Em sessão sobre a Educação, Líder do PSL diz que “a Bahia é um lixo” e chama estudantes de “maconheiros”


Decreto de Bolsonaro libera compra de fuzil por qualquer cidadão


O decreto que regulamenta e facilita o porte e a posse de armas no país, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 7 de maio, vai permitir que qualquer cidadão compre um fuzil. Segundo o Jornal Nacional, da TV Globo, a compra passaria a ser possível a partir da nova classificação estabelecida no texto.

No documento, se aumenta em até quatro vezes o valor do poder de fogo de armas que podem ser adquiridas por civis. Desta forma, a nova classificação inclui o fuzil T4 – arma usada por forças táticas militares e produzida no Brasil pela Taurus.

Ao Jornal Nacional, a Taurus confirmou que só espera a regulamentação do decreto para vender o T4 para civis. A empresa diz que já tem uma fila de 2 mil pessoas querendo comprar o armamento na versão semiautomática.

Procurado por GaúchaZH, o governo nega e diz que a informação “não procede”. Segundo a Casa Civil, o fuzil T4 “é de uso restrito e, por isso, o cidadão comum não consegue adquiri-la”.

Decreto polêmico

No dia 9 de maio, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para que o presidente explique o decreto que flexibiliza o porte de armas no país. O mesmo prazo foi dado ao Ministério da Justiça e Segurança, cujo titular é Sergio Moro, para que também dê suas justificativas para o ato. O prazo dado pela ministra termina nesta quarta-feira (22).

Violência assusta e das 18 pessoas mortas no final de semana, 6 eram adolescentes entre 12 a 17 anos


De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no último final de semana foram registrados em Salvador e Região Metropolitana, 18 mortes homicídios. O número superou o registro da semana passada. No entanto, o assustador registro da violência contabilizou 6 mortes de adolescentes.

Em Simões Filho, na RMS, um menor de 17 anos com as iniciais, L.H.S.da C, foi assassinado na tarde deste domingo (19), a tiros. O crime aconteceu por volta das 15h15, na localidade do Jardim Eldorado, KM 25, próximo ao Campo de Futebol da Rua Salvador.

Na Ilha de Itaparica, um crime ocorreu na madrugada deste domingo (19) na Rua da Mangueira, na localidade de Amoreira, por volta das 2h30. Policiais foram acionados, se dirigiram ao local, mas a vitima – identificadas como Walace Lima dos Santos, de 17 anos,

Na localidade de Portão, em Lauro de Freitas, RMS, duas das vítimas também eram adolescentes, um garoto de 15 anos e uma menor de 12.

Um garoto de apenas 14 anos foi assassinado com um tiro na cabeça, na manhã deste domingo (19/05), no bairro de Dom Avelar, em Salvador. O crime aconteceu por volta das 8h40, em frente à antiga garagem de ônibus Farol da Barra.

Em Dias d’Ávila, na RMS, o menor de iniciais L. DOS S. S, de 16 anos foi morto na rua principal de Biribeira.

Veja matéria Geral:

Uma chacina ocorrida em Portão, na cidade de Lauro de Freitas, chocou os moradores do bairro neste final de semana – dias 18 e 19. Além das cinco vítimas registradas no caso, outras treze pessoas foram mortas em dois dias em Salvador e na Região Metropolitana (RMS), conforme dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

A maioria dos crimes atingiu homens (16). As duas vítimas de sexo feminino morreram na chacina. As vítimas são Raimunda Jesus dos Santos, 35 anos; e a adolescente Raiane Freitas, 12. Ainda morreram no ataque Guilherme Gomes da Silva, 19; Rogério Oliveira da Silva, 36; e outro adolescente, identificado no boletim da polícia pelas iniciais P.F.S., 15 anos. Os suspeitos de executar a chacina foram mortos pela polícia. Os autos de resistência não integram a lista.

Um duplo homicídio foi registrado na Rua da Mangueira, na localidade das Amoreiras, na Ilha de Itaparica. Os irmãos Walace Lima dos Santos, 17; e Werley Lima dos Santos, 20; foram mortos na madrugada de domingo.

Em Salvador, os casos aconteceram nos bairros de Pau Miúdo (Orlando Roberto Nascimento, 27); Periperi (Luís Antônio de Jesus Costa, 34), Dom Avelar (J.G.F.S., 17 anos); Santo Inácio (Identidade ignorada) e Comércio ((Identidade ignorada). Nas cidades vizinhas, crimes letais também foram registrados em Dias D’Ávila, com cinco mortes no período, e Simões Filho (1).

Três foram as ocorrências tentadas contra a vida. Os crimes ainda não solucionados serão investigados pelas delegacias territoriais e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Governo federal propõe redução do subsídio do Minha Casa, Minha Vida


O governo federal quer reduzir sua parte num subsídio do programa de moradia popular Minha Casa Minha Vida (MCMV). Conforme o Uol, a proposta é cortar de 10% para 3% a participação do governo num subsídio chamado “desconto”, dentro do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Isso tiraria R$ 630 milhões de uma verba total de R$ 66 bilhões.

O FGTS conta com um funding (fonte de recursos disponíveis) de R$ 57 bilhões para financiamentos de imóveis para as faixas 1,5 (renda familiar de R$ 1.800 até R$ 2.600); 2 (de R$ 2.600 até R$ 4.000) e 3 (de R$ 7.000 a R$ 9.000). 2) O FGTS conta ainda com um montante de R$ 9 bilhões para subsídios, chamado “desconto”. Desses R$ 9 bilhões, o FGTS entra com 90%. Ou seja, com R$ 8,1 bilhões. O governo entra com 10%. Isto é, com R$ 900 milhões.

Com a proposta atual do governo, o FGTS entraria com 97%, subindo de R$ 8,1 bilhões para R$ 8,73 bilhões, e o governo com 3%, caindo de R$ 900 milhões para R$ 270 milhões. Ou seja, a diferença de parte do governo seria de R$ 630 milhões para menos, montante a ser absorvido pelo FGTS, mas sem alteração alguma dos R$ 57 bilhões para os financiamentos e dos R$ 9 bilhões para subsídios.

O impasse sobre isso tem causado interrupções e atrasos em construções de imóveis. A mudança ainda precisa de apoio dos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional e da aprovação do Conselho Curador do FGTS

Com informações do UOL 

Governo corre risco de ficar sem dinheiro para Bolsa Família


Sem um bom relacionamento no Congresso, o governo corre o risco de ficar sem dinheiro para pagar benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, a partir do segundo semestre. Parlamentares têm resistido em aprovar um crédito extra no valor de R$ 248,9 bilhões solicitado pela equipe econômica de Jair Bolsonaro, que pede urgência na liberação para não descumprir a chamada regra de ouro – que impede a emissão de dívida para o pagamento de despesas correntes.

Nem mesmo o apelo do ministro da Economia, Paulo Guedes, feito nesta semana em reunião na Câmara, surtiu efeito. Embora parlamentares reconheçam a necessidade de liberar os recursos, o assunto esbarra no descontentamento com a articulação do Planalto. Deputados e senadores ouvidos pelo Estadão/Broadcast condicionam a aprovação do projeto a um diálogo maior com o Executivo e cobram esclarecimentos sobre o tamanho do crédito solicitado pelo governo. A desconfiança é de que a equipe de Bolsonaro apresenta um quadro pior do que realmente é.

O projeto que libera os recursos foi encaminhado pelo governo ao Congresso em março e desde então está parado na Comissão Mista de Orçamento. O prazo para o colegiado analisar o pedido vai até novembro, mas o governo tem pressa e quer a votação do texto até o mês que vem. De acordo com Guedes, sem o crédito, os pagamentos de subsídios vão parar em junho, de benefícios assistenciais, em agosto, e do Bolsa Família, em setembro. Guedes declarou que o recurso também será usado para pagar a Previdência, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Plano Safra, temas sensíveis aos congressistas. “Estamos à beira de um abismo fiscal”, disse o ministro em reunião na terça-feira.

Segundo a consultoria Bites, especializada em análise de dados no universo digital, a busca pelo termo Bolsa Família aumentou nas 24 horas após as declarações do ministro. As perguntas mais frequentes eram “bolsa família vai acabar” e suas variações. Questionado sobre o risco de ficar sem dinheiro para pagar os beneficiários, o Ministério da Cidadania, responsável pelo programa, respondeu apenas que “o governo federal cumprirá seus compromissos”.

Relator do projeto, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) afirmou que pretende apresentar um parecer sobre o pedido apenas no mês que vem. “É necessária toda uma articulação política forte em cima. Eles (o governo) não estão fazendo articulação política”, disse.

Parlamentares também passaram a questionar o valor do crédito após o secretário adjunto do Tesouro Nacional, Otavio Ladeira, citar um cálculo conservador que aponta a necessidade de, no mínimo, R$ 146,7 bilhões para pagar as despesas.

“Na hora que chegarmos à conclusão de que há uma sedimentação de informações suficientes, colocaremos em votação”, disse o presidente da comissão, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Segundo o Tesouro, porém, os R$ 248,9 bilhões se referem às despesas previstas no projeto de lei orçamentária de 2019. Já o valor de R$ 146 bilhões é o que faltaria, segundo dados de hoje, para cumprir a regra de ouro. O valor é menor do que o calculado no ano passado porque hoje o governo pode contar com outros recursos que não estavam previstos, como o lucro do Banco Central de 2018. Ainda assim, o pagamento das despesas que somam R$ 248,9 bilhões dependem da aprovação do projeto para ser feito, já que não há autorização no orçamento deste ano.

A abertura de crédito sem autorização do Congresso foi um dos motivos que levou ao impeachment de Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado – Correio do Estado

Bolsonaro diz que manifestantes contra cortes na educação são idiotas úteis e massa de manobra


Ao chegar aos Estados Unidos nesta quarta-feira (15) Jair Bolsonaro afirmou que as manifestações que estão ocorrendo no país em defesa de recursos para a educação são feitas por “idiotas úteis”, classificados pelo presidente como “militantes” e “massa de manobra”.

Indagado sobre os protestos que acontecem nas capitais e grandes cidades do Brasil, o presidente disse que os alunos que estão nas ruas “não sabem nem a fórmula da água” e servem de instrumento político para “uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais”.

“É natural [que haja protesto], agora a maioria ali é militante. Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis, que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais no Brasil“, afirmou o presidente na porta do hotel onde está hospedado em Dallas.

Cercado de apoiadores, que gritavam “mito” enquanto concedia uma entrevista coletiva a jornalistas, Bolsonaro primeiro afirmou que não existe corte na educação para, em seguida, dizer que por causa da crise econômica e da arrecadação baixa foi preciso fazer o contingenciamento.

“Na verdade não existe corte, o que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente também, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem fez o orçamento e, se não tiver esse contingenciamento, simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal. Então não tem jeito, tem que contingenciar”, declarou.

Os protestos (acompanhe aqui o minuto a minuto dos atos) são uma resposta à decisão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que reduziu o orçamento das universidades federais e bloqueou bolsas de pesquisa.

O presidente disse ainda que não gostaria de fazer nenhum contigenciamento, em especial na educação, mas afirmou que o setor está “deixando muito a desejar”.

“Gostaria que nada fosse contigenciado, em especial na educação. A educação também está deixando muito a desejar no Brasil. Se você pega as provas, que acontecem de três em três anos, está cada vez mais ladeira abaixo. A garotada, com 15 anos de idade, na oitava série, 70% não sabe uma regra de três simples. Qual o futuro destas pessoas?”.

Na avaliação do presidente, a alta taxa de desemprego no país —cerca de 14 milhões de desempregados— vem da baixa qualificação dos trabalhadores. Bolsonaro afirmou que durante os governos do PT não havia preocupação com a educação.

Prefeito de Nova York

Há semanas em disputa via imprensa e redes sociais com o prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, Bolsonaro disse nesta quarta que “um chefe do Executivo  municipal” não pode organizar “uma ação contra uma autoridade que representa a oitava economia do mundo”.

“Não é isso o que pensa a maioria do povo americano, a maioria dos nova-iorquinos”, disse o presidente.

“Também amo Nova York, pretendo, se o prefeito deixar o poder, que vai deixar brevemente, conhecer essa cidade que sempre foi um sonho meu”. Blasio, assim como outros políticos e ativistas nos EUA, protestaram contra a viagem de Bolsonaro a Nova York, onde ele seria homenageado com o prêmio Pessoa do Ano, concedido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA.

Por conta das manifestações e críticas de Blasio, o presidente desistiu de ir a Nova York e o Itamaraty articulou às pressas uma viagem a Dallas, no Texas.

Na agenda oficial de Bolsonaro há somente um encontro com o ex-presidente dos EUA George W. Bush, previsto para durar quinze minutos no escritório do americano na tarde desta quarta, e um almoço com empresários na quinta, onde o brasileiro receberá a homanagem.

Bush foi contemporâneo do ex-presidente Lula na Presidência e tinha boa relação com o petista. O ex-presidente dos EUA é hoje no Partido Republicano um dos nomes mais críticos ao presidente Donald Trump, com quem Bolsonaro quer manter um alinhamento automático em diversas áreas do governo.

 Por: Pedro Ladeira/Folhapress

Lúcio Mauro morre aos 92 anos com problemas respiratórios


O ator e comediante Lúcio Mauro morreu, nesse sábado (11), aos 92 anos. A informação foi confirmada pelo filho dele, o também ator Lúcio Mauro Filho, que não divulgou informações sobre o sepultamento e o velório.

Foto: Divulgação / Globo

O pai estava internado na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, há cerca de dois meses. Com problemas respiratórios, ele não resistiu ao tratamento.

Natural do Belém, no Pará, Lúcio de Barros Barbalho deixou um total de cinco filho, quatro netos e a esposa Ray Luiza Araújo Barbalho.

CARREIRA

Na Globo desde 1966, o ator estreou no programa de humor TV0-TV1, segundo o G1. Ao longo da sua trajetória na emissora, ele criou e dirigiu o humorístico “Balança Mas não Cai” (1968) e participou de atrações, como “Alô Brasil, Aquele Abraço” (1969), “Chico City” (1973), “Os Trapalhões” (1989) e a “Escolinha do Professor Raimundo” em sua versão original de 1990.

Prefeitura de Lauro de Freitas decreta situação de emergência


A prefeita Moema Gramacho (PT) assinou, neste sábado (11), o decreto declarando situação de emergência para as áreas afetadas em Lauro de Freitas. A cidade está sofrendo desde a sexta-feira (10) com fortes chuvas, que acabaram causando grandes alagamentos e desabrigaram centenas de pessoas.

Alguns moradores em situação de risco foram retirados em barcos. “Com isso, será necessário receber apoio do Governo Estadual e Governo Federal para atender as necessidades da população, como cestas básicas, kits dormitório, materiais de limpeza e higiene, além do bolsa aluguel. Continuamos nas ruas acompanhando de perto e somando esforços para garantir a segurança dos munícipes”, avisou a prefeita em seu perfil no Instagram.

Bocão

Balanço geral: Chuva provoca alagamentos e desabamentos em Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho


A chuva que atingiu Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, provocou diversos transtornos nas cidades. Na madrugada deste sábado (11), até por volta das 8h da manhã, foram registradas 46 ocorrências. Destas, 30 foram por alagamento de imóveis, 10 desabamentos de terra, 1 desabamento de muro.

Ocorreram também 1 desabamento parcial de muro, 2 árvores caídas e 1 com ameaça de queda. Não há registro de feridos em nenhuma das ocorrências.

A Defesa Civil informou que em Salvador, a chuva se concentrou mais nos bairros de Jardim das Margaridas, São Cristóvão, Musssurunga e Itapuã.

Em Lauro de Freitas, também foram registrados diversos pontos de alagamento, desde à tarde da sexta-feira (10), quando a chuva começou. Um desses locais foi a Avenida Luiz Tarquínio, uma das principais do município. Além disso, a ponte sobre o Rio Ipitanga, na cidade, foi interditada, porque o nível da água subiu com a chuva.

Ainda segundo Informações sobre Lauro de Freitas, o superintendente Defesa Civil (Codesal), de Lauro de Freitas, Edenilton Félix, conhecido como Russo, declarou ao “BNews” que o município pode declarar situação de emergência em função da forte chuva que atinge a região desde sexta-feira (10). “A gestão municipal está avaliando os danos e fazendo a retirada das famílias de suas casas por meio de barcos. Vamos levar essas famílias para escolas para na próxima segunda-feira encaminhá-las para o aluguel”, declara.

Foram registrados 28mm de chuva até a manhã deste sábado (11). Mas, segundo Russo não há registro de vítimas até o momento. “Vamos nos reunir com a prefeita [Moema Gramacho] para avaliar os danos de decidir se vamos decretar ou não situação de emergência”.

Segundo ele, a Lagoa da Base é uma das regiões mais atingidas. A reportagem também recebeu um vídeo que mostra moradores sendo resgatados com barco na 2° Travessa Mario Ogando da Silva, em Portão.

Russo informa ainda que o situação de emergência se fará necessário para trazer recursos e ajudar na questão dos desabrigados, além de tudo o que venha favorecer a população.

Já na cidade de Simões Filho, a chuva que caiu vem causando transtornos para a população. Bairros da cidade apresentaram diversos pontos de alagamento, quedas de árvores e deslizamento de terras.

Na Rua dos Desabrigados, no Ponto de Parada, Avenida Paulo Souto, no Bairro Eucalipto e KM 30, por exemplo, ficaram intransitáveis, durante a madrugada e com diversos pontos de alagamentos.

Na Rua Teive Argolo, também no Ponto de Parada, diversas casas também foram alagadas. A mesma situação ocorreram em Góes Calmon, Oitizeiro, Simões Filho 1, Campo do Vasco que registraram inundações.

Segundo previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o tempo deve permanecer nublado com fortes pancadas de chuvas. A temperatura deverá variar entre 20ºC a 26º.

Mais de 2 milhões ainda não sacaram abono salarial ano-base 2017


A menos de dois meses para o fim do prazo, cerca de 2,34 milhões de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos não sacaram o abono salarial ano-base de 2017. A data final para o saque é dia 28 de junho.

Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o montante ainda não sacado soma R$ 1,53 bilhão. Os trabalhadores que não retiraram o benefício equivalem a 9,49% do total.

A maior parte dos benefícios não sacados está na Região Nordeste, onde 642.074 trabalhadores ainda não retiraram o abono. No entanto, o estado com o maior volume de esquecimentos é o Rio Grande do Sul, com 584,1 mil benefícios não retirados.

Tem direito ao abono salarial quem estava inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2017, recebendo até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados do trabalhador tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Os empregados da iniciativa privada sacam o abono do PIS nas agências da Caixa Econômica Federal. Os servidores públicos e empregados de estatais devem fazer a retirada em qualquer agência do Banco do Brasil. O abono salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 26 de julho de 2018.

O valor a que cada pessoa tem direito depende do tempo trabalhado formalmente no ano-base. Quem trabalhou por apenas 30 dias em 2017 pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84, o equivalente a 1/12 do salário mínimo. A quantia sobe 1/12 por mês trabalhado até atingir um salário mínimo (R$ 998), para quem trabalhou durante todo o ano.

O trabalhador que não fizer o saque no prazo estabelecido – até 28 de junho, deverá  buscar orientações em uma das unidades de atendimento da Secretaria de Trabalho ou entrar em contato com a Central de Atendimento 158 para se informar sobre como proceder.

Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil