar vacinando, caso ainda tenham estoque ou não tenham atingido a meta de imunizar 80% da população-alvo.

Em liminar, STF suspende lei que autoriza pílula do câncer


O STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (19) para derrubar a validade da lei que autorizou pacientes com câncer a fazer uso da fosfoetanolamina sintética, a chamada “pílula do câncer”.

Por 6 votos a 4, os ministros entenderam que a liberação da “pílula do câncer” deve ser interrompida por dois argumentos centrais.

O primeiro é que não há testes científicos suficientes que comprovem que o composto seja seguro e eficaz sem colocar em risco a saúde dos pacientes. O outro defende que a norma editada pelo Congresso invadiu competência da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Votaram para suspender a validade da lei da pílula do câncer os ministros Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

Os ministros Luiz Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Gilmar Mendes defenderam que a medida tivesse validade apenas para casos de pacientes com câncer em estágio terminal.

O STF concedeu uma liminar (decisão provisória) pedida pela AMB (Associação Médica Brasileira) em uma ação que questiona a liberação da fosfoetanolamina. Segundo a entidade, no país coloca em risco a segurança e a saúde dos pacientes e abre precedente para que outras drogas sejam ofertadas à população sem que haja comprovação de segurança e eficácia.

A lei que permite a produção, importação, distribuição, prescrição e uso da fosfoetanolamina sintética vêm sendo alvo de críticas desde que foi sancionada, em abril deste ano, pela presidente Dilma Rousseff, às vésperas da votação do seu processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

Representantes do Ministério da Saúde e da Anvisa, entre outros órgãos, chegaram a recomendar que o projeto, aprovado em votação simbólica no Congresso, fosse vetado. A avaliação é que a forte pressão de pacientes e do Congresso em meio à crise política interferiu na decisão.

A lei autoriza pessoas com câncer a utilizarem a fosfoetanolamina “por livre escolha”, desde que apresentem laudo médico com a comprovação do diagnóstico e assinem termo de consentimento e responsabilidade.

A liberação, assim, ocorreria em “caráter excepcional”, até que os estudos sejam finalizados. Segundo o texto, a fiscalização caberia a autoridades sanitárias –a Anvisa, no entanto, alega que não é possível fazer esse tipo de controle. As informações são da Folha de São Paulo.

Número de casos notificados de microcefalia na Bahia chega a 648, diz Sesab


O número de casos notificados de microcefalia na Bahia passou de 633 para 648, segundo novo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) na terça-feira (17). Em nota, a Sesab informa que os 648 casos foram notificados até 14 de maio, em 140 municípios baianos. Destes, 291 já foram investigados por exame laboratorial, confirmando 205 e descartando 86.

Já o Ministério da Saúde, em boletim divulgado hoje, registra 650 casos em investigação na Bahia, registrados até maio – o estado é o que tem maior número de notificações. Destes, 243 foram confirmados.

OMS emite alerta sobre possível surto de Zika na Europa


A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu nesta quarta-feira (18) um alerta sobre um potencial surto do vírus Zika na Europa durante os próximos meses, quando são registrados o fim da primavera e início do verão no continente. O risco em todo o continente foi classificado pela OMS entre baixo e moderado.

No entanto, segundo a Agência Brasil, localidades onde há circulação do mosquito Aedes aegypti, como a Ilha da Madeira, em Portugal, e a costa Nordeste do Mar Negro, têm mais chance de registrar surtos. Esses lugares têm risco moderado ou alto. “A OMS pede que países europeus, sobretudo os que têm alta e moderada probabilidade de registrar transmissão local do vírus Zika, sigam as recomendações para prevenir ou conter rapidamente um surto da doença”, informou a organização.

“Todos os outros países devem focar em adotar estratégias de controle do vetor de acordo com a possibilidade de transmissão local do vírus, detectando casos importados do Zika precocemente e providenciando orientação médica a viajantes que se dirigem ou que vêm de países afetados, inclusive sobre a transmissão sexual do vírus”.

Brasil tem 1.326 casos confirmados de microcefalia


O Ministério da Saúde informou hoje (11) que foram confirmados, em todo o país, 1.326 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Os dados foram coletados até 7 de maio. Desde o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.438 casos suspeitos – 2.679 foram descartados e 3.433 permanecem em investigação. O balanço anterior, feito até o dia 30 de abril, apontava 1.271 casos confirmados.

De acordo com a pasta, os 1.326 casos confirmados foram registrados em 484 municípios de 25 unidades da Federação. Até o momento, apenas no Acre e em Santa Catarina não há confirmação de casos. O Nordeste continua liderando o número de casos confirmados (1.190). Há ainda 2.419 casos em investigação na região. Do total, 205 casos tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde disponibiliza no site a distribuição dos casos notificados de microcefalia por região.

“O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia”, informou o comunicado.

Foram registrados ainda, segundo o boletim, 262 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) em todo o país. Desses, 56 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, 32 foram descartados e 174 continuam em investigação.

“O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral”, destaca o texto.

A pasta orienta mulheres grávidas a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti no meio em que vive, como a eliminação de criadouros, além de se protegerem da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e utilizando repelentes permitidos para a gestação.