Conquista: Descarte irregular de lixo e entulho afeta moradores da Rua Tupinambás


O local virou depósito de sofás, televisores quebrados, lixo doméstico, pneus, materiais recicláveis e animais mortos.

Mais uma vez por meio deste espaço democrático e de ajuda à comunidade de forma de denuncia e abandono por parte dos órgãos públicos responsáveis por nossa cidade, viemos ser a voz do povo e do oprimido e desassistido, mais uma vez denunciamos o descarte irregular de lixo e entulho que outra está prejudicando moradores que residem próximos à Rua Tupinambás, Rua A e Avenida Mongóio, no bairro Patagônia, uma vez que a sujeira passou a fazer parte do local, por onde transitam centenas de pessoas todos os dias. O lixo acumulado está provocando mau cheiro na região, além da área estar propícia para a proliferação de bichos e criadouros do mosquito transmissor da dengue, pois há água parada em objetos. Os moradores contam que reclamações já foram feitas para a Prefeitura, reivindicando uma limpeza do local e até mesmo o asfaltamento da localidade, mas nada foi resolvido.

Entre toda a sujeira acumulada, há sofás, televisores quebrados, lixo doméstico, galhos de árvore, entulho, pneus, materiais recicláveis e animais mortos. O pintor Jaderson Rodrigues, 32 anos, reside ali há aproximadamente 25 anos e conta que o local sempre foi assim. Teve uma época que estava melhor por ter um fiscal no local, más depois o mesmo foi retirado e tudo virou um caos. Ele diz que já viu até empresas descartando entulho no trecho. Jaderson conta que em épocas de chuva é ainda mais preocupante por causa da dengue. “Algumas crianças vêm procurar coisas aqui. É um perigo”, ressalta.

A Secretaria de Serviços Públicos disponibiliza alguns pontos de coleta ou até mesmo autoriza lugares apropriados para o descarte de entulhos na cidade, porém os carroceiros fazem questão de realizar o descarte nesta localidade, incluindo o acima citado, onde o descarte irregular de lixo e entulho ocorre mesmo isso sendo uma prática proibida e passível de multa (Lei Municipal).

Os moradores ainda contam que a ultima vez que a rua teve uma assistência e manutenção foi na gestão anterior, pois nesta gestão nós moradores estamos jogados as traças, esquecidos e de forma desmerecida com o nosso sonho do asfalto.

Sabemos que nós cidadãos devemos evitar jogar lixo em local inadequado, já que essa atitude além de incorrer em custo alto para a Prefeitura coloca em risco a saúde pública e a da própria família de quem faz o descarte irregular. Enquanto não houver uma fiscalização e punições mais intensa e rigorosa para esses carroceiros este e outros lugares sofrerão com essas inconsequências e irresponsabilidades, carroceiros esses agressivos e violentos que partem pra cima de nós moradores quando os reclamamos e pedimos educadamente e muitas vezes até implorando para não realizar o descarte neste local, e como todos podem ver de nada funciona ou adianta.

Não estamos contra os carroceiros e seu meio de sobrevivência, não estamos contra a prefeitura municipal, más imploramos que providencias sejam tomadas, que a limpeza seja feita no local, más que a rua possa ter o mesmo beneficio que os outros bairros que receberam o asfalto, nestas ruas temos igrejas, residências e empresas, então também somos merecedores do beneficio do asfalto, complementa o morador.

Por:  Manoel Gusmão da Silveira

     

China afirma que vacina contra Covid-19 pode estar disponível à população em novembro


A vacina contra a Covid-19 desenvolvida na China pode estar pronta para aplicação em larga escala a partir de novembro, afirmou uma autoridade do governo à imprensa estatal, enquanto se intensifica a corrida mundial para alcançar a fase final de testes clínicos.

Os cientistas chineses estão muito otimistas com os avanços – as empresas Sinovac Biotech e Sinopharm inclusive exibiram durante este mês as vacinas “candidatas” em um evento comercial em Pequim.

Representantes das empresas afirmaram à AFP que esperam a aprovação das vacinas após os testes da fase 3, até o fim do ano.

Na segunda-feira à noite, a principal especialista em biossegurança do Centro Chinês para o Controle de Doenças afirmou ao canal estatal CCTV que uma vacina estaria disponível ao público em geral “por volta de novembro ou dezembro”.

Wu Guizhen não explicou sobre qual vacina fazia referência, apenas que “de acordo com os resultados clínicos da fase 3, o atual progresso é muito rápido”.

A especialista afirmou que foi vacinada em abril e que sentiu-se bem durante os últimos meses, sem especificar a vacina inoculada em seu corpo.

Atualmente há nove vacinas candidatas que estão sendo testadas em humanos em fase avançadas, mas recentemente algumas enfrentaram obstáculos: o grupo farmacêutico AstraZeneca e a Universidade de Oxford interromperam circunstancialmente os testes clínicos na semana passada, depois que uma voluntária apresentou um efeito colateral inexplicável.

Algumas vacinas candidatas chinesas foram oferecidas a trabalhadores essenciais no âmbito de um programa de emergência.

Um porta-voz da empresa Sinovac indicou à AFP no início do mês que dezenas de milhares de pessoas foram vacinadas de maneira voluntária, incluindo 90% de seus funcionários e parentes, neste caso entre 2.000 e 3.000 pessoas.

Em junho, o Exército chinês aprovou uma vacina para o uso em seus soldados, que foi desenvolvida por sua unidade de pesquisas e uma empresa de biotecnologia.

Atarde

Idoso de 70 anos morre após passar mal durante relação sexual em pousada


Um idoso de 70 anos morreu durante a relação sexual com uma mulher de 34 anos, na pousada do Tana, localizada na feira livre, em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, na tarde deste sábado (12).

A Polícia Militar foi acionada por funcionário do estabelecimento após a companheira do idoso relatar o mal-estar do namorado.

Segundo os policiais, ao chegarem ao quarto da pousada eles constaram que o idoso estava sem os sinais vitais. A namorada, que preferiu não ser identificada, relatou a forma como o companheiro morreu, contudo não soube informar se ele fez uso de algum medicamento. Ela permaneceu no local até a chegada do carro do Departamento de Polícia Técnica para remoção do corpo.

Os trabalhadores e consumidores da feira livre se aglomeraram em frente à pousada durante a perícia do local.

A causa da morte será investigada por delegacia de Santo Antônio de Jesus.

Bocão

Governo russo confirma acordo para fornecer 50 milhões de doses de vacina à Bahia


O governo da Rússia anunciou nesta quinta-feira (10) que fechou um acordo com o governo da Bahia para fornecer ao estado 50 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pelo país. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas.

Segundo o comunicado do governo russo, o acordo prevê que a Bahia será responsável por fornecer a Sputnik V, como foi batizado o imunizante, para todo o país. Na quarta (9), Vilas-Boas já havia adiantado que a Bahiafarma ficaria responsável pela comercialização da vacina a nível nacional.

A ideia é de que 500 pessoas sejam testadas inicialmente no estado. A expectativa do governo baiano é poder iniciar os estudos clínicos já no próximo mês. Caso os resultados sejam satisfatórios, a Bahia avançará para a próxima fase do acordo, que é o recebimento das 50 milhões de doses.

A previsão é de que as remessas da Sputnik V para a Bahia comecem em novembro, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais órgãos responsáveis para uso da substância.

A Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina anticoronavírus no mundo e liberá-la para aplicação na população.

Recentemente, um estudo da revista britânica The Lancet mostrou que a Sputnik V criou resposta imunológica satisfatória e desenvolveu poucas reações adversas nas pessoas testadas.

Bahia Noticias

Bahia mantém queda em novos casos da Covid-19; taxa de crescimento é 0,4%


Nas últimas 24h a Bahia registrou 1.048 novos casos da Covid-19. De acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) neste domingo (6), a taxa de crescimento da doença caiu para 0,4%. Este é o terceiro dia consecutivo de queda no quantitativo de novos casos. Desde o início da pandemia já foram confirmadas  271.255 infecções. Destas, 256.692 já são considerados recuperados e 8.875 encontram-se ativos.

Já o número de óbitos contabilizados pelo boletim diários é de 31. O total acumulado no estado desde o início da pandemia é de 5.658.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (29,42%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.041,01), Almadina (5.893,12), Itabuna (5.181,90), Dário Meira (4.957,98), Salinas da Margarida (4.761,60).

Decreto que proíbe aglomerações vale também para atividades eleitorais, reclama Rui


Em transmissão ao vivo realizada através das redes sociais, o governador Rui Costa (PT) criticou as aglomerações de pessoas em atos políticos no estado e afirmou que o decreto que estadual vale também para as atividades políticas e eleitorais.

“Conversei com o prefeito de Salvador [ACM Neto] nesta semana. Vou conversar com a UPB e vou procurar a Justiça Eleitoral, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, para conversar e pactuar procedimentos para a eleição” disse o governador.

“Quem regula o modus operandi da eleição é a Justiça Eleitoral, mas, em função da pandemia, nós precisamos conversar, porque o decreto de aglomeração vale para todas as atividades, inclusive para atividades eleitorais. Vou procurar, para alinhar um normativo. Mas o decreto continua valendo, de proibição das aglomerações”, afirmou Rui.

Nas últimas semanas, imagens de atos de pré-campanha eleitoral têm circulado nas redes sociais, mostrando aglomerações de pessoas em plena pandemia da Covid-19. O Bahia Notícias ouviu um especialista, que afirmou que o pré-candidato que faz isso pode estar cometendo um crime.

BN

Governo anuncia programa Casa Verde e Amarela, substituto do Minha Casa Minha Vida, com foco no Nordeste


 O programa seria anunciado como parte do Pró-Brasil, o megapacote de medidas sociais do governo, que seria lançado nesta terça-feira e reuniria o Casa Verde e Amarela, medidas de emprego e o Renda Brasil (que vai substituir o Bolsa Família). Mas indefinições, sobretudo no valor do benefício que dará continuidade ao auxílio emergencial e substituirá o Bolsa Família, impediram o anúncio conjunto.

Segundo Marinho, o Casa Verde e Amarela deve atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024.

A expansão do programa foi anunciada mesmo diante de relatos de escassez de recursos para o crédito habitacional de baixa renda e considerando as restrições orçamentárias do governo, com o aumento dos gastos públicos durante a pandemia.

Marinho disse que uma mudança na remuneração da Caixa permitirá a ampliação dos financiamentos no novo programa.

Hoje, a Caixa recebe os recursos para financiar as moradias e a remuneração pela prestação de serviço do FGTS de uma única vez. Com o novo programa, ao longo dos próximos quatro anos, o banco estatal vai ter uma redução gradual dessa remuneração, o que permitirá, segundo Marinho, financiar as novas moradias sem a utilização de recursos da União.

“A redução da remuneração do agente pagador [Caixa] vai permitir que mais 350 mil unidades sejam construídas. O subsídio do FGTS vai diminuir de R$ 9 bilhões para R$ 7,5 bilhões nesse período. Vai ter uma diminuição no custo da operação”, disse Marinho.

O ministro afirmou que a expectativa com a mudança é gerar dois milhões de empregos indiretos, além de R$ 11 bilhões em arrecadação.

O presidente Jair Bolsonaro fez um breve discurso e disse que, após assinar a MP, “a bola agora está com o parlamento, com Ricardo Barros (PP-PR) e Eduardo Gomes (MDB-TO)”, líderes do governo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, respectivamente. As MPs têm caráter de lei, por isso passam a vigorar no momento em que são assinadas, mas podem perder a eficácia se não forem aprovadas pelo Congresso.

“Depois das palavras do Rogério Marinho, eu tenho pouco a acrescentar, apenas cumprimentar os ministros que trabalham incansavelmente nessa questão, bem como o nosso Parlamento, que agora recebe essa Medida Provisoria e a aprovará com toda certeza e, se for o caso, fará aperfeiçoamentos”, disse o presidente.

Bolsonaro fez questão de encerrar a fala com um cumprimento especial ao presidente da Caixa Econômica Federal. “Nosso ‘PG 2’, que é o Pedro Guimarães, presidente da Caixa, que não mede esforços para atender a nossa sociedade”. Guimarães tem sido apontado como um possível substituto de Paulo Guedes, sempre que surgem rumores sobre a possível saída do ministro da Economia.

Guimarães, que também estava na cerimônia, manifestou seu apoio às iniciativas sociais do presidente Jair Bolsonaro e elogiou o novo programa. “Vamos melhorar algo que já existe. Não precisamos reinventar a roda. O que faremos é melhorar a eficiência de coisas que já funcionam”, afirmou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou do evento no Palácio do Planalto.

Atenção ao Norte e Nordeste

O economista Sergio Vale, da MB Associados, avalia que o governo está empacotando vários programas sociais depois de perceber os efeitos positivos que o auxílio emergencial trouxe em meio à pandemia, com reflexos na popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que atingiu seu maior patamar nas últimas semanas.

“O governo está concentrando esforços em medidas para ganhar popularidade. São programas vistosos, com novos nomes, para que Bolsonaro deixe sua marca no país”, diz Vale.

O economista diz que as medidas atacam pontos importantes, mas pondera que vão gerar mais gastos. “A preocupação é como ficará a situação fiscal lá na frente. O risco de não conseguir reduzir os valores é grande e o mercado vai reagir a isso colocando pressão na curva de juros para cima, depreciando a taxa de câmbio, entre outros”, diz Vale.

Ainda que o foco no Norte e Nordeste do país esteja ligado ao interesse do governo em se aproximar da região que historicamente foi um reduto petista, especialistas em mercado imobiliário já avaliavam que o programa Minha Casa Minha Vida vinha enfrentando problemas e precisava de uma atenção especial sobretudo nesses estados.

“Certamente, existe um movimento político envolvido nas ações, mas o MCMV se desenvolveu muito menos nessas no Norte e no Nordeste porque a renda da população é mais baixa. Ao reduzir os juros, famílias que ganham menos passam a ser incluídas e é possível ampliar a atuação do programa por lá”, afirma Bruno Sindona, fundador da Sindona Incorporadora.

Faixas passam a ser chamadas de grupos

O Casa Verde e Amarela alterou o conceito de faixas de renda, presentes no Minha Casa Minha Vida, para grupos. Assim, com o novo programa a divisão de beneficiários fica assim*:

Grupo 1: famílias com renda mensal de até R$ 2 mil;

Grupo 2: famílias com renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 4 mil;

Grupo 3: famílias com renda  mensal entre R$ 4 mil e R$ 7 mil.

Até então, as famílias eram separadas em quatro faixas: 1 (até R$ 1,8 mil); 1,5 (entre R$ 1,8 mil e R$ 2,6 mil); 2 (entre R$ 2,6 mil e R$ 4 mil) e 3 (entre R$ 4 mil e R$ 7 mil).

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As novas taxas praticadas em cada grupo e região, portanto, ficam assim:

Beneficiários Taxas dos financiamentos
Grupo 1 (Norte e Nordeste) a partir de 4,25% ao ano
Grupo 1 (Sul, Sudeste, Centro-Oeste) a partir de 4,5% ao ano
Grupo 2(Norte e Nordeste) a partir de 4,75% ao ano
Grupo 2 (Sul, Sudeste, Centro-Oeste) a partir de 5% ao ano
Grupo 3 (todo país) a partir de 7,66% ao ano

Outra mudança anunciada é que os mutuários da extinta Faixa 1, que agora estão no Grupo 1, poderão renegociar a dívida com a Caixa Econômica Federal – o que hoje não é permitido.

“A inadimplência está beirando cerca de 40% nessa faixa. A lei não permite a renegociação, então, hoje, poderíamos tomar quase 500 mil residências de famílias que não conseguem arcar com os custos. Isso acaba hoje”, disse Marinho.

Sindona avalia que a renegociação das dívidas na Faixa 1 era mais do que necessária para evitar que os mutuários tivessem o imóvel retomado. Nessa faixa, o governo financia até 90% do imóvel, o número máximo de prestações é de 120, com valor máximo de R$ 270.

“Com o dinheiro do Tesouro, moradias foram cedidas para famílias, que pagavam valores praticamente simbólicos. Mas com o tempo, mesmo o valor baixo gerou inadimplência. As pessoas foram deixando de pagar R$ 100 por mês e as dificuldades causadas pela pandemia aprofundaram o problema”, afirmou o CEO.

Regularização fundiária

O novo programa prevê ainda medidas voltadas à regularização fundiária urbana, para formalizar moradias de famílias em situação de vulnerabilidade. O objetivo é regularizar cerca de 130 mil imóveis no primeiro ano de programa.

“Isso significa dar uma matrícula e escritura da casa para as famílias do programa. É factível. Com a regularização, a prefeitura ou o agente privado que vai fazer a regularização vai levar água, esgoto, luz e pavimentação para essas áreas”, diz Sindona.

Para arcar com os custos da medida, Marinho disse que o governo vai usar recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, que é financiado por bancos privados.

“Conversamos com a Febraban [Federação Brasileira de Bancos] e vimos que o Fundo de Desenvolvimento Social há mais de 15 anos não era movimentado, com recursos empoçados de mais de 30 bancos brasileiros, que passam dos R$ 500 milhões. E esse valor vai iniciar o financiamento deste programa”, disse Marinho.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, que estava presente na cerimônia, confirmou o apoio dos bancos à iniciativa e a doação dos recursos.

*Texto atualizado às 17h do dia 25/08/2020. Na cerimônia de anúncio, o ministro Rogério Marinho não tinha mencionado que o programa Casa Verde e Amarela incluiria também mudanças nas faixas de renda do Minha Casa Minha Vida. A substituição das faixas por grupos foi divulgada posteriormente pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.

 Infomoney

Governo Bolsonaro cria ranking vinculando mortes pela Covid a governadores adversários


Documento elaborado pela Secretaria de Governo da Presidência da República tenta relacionar o número de casos e mortes pela Covid-19 a governadores e prefeitos adversários do governo Bolsonaro.

Enquanto o país ultrapassa os mais de 100 mil óbitos em decorrência da Covid-19, o governo Jair Bolsonaro, sem ministro da Saúde, prepara uma lista para relacionar governadores e prefeitos com as regiões com maiores índices da doença.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, o nome do aliado Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, foi omitido.

No entanto, o documento que O Globo teve acesso mostra que há um “top 5” de locais com mais “novos casos” e “novos óbitos”. Ao lado dos indicadores, vem o nome dos cinco chefes do Executivo estadual respectivos, começando por João Doria, governador de São Paulo e adversário político de Bolsonaro.

O documento foi elaborado pela Secretaria de Governo (Segov) da Presidência da República usando dados do Ministério da Saúde justamento do último sábado, dia em que o Brasil ultrapassou os 100 mil mortos pela Covid-19.

João Doria, Rui Costa, Wilson Witzel, Flávio Dino, Paulo Câmara e Jair Bolsonaro (Foto: SECOM | Reuters)

Casos ativos de Covid na Bahia crescem após cinco dias de queda


O número de casos ativos da Covid-19 na Bahia voltou a crescer nesta terça (4) e quarta-feira (5) após cinco dias de queda. O boletim desta quarta traz a informação de que 13.163 pessoas seguem doentes no estado.

 

O número baixou da casa dos 20 mil em 18 de julho, desde então tem se mantido entre 12 mil e 14 mil. No último mês o menor patamar foi registrado em 21 de julho, quando o estado registrava 11.704 casos ativos da Covid-19. 

O total de infectados na Bahia desde o início da pandemia é de 179.737 e os mortos pela infecção do coronavírus são 3.736. Até o dia anterior eram 175.389 casos confirmados e 3.678 óbitos.

Quanto aos recuperados, são 162.838 de acordo com a Secretaria da Saúde.

Os casos confirmados ocorreram em 410 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (33,67%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Almadina (3.971,45%), Dário Meira (3.912,23%), Gandu (3.647,81%), Itajuípe (3.543,02%) e Ipiaú (3.287,34%).

Governo Federal quer privatizar presídio e presos trabalhando para pagar custos


O Governo Federal tem intenção de privatizar os presídios brasileiros, colocando presos para trabalharem e utilizar parte do salário para pagar os custos da prisão. De acordo com informações do Gazeta Brasil, o anúncio foi feito pela secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PP) do Ministério da Economia, Martha Seillier.

Apenas um modelo de presídio já opera no Brasil com a iniciativa privada, desde a construção até a administração, localizado em Ribeirão das Neves (MG). Segundo o veículo, o governo bolsonaro trabalha para executar dois novos empreendimentos, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que devem servir de modelo para estender a ideia ao restante do país.

Leia abaixo a declaração de Seillier ao UOL:

“Hoje é o pior dos mundos, e o modelo de parceria público privada (PPP) pode ajudar a inverter esse cenário (…). Já estamos com os dois pilotos em estruturação e na etapa de estudo de viabilidade para saber como será o ressarcimento do investidor privado ao longo dos 35 anos (…). Acreditamos que o leilão possa acontecer no ano que vem (…) Já estamos com os dois pilotos em estruturação e na etapa de estudo de viabilidade para saber como será o ressarcimento do investidor privado ao longo dos 35 anos”.

O trabalho é uma opção, mas o presidiário tem dois grandes incentivos para optar pelo trabalho. O primeiro é que reduz a pena. A cada três dias trabalhados é um dia a menos na prisão.

O segundo é que ele recebe uma remuneração, que não pode ser menor que um salário mínimo. Com parte desse dinheiro, ele vai ajudar a manter o sistema, pagando por hospedagem e alimentação, por exemplo.

A lógica é esse investidor privado desenhar a infraestrutura do presídio pensando em acoplar indústrias a esse empreendimento. Essas indústrias poderiam ficar ali pelo tempo do contrato do presídio, que hoje pela lei do PPP está restrito a 35 anos, mas é mais do que suficiente para amortizar (o investimento).

A gente quer atingir a outra categoria de presos, que está em regime fechado, que tem baixíssimo acesso ao sistema laboral dentro do nosso sistema, assim como oportunidade de estudo”.

“Eles fizeram contratos de cinco anos. Fabricam móveis, brinquedos, bancos de couro, vestidos de festa. É a economia aliada à transformação social.

Ao longo do tempo e da modelagem, percebemos que dá para fazer uma política pública que gere renda, oportunidade e diminua o custo para o Estado”.