Ao lado de novo ministro da Defesa e sem máscara, Bolsonaro volta a criticar isolamento social


Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou o novo ministro da Defesa, o general da reserva Walter Braga Neto, para tomar sopa, na manhã deste sábado, 3, na região administrativa de Itapoã, no Distrito Federal, a 15 km de Brasília, e disse que sua guerra “não é política” ao voltar a criticar as medidas de isolamento social adotadas por governadores para contar a pandemia de Covid-19.

“A guerra, da minha parte, não é política. É uma guerra que, realmente, tem a ver com o futuro de uma nação. Não podemos esquecer a questão do emprego. O vírus, o pessoal sabe que estamos combatendo com vacinações. Apoiamos medidas protetivas, agora, tudo tem um limite”, disse Bolsonaro enquanto tomava da sopa que estava sendo preparada no local para pessoas carentes.

O presidente disse que os militares passarão a colaborar com a vacinação da população contra a Covid-19. “As Forças Armadas estão à disposição para começar também a vacinar, colaborar para vacinar. Praticamente todos os quartéis do Brasil têm esta condição”, disse o presidente.

Bolsonaro voltou a se dizer contra a política que ele chama de “fecha tudo” e, sem citar dados, afirmou que “grande parte dos prefeitos querem uma mudança nesta política”.

“Sabemos da questão do vírus, mas nós não podemos… eu não concordo particularmente com a política do ‘feche tudo e fique em casa’. Essas pessoas, em grande parte, quase totalidade, não têm como sobreviver ficando em casa e a fome tem batido forte na porta daquelas pessoas”, disse Bolsonaro a jornalistas no Palácio da Alvorada ao retornar do passeio de moto.

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SF: Prefeito Dinha vai anunciar pacote de obras de infraestrutura no distrito de Palmares nos próximos dias


As obras de infraestrutura são os serviços que mais solidificam uma boa administração pública. Ruas asfaltadas, redes de esgoto subterrâneas, encostas, escadarias, pavimentação, passeios e meio fio saúde e educação estão entre as principais reivindicações da população.

Neste sentido, o prefeito da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), informou em entrevista ao site Mapele News, que pretende nos próximos dias anunciar um pacote de obras no distrito de Palmares, localizado na zona rural da cidade.

O chefe do Executivo já autorizou que sua equipe técnica fosse ao local para avaliar a definição de projeto e de orçamento antes da ordem de serviço para a execução das obras bastante aguardadas pelos moradores da comunidade, que faz parte dos investimentos da Prefeitura, em requalificação para resolver problemas históricos de localidade, promover o bem-estar, a qualidade de vida das pessoas e devolver dignidade à população.

Ainda segundo o gestor, que está à frente da administração municipal desde 2017, em seu segundo mandato, a participação popular e a transparência estão sendo uma dos principais mecanismos de sua gestão pública para tomadas de decisões na execução de importantes intervenções que visam o desenvolvimento e o progresso da cidade em todas as áreas.

Além das ações prioritárias de enfrentamento e combate à pandemia, a cidade passa por importantes intervenções em andamento, dentre elas, destacam-se a reconstrução de algumas escolas, a exemplo das unidades de ensino Dom Francisco Leite (Santa Luzia) e Professora Juciete Souza Mota Soares (Quadra 5 – Cia 1), reforma e ampliação do Mercado Municipal, construção da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), obras do Centro de Bioimagem, obras do complexo viário, entre outras.

Em paralelo, a administração municipal tem mobilizado outras frentes de trabalho que estão empenhadas no andamento de importantes obras para a cidade nas áreas de urbanismo, esporte, lazer, cultura e educação, pela organização que o Executivo conseguiu alcançar desde o início da gestão.

Prefeito Dinha participa de reunião com governador e decide reabrir comércio de Simões Filho das 08h às 16h


O prefeito de Simões Filho, Dinha Tolentino, esteve reunido nesta quinta-feira (1), em mais um encontro virtual com o governador Rui Costa, demais gestores da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e da capital, para avaliação das medidas de enfrentamento ao Coronavírus e planejamento das estratégias para a retomada das atividades econômicas.

Durante o encontro, o gestor municipal falou sobre os dados epidemiológicos do município, medidas de enfrentamento e sobre a proposta para o comércio.

“Acabo de participar de mais uma reunião para avaliarmos as medidas adotadas e discutirmos novos encaminhamentos no enfrentamento ao coronavírus. Apresentei a proposta do nosso município e não funcionaremos de modo escalonado como algumas cidades, porém o nosso comércio só funcionará das 08h às 16h, a partir do dia 05/04 (segunda-feira)”, disse o prefeito Dinha.

O gestor público acrescentou: “é fundamental que todos continuem adotando as medidas de proteção, usando máscara cobrindo nariz e boca, lavando as mãos ou usando álcool em gel, e evitem aglomerações”, destacou Dinha.

Bahia ocupa destaque no ranking dos estados que mais vacinaram contra a Covid-19


A Bahia assumiu a liderança do ranking entre os estados que mais vacinaram a população contra a Covid-19. Ao todo, já foram imunizados 11,15% dos baianos, totalizando 1.985.406 doses de vacinas aplicadas.

Levantamento junto a secretarias de Saúde aponta que 18.584.301 pessoas tomaram a primeira dose e 5.223.544 a segunda, num total de mais de 23,8 milhões de doses aplicadas. Foram aplicadas mais de 1 milhão de doses em 24h, um recorde desde o começo da vacinação.

De acordo com o consórcio do G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL, em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul com 405.757 e em terceiro lugar aparece o Rio Grande do Sul com 1.477.028 doses.

Presidente Bolsonaro deve se vacinar contra a covid-19 no DF neste sábado (3)


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu que irá tomar a vacina contra a covid-19 neste sábado (3), quando idosos a partir de 66 anos poderão ser imunizados no Distrito Federal.

“A decisão já está tomada, e o presidente irá se vacinar no sábado”, informou uma fonte do Palácio do Planalto ao site Valor Investe.

O horário e o local da vacinação não devem ser divulgados publicamente, assim como o imunizante que Bolsonaro irá tomar. A expectativa é que o presidente seja vacinado com a dose de Oxford/AstraZeneca.

Deputados articulam projeto que dá poderes de guerra a Bolsonaro


Empresários do setor privado olham com apreensão um movimento que está acontecendo na Câmara dos Deputados, um dia depois de uma série de mudanças no governo federal que culminou com a mudança dos comandos das Forças Armadas.

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, o deputado bolsonarista Major Vitor Hugo (PSL), e o líder de um bloco de 14 partidos, deputado Hugo Mota (Republicanos), pediram urgência para votar um projeto de lei que prevê o uso do instituto da “Mobilização Nacional” em casos de pandemia e desastres naturais, aos moldes do que é previsto atualmente na legislação em caso de guerra.

A lei que regulamenta a Mobilização Nacional dá poderes ao governo para intervir no setor privado e público, requisitando e reorientando a produção, comercialização, distribuição e consumo de bens e utilização de serviços. A lei prevê ainda a convocação de civis e militares.

Em caso de Mobilização Nacional, o governo não precisa seguir licitações ou burocracias, poderia exigir que fábricas de medicamentos só produzam cloroquina, por exemplo, segundo explica o advogado constitucionalista, Cláudio Pereira de Souza Neto. Também tira poderes dos governos estaduais e municipais.

Na justificativa do projeto, o deputado Vitor Hugo diz que a Mobilização Nacional não pode ser confundida com Estado de Sítio, porque este último prevê a retirada de liberdades pessoais. Mas o advogado Souza Neto lembra que a Mobilização Nacional retira liberdades de patrimônio, em situação extrema o governo poderia tomar casas dos cidadãos.

“Se um projeto desses passa no Congresso, imediatamente chovem ações no Supremo”, diz o advogado.  O deputado Kim Kataguiri (DEM) disse em suas redes sociais que apesar de o projeto ainda não ter sido pautado, como está com assinaturas de bloco, poderia ser votado imediatamente. “O golpe está em curso”, disse o deputado.

Grupo Atarde

Comandantes das Forças Armadas pedem demissão em protesto contra Bolsonaro


A reunião dos três comandantes das Forças Armadas com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, terminou com a renúncia conjunta dos militares por discordar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em nota, o Ministério da Defesa não informou o motivo da saída dos três nem anunciou os substitutos.

O encontro dos oficiais com Braga Netto foi marcado após o presidente Bolsonaro demitir o general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, nesta segunda-feira, 30. O agora ex-ministro resistiu a um alinhamento político das Forças Armadas com o governo.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a intenção dos três comandantes é deixar claro que não darão um passo que possa contrariar a Constituição ou caracterizar ingerência nos outros Poderes, o Judiciário e o Legislativo.

Segundo apuração do jornal Folha de S. Paulo, os militares reafirmaram que não participarão de nenhuma aventura golpista.

Esta é a primeira vez desde 1985 que os comandantes das três Forças Armadas deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo.

O mal-estar pelo anúncio inesperado da saída de Azevedo, que funcionava como pivô entre as alas militares no governo, o serviço ativo e o Judiciário, foi central para a decisão conjunta.

O motivo da demissão sumária do ministro foi o que aliados dele chamaram de ultrapassagem da linha vermelha: Bolsonaro vinha cobrando manifestações política favoráveis a interesses do governo e apoio à ideia de decretar estado de defesa para impedir lockdowns pelo país.

Bahia inicia vacinação das forças policiais contra a covid-19


As forças de segurança e salvamento da Bahia, que incluem policiais federais, militares, civis, bombeiros e guardas municipais com mais de 50 anos de idade, serão vacinados contra a covid-19 a partir desta quinta-feira (1º).

A medida foi aprovada hoje (30) em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa do Sistema Único de Saúde (SUS) e reúne os 417 municípios e o estado.

“A imunização contemplará todos que estão na ativa e iniciará de modo escalonado, com pessoas acima de 50 anos”, explicou o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas.

O secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, destaca que “essa é uma decisão correta, pois durante a pandemia, cerca de 6.400 policiais e bombeiros da ativa foram afastados do trabalho por suspeita de infecção e 34 morreram”.

As forças de segurança e salvamento estão previstas no Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, e são um dos grupos que mais se expõem aos riscos de contágio. Atualmente, a Bahia é o terceiro estado com o maior percentual da população vacinada e deve acelerar mais, com a aquisição de 9,7 milhões de doses da Sputnik V.

Correio24

Comandantes das Forças Armadas discutem renúncia conjunta, afirma coluna


Os comandantes das três Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – estão reunidos em Brasília discutindo uma renúncia conjunta aos cargos, como reação à saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo. As informações foram divulgadas pela coluna da Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Ainda conforme a publicação, embora não tenha sido tomada uma decisão definitiva, o mais provável é que deixem seus postos ainda hoje.

Além de Edson Pujol, que deixou o comando do ministério da Defesa nesta segunda, participam da reunião em local não revelado o comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior e o da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti Bermudez. Ministros militares de Jair Bolsonaro também participam do encontro.

A renúncia conjunta dos chefes das Forças Armadas seria algo inédito no Brasil. Auxiliares de Bolsonaro tentam dar à saída dos comandantes caráter de normalidade e vendar a debandada como uma reforma ministerial.

Grupo Atarde

Rui Costa lamenta morte de soldado e defende atuação da PM no caso


O governador Rui Costa defendeu o trabalho dos policiais envolvidos na operação que resultou na morte do soldado da PM Wesley Soares, alvejado depois de disparar diversos tiros de fuzil para cima no Farol da Barra, e depois contra a equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). O chefe do Executivo estadual também se solidarizou com os familiares do policial morto.

“Quero lamentar profundamente o fato ocorrido neste domingo e ao mesmo tempo manifestar meus sentimentos à família do policial envolvido. Também quero estender minha solidariedade a todos os policiais que participaram da operação e colocaram suas vidas em risco”, declarou Rui, em vídeo publicado nas redes sociais.

Em seguida, o governador mais uma vez disse ser vítima do “ódio, da mentira e da calúnia”. “O final de semana foi de ataque a mim e a governadores e prefeitos do Brasil inteiro. Se alguém acha que vai nos intimidar distribuindo mentira, calúnia, difamação, está muito enganado. Reafirmo meu compromisso com o enfrentamento da pandemia e com a saúde e a vida dos baianos e baianas. Continuaremos lutando dia após dia por mais vacina. Vacina para policiais militares e civis, para guardas municipais e para os trabalhadores da educação. Vamos continuar trabalhando pela paz em nosso país, pelo desenvolvimento, pela harmonia e pelo respeito às leis e à Constituição”, encerrou.

A tarde