Bahia registra 583 casos de microcefalia em 133 municípios


Até o dia 9 de abril, 583 casos de microcefalia foram notificados em 133 municípios da Bahia. Desses, 246 foram investigados com a realização de exame de imagem e/ou exame laboratorial, sendo 178 confirmados e 68 descartados.

Os casos se enquadram no novo critério adotado pelo Ministério da Saúde, que considera o perímetro cefálico menor que 31,9cm para bebês do sexo masculino e perímetro cefálico menor que 31,5cm para bebês do sexo feminino.

A partir do novo protocolo para notificação de bebês com microcefalia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), revisou todos os casos notificados desde outubro de 2015.

Dos 583 casos, foram notificados 30 óbitos por microcefalia, nos seguintes municípios: Alagoinhas (1), Anguera (1), Camaçari (3), Conceição do Jacuípe (1), Cravolândia (1), Crisópolis (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (6), Tanhaçu (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Antônio de Jesus (1), Simões Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilhéus (1), Lauro de Freitas (1).

Bahia antecipa vacinação contra H1N1 para o dia 18


Foto: Reprodução | Sesab

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) optou por antecipar a campanha contra H1N1 e dará início à vacinação na próxima segunda-feira (18). De 1º de janeiro até o dia 6 deste mês, foram registrados 11 casos de H1N1, com três mortes em Salvador.

A partir da próxima segunda, postos e centros de saúde de todos os municípios baianos poderão imunizar idosos a partir de 60 anos, crianças até cinco anos, trabalhadores da saúde (público e privada), mulheres grávidas e puérperas, até 45 dias após o parto, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, sob medidas sócio educativas.

Em nota, Ramon Saavedra, coordenador do Programa Estadual de Imunizações, afirma que a antecipação da vacinação, do dia 30 para o dia 18, só foi possível porque os lotes da vacina enviados pelo Ministério da Saúde chegaram mais cedo. No dia 30, será realizado o dia D de mobilização nacional.

No combate à doença, a Bahia contará com 25 mil trabalhadores do SUS e voluntários. Serão utilizados 4.500 veículos e 3.600 serviços de saúde e postos de vacinação estarão vacinando os grupos prioritários.

“A nossa meta, determinada pelo Ministério da Saúde, é vacinar pelo menos 80% de cada grupo prioritário, num total de 2.602.346 pessoas”, explica Saavedra. Em 2015, 81% da população estimada foi vacinada e 286 municípios alcançaram o percentual preconizado de imunizar 80% de sua população alvo.

Sesab ainda pede cuidados à população para prevenir a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro, com lenço descartável; manter os ambientes ventilados; evitar aglomerações e ambientes fechados.

*A Tarde

São Paulo registra 534 casos de vírus H1N1 e 70 mortes


Somente neste ano, foram registradas 70 mortes relacionadas ao vírus H1N1, de acordo com balanço divulgado  na última sexta-feira (8), pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, dentre os 534 casos registrados até o último dia 5 de abril.

Ainda de acordo com o órgão, foram notificados, no total, 667 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado, com 75 mortes. Em 2015, foram 342 casos de SRAG em São Paulo. A capital paulista já registrou 17 mortes por gripe A (vírus H1N1) em 2016 e pelo menos 201 pessoas infectadas. Os dados mostram o avanço da doença neste ano, já que nos primeiros três meses de 2015, a cidade teve apenas um caso da doença e nenhuma morte registrada.

Órgão amplia exigência para vacina antidengue


O Comitê Técnico Assessor em Imunização – formado por especialistas recrutados pelo Ministério da Saúde – recomendou a realização de um novo estudo fase 4, desta vez com um grupo maior de voluntários, antes de o governo decidir sobre a incorporação da vacina contra a dengue produzida pela farmacêutica Sanofi Pasteur na rede pública. Dedicado a avaliar a necessidade e a segurança da adoção de vacinas, o grupo propôs a realização de uma nova pesquisa, agora com 100 mil pessoas.

A vacina da Sanofi Pasteur é a primeira validada para uso no Brasil. Ela foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro. Questionada sobre a proposta do comitê, a Sanofi Pasteur afirmou não ter sido oficialmente comunicada. A farmacêutica ainda informou, por meio de nota, que já foram feitos estudos clínicos em 15 países com 40 mil pessoas.

A sugestão está sob a avaliação do ministério, também desde dezembro. “Dengue é uma doença complexa, há uma série de questões que precisam ser avaliadas antes de colocar uma vacina como essa no Programa Nacional de Imunização”, afirmou o coordenador do Programa Nacional de Dengue, Giovanini Coelho.

São quatro os subtipos de vírus da dengue. Quando uma pessoa é infectada por uma das variações e se contamina em outro momento por outro subtipo, há um risco maior de haver agravamento da doença. “Estudos feitos até agora mostraram segurança, mas o grupo de especialistas acha necessário avaliar com mais cuidado, em um grupo maior de pessoas”, disse o coordenador.

Coelho afirmou também que uma eventual exigência de mais uma fase de pesquisa da vacina contra a dengue não impediria o uso do produto em clínicas particulares. “Essa etapa seria necessária apenas para avaliar se o produto seria ou não incorporado ao SUS (Sistema Único de Saúde)”, disse. Para a comercialização ter início no País, no entanto, é preciso que seja fixado o preço, tarefa ainda em avaliação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.

Custo

A vacina da Sanofi Pasteur é indicada para proteção contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 da dengue na população com idade entre 9 e 45 anos. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, já afirmou considerar difícil a adoção do produto no SUS, em razão de seu alto preço e pelo fato de ela não ser indicada para populações consideradas mais vulneráveis – crianças e idosos.

A vacina deve ser aplicada em três doses, ao longo de um ano. Calcula-se que cada dose custará em média ¤ 20. Castro vem dizendo que, para a população de 200 milhões de habitantes, o valor é inviável.

Outra esperança do governo é o imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantã, de São Paulo, em parceria com o NIH (instituto americano de saúde, na sigla em inglês). A última etapa da pesquisa teve início em fevereiro deste ano. Nesta fase serão imunizados 17 mil voluntários.

A vacina é considerada promissora, mas especialistas já afirmaram que os trabalhos não podem ser concluídos rapidamente. Uma das barreiras está no fato de, neste ano, circular no País predominantemente o subtipo 1 do vírus. Isso tornaria mais difícil, por exemplo, avaliar o efeito protetor do produto nos casos de contaminação provocadas pelos outros subtipos. O ideal, afirmam, seria que testes fossem feitos com a circulação dos quatro sorotipos.

*Estadão Conteúdo

Gestantes devem redobrar cuidados contra H1N1


Conhecida popularmente também como gripe suína, é de extrema importância que as grávidas se vacinem contra o vírus, pois são um dos grupos de risco e é preciso evitar problemas de saúde para ela e para o bebê. Entre os sintomas, que são bem parecidos com a gripe comum, estão febre superior a 38ºC, dores de cabeça, coriza, cansaço, arrepios, diarreia, dores musculares e nas articulações e tosse.

As gestantes são consideradas um grupo de alto risco para infecção, pois durante a gravidez a imunidade da mulher à algumas infeções diminui com o objetivo de não deixar o corpo rejeitar o bebê. “Os perigos mais graves relacionados com a doença podem incluir trabalho de parto prematuro e pneumonia. Além disso, a ameaça é ainda maior para aquelas que sofrem de problemas respiratórios prévios à gestação, como asma e bronquite, porque o sistema respiratório já está debilitado”, alerta a ginecologista e obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler.

As formas de transmissão podem ocorrer por meio das gotinhas de saliva que são expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O contágio pelo contato de mãos ou objetos contaminados também implicam em uma rápida via de transmissão do vírus.

Por isso, as futuras mamães devem estar atentas à alguns cuidados especiais. “O governo brasileiro tem fornecido gratuitamente nos postos de saúde a vacina contra o vírus influenza A H1N1 para garantir a proteção de todas as gestantes. Entretanto, outras atitudes como lavar as mãos frequentemente, evitar locais com aglomeração de pessoas, evitar mexer nos olhos, boca e nariz com as mãos e não compartilhar objetos pessoais como copos e talheres também ajudam a evitar a contaminação”, finaliza a especialista. Informações do Notícias ao Minuto.

Cresce número de casos de microcefalia na Bahia, diz Sesab


Depois de uma queda por conta de uma mudança no critério de definição de microcefalia, a Bahia voltou a registrar crescimento nos diagnósticos da doença. Conforme boletim divulgado nesta terça, 5, pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), foram registrados 563 casos em 128 municípios baianos. Na semana passada, foram 550 notificações.

Do total de casos registrados até o momento, 232 foram investigados com a realização de exames, sendo que 171 foram confirmados. Até agora, 28 crianças morreram em decorrência da microcefalia na Bahia.

Neste mês, o Ministério da Saúde mudou o critério de notificação de bebês com microcefalia: o perímetro cefálico deve ser igual ou menor que 31,9 cm para meninos e 31,5 cm para meninas. Antes, o parâmetro era de 32 cm.

Estudo: Microcefalia é causada por vírus mutante do zika


O zika é resultado de uma mutação, um novo tipo de vírus. Ele interrompe a embriogênese, o processo em que as células tronco do embrião se transformam em diversos tipos de células do corpo. De acordo com a reportagem exibida no fantástico, a infecção impede que as células tronco virem neurônios.

Sem a multiplicação dos neurônios o cérebro do feto não cresce. O resultado disso é a microcefalia. A pesquisa realizada no Brasil, aponta que a mutação ainda não está completamente explicada, mas é suposto que tenha sido transmitido entre humanos, mosquitos e macacos há milhares de anos. Segundo pesquisadores entrevistados, é possível que o Rio de Janeiro ultrapasse o número de casos de Pernambuco até o final do ano.

Ministério da Saúde começa a enviar vacina contra gripe aos estados


O Ministério da Saúde começa a enviar hoje (1º) aos estados a vacina contra a gripe. A entrega das doses aos municípios, segundo a pasta, é de responsabilidade dos governos estaduais. A campanha nacional de vacinação está prevista para ocorrer de 30 de abril a 20 de maio, mas alguns estados optaram por antecipar o início da imunização em razão de surtos de influenza A (H1N1), conhecida como gripe A.

De acordo com o ministério, nas três primeiras remessas da vacina, a serem enviadas até o dia 15 de abril, os estados vão receber 25,6 milhões de doses, o que corresponde a 48% do total de lotes a serem encaminhados para toda a campanha deste ano. Do montante, 5,7 milhões serão entregues ao estado de São Paulo, onde já foram registradas cerca de 40 mortes atribuídas ao vírus H1N1.

“A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo, observando a reserva adequada do produto para a campanha nacional. O cronograma de distribuição aos estados é elaborado de acordo com a entrega da vacina pelo laboratório produtor. As vacinas serão enviadas em seis remessas”, informou o ministério.

A pasta reforçou que, além da imunização, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por gripe. As ações de maior destaque incluem lavar sempre as mãos; evitar locais com aglomeração de pessoas (que facilitam a transmissão de doenças respiratórias); cobrir a boca com o braço ao tossir ou espirrar; utilizar álcool em gel nas mãos; e, caso julgue necessário, usar máscara de proteção.

“A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza tem como objetivo reduzir as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus na população alvo da campanha, como gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, as quais têm mais risco de adoecer”, destacou o ministério.

Medicamentos podem ser reajustados em até 12,5% a partir de hoje (01)


A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos em resolução publicada hoje (1º) no Diário Oficial da União determinou que os preços dos remédios poderá subir até 12,5% a partir desta sexta-feira (01). A medida atinge mais de 9 mil medicamentos em todo o país.

De acordo com a resolução, o reajuste nos preços dos remédios teve por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 9 de março de 2016, que acumula variação de 10,36% entre março de 2015 e fevereiro de 2016.

As farmácias e drogarias deverão manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizadas, informa a resolução.

Mortes por H1N1 já chegam a 46; saiba como se prevenir


Nas últimas semanas o alerta acerca dos perigos da H1N1 aumentou. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a doença causou 45 mortes nos primeiros três meses de 2016. O surto aconteceu dois meses antes do previsto e a quantidade de infectados já supera 2015. Nesta quinta-feira (31), foi confirmada a primeira vítima no Estado do Rio de Janeiro. Visando a prevenção, as autoridades indicam a vacinação e cuidados essenciais.

A prevenção é o primeiro e o mais importante passo para evitar o H1N1 e a melhor forma de se prevenir ainda é tomar a vacina indicada para o vírus. Além disso, é importante ter uma dieta saudável, deixar os ambientes arejados, incluir o álcool em gel no cotidiano, usar lenço descartável para espirrar ou tossir e não sair de casa se estiver doente.

Vale lembrar que a vacinação na rede pública começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio e é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. Na rede privada, ela já está disponível.

Quem já foi infectado pelo vírus deve procurar um médico e ficar atento às recomendações. Repouso e uma boa hidratação são as mais importantes. Os sintomas mais incômodos podem ser sanados com o uso de analgésicos prescritos pelo profissional de saúde.

Sobre o H1N1
O H1N1 é um vírus da gripe do tipo A que circula entre humanos. Em geral, os vírus A estão associados a epidemias e é bem difícil diferenciar a gripe causada pelo H1N1 de outra gripe. Os sintomas são bem semelhantes. Entre eles estão febre alta e persistente, dores no corpo e fadiga. A preocupação maior é  que a ‘gripe suína’, como é vulgarmente conhecida, causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave, que tem levado as pessoas a óbito. Os sintomas são: falta de ar, desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória e queda de pressão.

*Correio