Morre, aos 41 anos, Bruno Covas, prefeito de São Paulo


Morreu neste sábado, 15, aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas Lopes. Ele enfrentava um câncer, diagnosticado em 2019, e estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, desde o início do mês. De acordo com nota oficial, a morte foi confirmada às 8h20 horas, em boletim assinado pelos médicos que acompanhavam seu tratamento.

Bruno assumiu a cadeira de prefeito da maior cidade do país em abril de 2018 quando João Doria decidiu abandonar o posto para concorrer ao governo de São Paulo. No ano passado, foi reeleito no segundo turno, derrotando Guilherme Boulos (PSOL), com mais de 3,1 milhões de votos (59%) — seu maior feito nas urnas foi vencer na primeira etapa da disputa em todos os distritos da capital.

Ele estava licenciado há duas semanas do cargo pelo agravamento do quadro clínico, mas, segundo auxiliares na administração municipal, acompanhava do hospital o cotidiano da cidade e recebia algumas visitas, como as mais recentes, do presidente da Câmara, Milton Leite, e do vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia.

Filiado ao PSDB, partido que o seu avô Mário Covas ajudou a criar e foi o primeiro presidente da legenda, em 1988, Bruno era formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em Economia pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC). Foi deputado estadual e federal.

O vice-prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, será o seu sucessor no comando de São Paulo.

Ainda não há informações oficiais sobre o velório.

Câncer

Covas estava internado desde 2 de maio no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, quando se licenciou do cargo. Desde 2019, tratava um câncer na cárdia (região entre o estômago e o esôfago), que atingiu partes do sistema digestivo e também os ossos. O quadro se agravou ainda mais com sangramentos recentes.

O último boletim, divulgado na noite de sexta-feira, 14, informava: “o prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica. Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares”.

Ao longo dos últimos meses, o político passou por diversas sessões de quimioterapia e imunoterapia para a regressão da doença. Entretanto, acabou não resistindo.

Covas deixa o filho, Tomás Covas Lopes, de 15 anos, que ele se orgulhava em dizer nas redes sociais que permaneceu firme ao seu lado mesmo nos dias mais difíceis do tratamento.

 

“Se Lula voltar, nunca mais vai sair. A turma quer votar ainda neste filho do capeta”, ataca Bolsonaro


“A turma quer votar ainda neste filho do capeta. Se esse cara voltar, nunca mais vai sair”, afirmou Bolsonaro a apoiadores na entrada do Palácio do Alvorada, sem citar o nome do petista.

A fala do presidente sobre Lula aconteceu depois de Bolsonaro fazer um discurso contra os opositores da ditadura militar, que perseguiu opositores, instalou a censura nos meios de comunicação e cassou mandatos de parlamentares. Para reforçar o discurso contra a esquerda, o chefe do Executivo centrou as críticas na luta armada contra o regime autoritário e citou o guerrilheiro Carlos Lamarca.

“Quando o Lamarca passou, eu estava na porta da escola onde ele, em um tiroteio, feriu seis, a força pública deteve. Uma mulher (foi ferida) com um tiro na coxa. No dia seguinte ele conseguiu capturar o coronel Roberto Mendes Júnior e matou a paulada, foi descoberto o corpo, que foi encontrado dois meses depois. Esse é o herói da esquerda, matou a coronhadas”, disse Bolsonaro.

“Vale a pena escutar, a canalhada da esquerda continua a mesma coisa. Eles tinham um tribunal de honra, só praticavam justiçamento por fuzilamento. Avocaram o tribunal de honra, a canalhada, e resolveram matar a coronhadas porque se fuzilassem um tenente de 23 anos de idade, despertaria por parte das forças de segurança a localização. Mataram a coronhadas um tenente de 23 anos de idade. Quem matou foi o Lamarca, herói da esquerda brasileira. A turma quer votar ainda neste filho do capeta. Se esse cara voltar, nunca mais vai sair, escreve aí, tá?”, finalizou o presidente se referindo ao ex-presidente Lula.

Antes dessa fala, uma das apoiadoras bolsonaristas havia feito uma criança falar para Bolsonaro: “prende o Lula, por favor”. Ao que o presidente reagiu rindo, mas sem fazer comentário.

As declarações ocorrem dois dias após uma pesquisa do Datafolha mostrar que Lula lidera a disputa pelo Palácio do Planalto com 41% das intenções de voto, contra 23% de Bolsonaro. O ex-presidente da República voltou a ficar elegível após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular as condenações que lhe haviam sido impostas pela Operação Lava Jato.

Mais ataques a Lula

Mais tarde, em discurso no Mato Grosso do Sul, Bolsonaro voltou a atacar o petista e disse que o adversário só vencerá a eleição com fraude. O presidente chamou Lula de “bandido”, afirmou que a decisão que libertou o líder da esquerda foi uma ação apenas para permitir que ele possa ser candidato e voltou a defender o voto impresso como forma de evitar fraudes.

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi apresentada por deputados bolsonaristas e ganhou apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado a Bolsonaro.

Com informações da Reuters.

Vereadores se revoltam com Roberto Souza após edil atacar 12 ex-colegas que não foram reeleitos em 2020 “derreteram”


O vereador Roberto Souza (PODE), que recentemente assumiu publicamente de forma independente a liderança da minoria na bancada oposicionista na Câmara Municipal de Simões Filho, foi duramente criticado pelos demais colegas durante a Sessão Ordinária realizada nesta terça-feira, 11, após desdenhar de forma veemente dos agora ex-vereadores que não foram reeleitos em 2020.

Em plenário, o parlamentar adotou um discurso considerado ‘infeliz’ e ‘fora de contexto’ pelos demais pares.

“O prefeito Dinha passou pelo crivo na eleição, foi reeleito, mas dessa Casa aqui, os 12 derreteram”, esculachou Souza.

 

 

 

 

 

 

Ao ouvirem a declaração expressada pelo oposicionista, os vereadores Orlando de Amadeu (PSDB), Everton Paim (MDB), Carlos Neto (MDB) e o presidente da Câmara, Eri Costa (MDB), colegas dos ex-edis, não pouparam criticas à fala do jovem parlamentar.

Em contraponto ao que disse o vereador do Podemos, Orlando revidou o discurso do colega de parlamento. “Se os 12 vereadores perderam a eleição, porque tinham que perder, mas perderam lutando, nenhum deles perderam as eleições brincando”, rebateu. “O voto é muito difícil e Vossa Excelência sabe disso, por isso, parabéns para aqueles que se elegeram e parabéns para os que perderam, mas um dia podem voltar a essa Casa”, retrucou Amadeu.

Após a manifestação de Orlando, Roberto Souza tentou interpelar a fala do edil peesedebista, mas foi interrompido pelo presidente da Casa, que disparou contra o oposicionista.

“O vereador foi à tribuna, falou 10 minutos e não foi interpelado por nenhum colega. Vossa Excelência se auto denominou humilde e a pessoa que é humilde espera sua vez de fala. Vossa Excelência não respeitou o seu colega que estava na tribuna, isso não é correto. Uma pessoa humilde não faz isso, vereador Roberto, se Vossa Excelência é humilde, dê exemplo de humildade”, repreendeu Eri.

Ao rebater a fala de Eri, Roberto Souza provocou o presidente do Legislativo ao alegar que “se achava no direito de fala baseado na Lei Orgânica do Município”. “Eu acho que temos que ter uma questão de ética com o vereador aqui e ficar tocando nessa linha é querer menosprezar o vereador. Eu não acho muito bonito da parte da presidência”, revidou.

Visivelmente revoltado, o vereador Carlos Neto julgou que “Roberto Souza usou a fala para fazer palanque político”. “Eu fico um pouco triste de um colega vereador subir nessa tribuna e depois dizer que não queria que isso se transformasse em um palanque político, mas foi o primeiro a falar de política”, alfinetou Neto.

Em suas palavras sobre a fala de Souza, o jovem edil emedebista retrucou a tal citação e também disparou críticas contra a postura do colega.

“Foi o primeiro a dizer que foi eleito para trabalhar e que ia ser cobrado nas ruas e depois citar 12 ex-colegas vereadores como se eles tivessem perdido as eleições por serem omissos ou por não terem trabalhado, eu acho isso uma verdadeira falta de respeito. Ele deveria se retratar com essas pessoas que são, em sua maioria, nascidas e criadas aqui na cidade, são pessoas que a gente conhece, não só eles, como a família, sabemos onde moram e são pessoas genuinamente simõesfilhenses”, rebateu.

Os vereadores Adailton Caçambeiro e Everton Paim lembraram da importante trajetória dos ex-vereadores e também deixaram um alerta aos parlamentares novatos da atual legislatura 2021-2024 da Câmara.

“Já que vamos falar de política, quero aqui respeitar os colegas vereadores que deixaram essa Casa, mas não foi por falta de trabalho não, foi Deus que não permitiu retornar. Temos que respeitar sempre e, por isso, eu não vou falar de humildade, porque você não pode se auto rotular”, verbalizou Caçambeiro”, que teve sua fala endossada pelo vereador Paim. “Nós temos que ter respeito pelas pessoas que aqui passaram. A gente conhece a luta de cada um e o povo pode falar da vida de cada um aqui. O povo conhece as pessoas que foram citadas aqui há mais de 30, 40 anos, por isso, nós temos que regular o pronunciamento aqui nessa Casa”, censurou o emedebista.

Defesa

Em sua participação no programa Bahia No Ar nesta terça, 11, o vereador Roberto Souza, questionado pelo radialista Roque Santos sobre a sua fala em relação aos “vereadores que não foram reeleitos derreteram”, de imediato, negou que tivesse proferido essas palavras contra os ex-parlamentares.

“Eu só falei que a gente seria julgado pelo fato do que a gente estava fazendo ali, eu falei simplesmente isso”, respondeu.

Confrontado novamente pelo comunicador que, na oportunidade, exibiu o áudio do vereador gravado durante a sessão, provando que o mesmo havia realmente feito tal declaração, Roberto Souza apresentou pedido de desculpas na tentativa de se redimir perante os parlamentares, principalmente, aos 12 não reeleitos.

“Realmente, peço desculpas se eu me expressei de maneira mal em relação aos vereadores, foi no crivo da emoção. Ali, você fala, é um debate que, infelizmente, eu exerci de maneira muito dura, porque eu estava expressando mil pensamentos, mas eu não tenho nada contra a ninguém não. Peço desculpas aos vereadores, cada um deu a sua contribuição. Peço desculpas aos vereadores que tenham se sentido ofendido, eu tenho certeza que a maioria não se sentiu, não”, expressou.

Prefeito Dinha deverá ampliar de 12 para 18 aliados e fortalecer base política na Câmara de Simões Filho


O prefeito Diógenes Tolentino ‘Dinha’, segundo informações, já trabalha politicamente para elevar o maior número de vereadores para a base aliada na Câmara Municipal de Simões Filho. Em reunião com os parlamentares na última sexta-feira, 7, de apresentação do balanço dos 100 dias de governo para destacar os trabalhos realizados nos três primeiros meses de gestão neste segundo mandato, o gestor sinalizou o interesse em ampliar o apoio dos atuais edis no Legislativo para juntos continuar trabalhando em prol do povo simõesfilhense.

Ainda segundo informações apuradas pelo jornalismo do site Mapele News, o prefeito Dinha tem se reunido e intensificado as articulações para conseguir aglutinar o maior número possível de parlamentares na intenção de somar todas as forças e engajar e construir uma grande base de sustentação politica para desenvolver ações pelo bem da cidade, uma vez que a maioria dos edis se sente representada pelos programas e/ou projetos de governo apresentados pelo chefe do Executivo Municipal, que tem como prioridade a gestão participativa em prol do município e da população.

Se depender da nova composição da Câmara Municipal de Simões Filho, o prefeito Dinha Tolentino, que integra o mesmo grupo do ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, não terá dificuldade para aumentar sua força politica na cidade, pois segundo informações que circulam nos bastidores da política local, dos 19 vereadores da atual legislatura, entre 17 ou até 18 edis poderão firmar aliança definitiva com a base de sustentação do atual governo municipal. Do total de parlamentares, apenas 7 foram reeleitos e 12 deles integram a nova Legislatura na Casa do Povo.

Uma fonte segura revelou ao Mapele News que o atual líder do governo na Casa Legislativa, vereador Everton Paim (MDB), já confirmou a adesão de mais 5 vereadores que formalizaram aliança, além de sua base eleita em 2020.

A proximidade do prefeito com os novos parlamentares não deverá trazer muitos problemas na relação entre o Executivo e o Legislativo, já que, nos bastidores alguns vereadores eleitos em outras bases já estão de malas prontas e seguirá com Dinha rumo ao progresso.

Os vereadores eleitos em 2020, em sua maioria, estão ao lado do prefeito. No entanto, a maioria dos parlamentares apresenta perfis que agregam à administração de Dinha, pelo próprio histórico de aliança política dos partidos na Casa e também pela visão programática de uma agenda alinhada para o município.

No encontro que marcou a apresentação do balanço dos 100 dias do Governo Municipal e a retrospectiva dos primeiros meses de gestão neste segundo mandato, estiveram presentes o vice-prefeito Sid Serra, o presidente da Câmara, Eri Costa (MDB) e os vereadores Orlando de Amadeu (PSBD), Itu’s Ramos (PSDB), Jackson Bomfim (DEM), Joel Cerqueira (PSD), Arnoldo Simões (Republicanos), Everton Paim (MDB), Everton das Placas (PSL), Belo (PSD), Pedro da Kombi (PSL), Pr. Evan Jorge (DEM), Roberto Souza (PODE), Neivaldo Scavelo (PP), Del Capoeira (SOLIDARIEDADE), Carlos Neto (MDB), Del do Cristo Rei (PSC) e Moisés Santos (PP). Na oportunidade, o gestor agradeceu aos edis pela parceria com a atual gestão e o trabalho desenvolvido em prol da cidade e da população.

Para o alcaide, o contato e a capacidade de diálogo permanente com todos é importante, porque o trabalho em conjunto contribui para beneficiar a população e garantir o sucesso dessa gestão. “Estive reunido com os vereadores para avaliarmos as ações dos primeiros 100 dias de governo. Em pauta, falamos dos avanços, conquistas da administração e planos para os próximos dias. Seguimos trabalhando com transparência e diálogo, principais ferramentas do nosso governo. Aproveito, mais uma vez, para agradecer aos vereadores que têm se empenhado em nos ajudar a seguir avançando e construindo uma Simões Filho cada vez melhor”, destacou prefeito Dinha.

Eleitos na Base do prefeito Dinha

Eleitos na Base contra

‘ACM Neto pode ser vice de Bolsonaro em 2022’, afirma Rodrigo Maia


De saída do DEM após desavenças internas com o presidente do partido, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, por conta da sua sucessão na Câmara, o ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia, em processo de filiação ao PSD, afirmou acreditar que o antigo correligionário possa sair como vice-presidente na chapa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) em 2022.

A declaração de Maia, que já foi negada diversas vezes por Neto, foi dada em entrevista para a Rádio Metrópole, nesta segunda-feira, 10. De acordo com ele, o cacique democrata estaria articulando a posição do partido com o Planalto com a intenção de apoiar o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), como candidato ao governo da Bahia.

“Não tenho muita informação, mas é minha análise. É como vejo a construção do Democratas nesse momento, muito próximo do Planalto. E se minha análise estiver certa, Roma é candidato a governador da Bahia”, afirmou.

Na análise de Maia, a anulação da condenação de Lula, que devolveu os direitos políticos ao ex-presidente, mexeu com o cenário político baiano, fortalecendo o PT para o pleito de 2022, onde o ex-governador Jaques Wagner será o candidato, e minando a candidatura de Neto.

Apesar da afirmação de Maia, é notório que o clima entre Roma e Neto, antigos aliados, não estar muito bem após o atual ministro da Cidadania aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a pasta. Ainda de acordo com Maia, Neto articulou para que seu então aliado assumisse o Ministério, mas a baixa na popularidade de Bolsonaro fez com que o político recuasse e rompesse laços com Roma.

“Na minha opinião, ele queria que Roma fosse ministro. Trabalhou efetivamente, mas depois recuou pra valer com medo da repercussão. ACM Neto não tem coragem de assumir Bolsonaro porque a rejeição é muito grande na Bahia. Depois ele tentou tirar João Roma, mas ele prevaleceu”, disse Maia.

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‘DEM não cogita apoiar Lula ou Bolsonaro’, afirma ACM Neto


O ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, rejeitou as especulações de que parlamenteres do partido estariam abertos a possibilidades de articular tanto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para 2022.

Na opinião do cacique democrata, não se cogita apoiar nenhum dos dois candidatos, os quais Neto já criticou diversas vezes pela “polarização política”, mesmo que ainda não tenha havido nem veto ou discussão no partido sobre o assunto.

“Se existem partidos no Brasil que podem apoiar qualquer um, nesse rol não nos incluímos. Não vou apontar o dedo nem julgo ninguém, mas se algum partido cogita apoiar de Lula a Bolsonaro, algum problema esse partido tem”, afirmou em entrevista para a coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo.

Neto minimizou também as saídas do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do deputado e ex-presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, que migraram para o PSD. Além deles, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, está de partida para o PSDB.

De acordo com ele, as saídas não são vistas como uma “crise de identidade” dentro do partido e o crescimento da legenda nas últimas eleições mostra um fortalecimento interno.

“A relevância do DEM desperta inveja e interesse de diversos setores de gerar desgaste no partido. Está muito claro que o DEM está incomodando. Não é o primeiro ataque especulativo que sofremos. No passado, sobrevivemos a uma certeza. Quero lembrar: o PT disse que iria acabar com o DEM. Não acabou. Passamos por tudo isso porque temos coerência, princípios, bandeiras claras e quadros”, pontuou.

Informações A tarde

Prefeitos Dinha e Elinaldo aconselham Roma a dialogar com ACM Neto


Presentes na cerimônia organizada pelo ministro João Roma, em Salvador, na manhã desta sexta-feira, 7, os prefeitos de Camaçari, Elinaldo Araújo (DEM), e de Simões Filho, Dinha Tolentino (MDB), defenderam o diálogo entre o ministro do governo Bolsonaro e o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas na Bahia, ACM Neto.

“O momento é de cada um caminhar, seguir, construir, agora sabendo que só iremos vencer unidos. A Bahia sabe que eu e Dinha somos liderados pelo prefeito ACM Neto, temos o nosso candidato, mas, pela relação nossa e de Neto com Roma, iremos buscar a unificação”, defendeu o democrata.

Para o prefeito Dinha, o diálogo será o melhor caminho para se chegar ao governo do Estado. “Esse espírito republicano que Roma tem será fundamental para esse diálogo com ACM Neto, para construção de uma aliança forte para uma vitória na Bahia”, afirmou o emededista.

 

 

 

 

Camaçari e Simões Filho são duas das mais ricas cidades da Bahia e colégio eleitoral entre os dez maiores do estado. Em Camaçari, nas eleições de 2018, o atual governador Rui Costa (PT) obteve 73,17% dos votos, contra 24,74% do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo. Em Simões Filho, o petista também venceu com 79,32% dos votos válidos contra 18,67% do democrata.

Na disputa presidencial, Fernando Haddad venceu o presidente Jair Bolsonaro nas duas cidades no 2º turno: 64,89% contra 35,11% em Camaçari; e 73,47% contra 26,53% em Simões Filho.

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Ministério da Cidadania entrega veículo para Assistência Social de Simões Filho


O prefeito Dinha Tolentino, representando o município de Simões Filho, recebeu nesta sexta-feira (7), um micro-ônibus que chega para contribuir para atividades das equipes de assistência social do município, por meio da Estrutura do Programa de Mobilidade no Sistema Único de Assistência Social (MobSuas).

“O veículo vem para fortalecer nossas ações no município e garantir um maior desempenho para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”, pontuou Dinha Tolentino, prefeito.

A solenidade contou com a participação do ministro da Cidadania, João Roma; deputada estadual Kátia Oliveira e do vice-prefeito Sid Serra; e da secretária de Desenvolvimento Social e da Cidadania Andrea Pereira.

O MobSuas visa garantir a inclusão social e a cidadania para usuários da rede, contribuindo para o aprimoramento do atendimento à população em situação de vulnerabilidade social, em especial as famílias cadastradas no Cadastro Único; Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família; Gestantes, crianças de até seis anos e suas famílias em situação de vulnerabilidade social e risco pessoal e social; Idosos e pessoas com deficiências beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC; e pessoas em situação de rua.

As atividades, aquisições e entrega de veículos, estão previstas na Portaria MDS 2.600/2018 e o veículo ficará a disposição dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

Decreto para impedir lockdown está pronto, diz Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira, 7, que o decreto “para garantir a livre circulação no país” está pronto, de acordo com a Metrópoles.

Mencionado por Bolsonaro na quarta-feira, 5, o ato seria uma forma de derrubar as medidas restritivas adotadas por estados e municípios no enfrentamento da pandemia do coronavírus – ações tomadas com explícita autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não recearei se tiver que tomar uma decisão. Creio que a liberdade é o bem maior que nós podemos ter. Tenho falado: se baixar um decreto – que já está pronto –, todos cumprirão. E por que cumprirão? Porque esse decreto nada mais é do que a cópia dos incisos do artigo 5º da Constituição, que todos nós juramos defender”, disse o presidente durante inauguração da ponte sobre o Rio Madeira, em Abunã, Rondônia.

Em seu discurso, o chefe do Executivo federal lamentou as mortes em razão da Covid-19, mas disse que “o Brasil não pode parar”. Mais uma vez, Bolsonaro não citou números. A pandemia já ceifou mais de 416 mil vidas no país. Na semana passada, ao comentar a marca de 400 mil mortes, o presidente falou apenas em um “número enorme”.

“Nós não podemos simplesmente ficar em casa, dar as costas para as necessidades do nosso povo. Nós temos que nos apresentar, botar a cara a tapa, dar exemplo. E exemplo é estar no meio do povo. […] O nosso direito de ir e vir é sagrado”, declarou o presidente enquanto apoiadores gritavam os dizeres “eu autorizo”.

Bolsonaro ainda afirmou que “não se justifica, daqui para frente, depois de tudo que nós passamos, fechar qualquer ponto” do país e voltou a dizer que o “seu Exército” joga dentro das quatro linhas da Constituição.

“Todos nós preferimos morrer lutando do que perecer em casa. Eu me coloco na situação daquele que perderam quase tudo ou tudo. […] Eu posso fazer semelhante ao que muitos já fizeram, mas o meu Exército, minha Marinha, minha Aeronáutica jamais irá às ruas para mantê-los dentro de casa”, declarou.

A manifestação do presidente ocorre no pior momento da pandemia no Brasil.

Bolsonaro sugere que China pode ter criado coronavírus e fala em “guerra bacteriológica”


Em discurso nesta quarta-feira, 05, o presidente Jair Bolsonaro fez um novo ataque a China e insinuou que a Covid-19 pode ter sido criado pelo país asiático como parte de uma bacteriológica. No episódio, que tem potencial de gerar atrito com o principal fornecedor de insumos para vacinas do Brasil, Bolsonaro afirmou que a Covid pode ter sido criada em laboratório — ecoando tese que não encontra respaldo em investigação da OMS sobre as possíveis origens do vírus.

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em um laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é uma guerra química bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês.”, afirmou.

Apesar de Bolsonaro não ter citado diretamente o país asiático, a China foi o único país que teve um aumento do Produto Interno Bruto em 2020, de 2,3%. O novo coronavírus foi detectado primeiro na província chinesa de Wuhan, ainda em dezembro de 2019, mas o país também foi o primeiro a controlá-la com medidas muito duras de lockdown.

Bolsonaro fez as afirmações justamente no momento em que vários Estados enfrentam dificuldades para aplicar a segunda dose da Coronavac, vacina produzida na China. No último dia 27, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também disse que “o chinês inventou o vírus”.

Sem saber que estava sendo gravado em uma reunião do Conselho de Saúde Suplementar, Guedes afirmou, ainda, que a vacina produzida pela China era “menos efetiva que a do americano”. Horas depois, quando novo embaraço diplomático se desenhava, o chefe da equipe econômica disse ter usado “uma imagem infeliz”.

Ben Embarek, que lidera uma equipe de investigação da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre as origens do coronavírus, já afirmou que a hipótese de que o vírus “vazou” de um laboratório é “extremamente improvável”. A versão também é refutada por autoridades chinesas.

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