Sarampo está eliminado do Brasil, segundo entidade internacional


O sarampo está eliminado no Brasil, de acordo com a presidente da Comissão Internacional de Especialistas para a Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), Marceline Dahl-Regis. O último caso relatado no país foi no Ceará, em julho de 2015. Até o final de 2016, a expectativa é que o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O mesmo ocorreu, em 2015, com a rubéola e a síndrome da rubéola congênita.

Durante visita nesta terça-feira (26), Dahl-Regis elogiou o trabalho integrado do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Ceará. “O Ministério da Saúde, junto com a Secretaria Estadual e municipais de Saúde no Ceará, buscaram sempre agir de forma oportuna para enfrentar e garantir a interrupção da cadeia de transmissão do sarampo. Isso demonstra a eficiência do trabalho integrado feito pelo monitoramento e a vigilância dentro do Sistema Único de Saúde do Brasil”, completou o secretário executivo, Antônio Nardi.

No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. Desde a implantação do Plano de Eliminação do Sarampo, em 2000, a doença apresentou baixa morbimortalidade. No mesmo ano, foram registrados os últimos casos autóctones no país.

*BN

Funcionário de hotel é preso por estuprar hóspede dentro de quarto em SP


Um funcionário do hotel Íbis, em Paulínia, no interior de São Paulo, foi preso por ter estuprado uma hóspede dentro do quarto onde ela dormia. Segundo o Fantástico, o estupro aconteceu por volta das 23h30, após uma briga entre um casal de hóspedes.

A briga aconteceu enquanto os dois bebiam no bar do hotel. Após o desentendimento, o atendente Paulo Henrique Marciano foi chamado até o quarto para tentar acalmar o casal. Segundo reportagem, o hóspede foi orientado a trocar de quarto e a promotora de eventos, de 29 anos, ficou sozinha.

Após o fim do trabalho, ele pegou uma chave-mestra, que abre todas as portas do hotel, e retornou ao quarto.

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Imagens obtidas pela equipe mostram o momento em que o homem sai do quarto correndo, sete minutos depois de entrar. Em seguida, a jovem sai nua, desorientada. Inicialmente, ele disse à polícia que a moça teria consentido em fazer sexo com ele.

Porém, após as gravações, ele admitiu o estupro. “Antes de fazer, eu já fui arrependido”, disse o atendente à polícia.

Pacientes são dispensados de hospitais no Rio por causa de reserva para Olimpíadas


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Foto: Reprodução / Extra

Pacientes têm sido dispensados e cirurgias estão sendo remarcadas em hospitais federais do Rio de Janeiro por causa da cota de leitos reservados para os Jogos Olímpicos deste ano. De acordo com a Globo News, novos pacientes também não são atendidos e leitos nas especialidades ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia e pediatria foram bloqueados.

A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) deve enviar uma petição ao juiz que fossem solucionados problemas com grandes filas nos hospitais federais. Para o órgão, a reserva de leitos para megaeventos é necessária, mas o atendimento não pode sofrer prejuízos. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que “não há qualquer bloqueio de leitos ou suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro”. Ainda segundo a pasta, o atendimento regular está mantido, inclusive no período dos Jogos (BN)

Sem decisão sobre reajuste, Brasil recebe mais 1,2 mil médicos cubanos


Sem fechar negociação sobre reajuste salarial, o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira, 22, a chegada de mais 1,2 mil cubanos para reposição de vagas no programa Mais Médicos. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, também demonstrou a intenção de que as bolsas para estrangeiros sejam “provisórias” e que o projeto passe a ser composto apenas por médicos brasileiros.

De acordo com Barros, 1,5 mil vagas serão repostas até setembro, quando vencem os primeiros contratos do programa, firmados em 2013. Além dos médicos cubanos, profissionais de outras nacionalidades e brasileiros também farão parte do grupo. O ministro também anunciou a abertura de 502 novas vagas no programa.

Apesar do anúncio, o Mais Médicos vive um impasse diante do reajuste da bolsa dos profissionais. Ao todo, 18.240 médicos atuam na iniciativa, sendo que a maior parte deles (11.429) veio de Cuba. O país, entretanto, tenta negociar com o Brasil um aumento no benefício, que nunca sofreu reajustes desde quando foi criado, em 2013.

Cuba teria pedido um aumento de 30% na bolsa dos médicos, mas o governo brasileiro teria oferecido apenas 10%. De acordo com Barros, o ministério está aberto à negociação, mas não existem possibilidades de reajuste em 2016. “Não é possível, porque não há dotação orçamentária. Propomos um reajuste inicial para a renovação do contrato. Depois, para cada ano que passar, haverá correção pela inflação. É a nossa proposta”, disse o ministro sem mencionar valores do reajuste inicial.

Cubanos recebem menos

O programa oferta a mesma bolsa de R$ 10 mil a todos os profissionais, independentemente da nacionalidade. Mas no pagamento final, os médicos de Cuba recebem apenas entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil. Isso acontece porque, no caso dos cubanos, o contrato é intermediado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que repassa entre 60% e 75% do salário dos médicos para o governo cubano.

Barros preferiu não entrar no impasse sobre quanto do valor da bolsa dos médicos cubanos é repassado para o governo da ilha caribenha e afirmou que essa questão concerne à Opas. “Pagamos o valor das bolsas à Opas, e é ela quem convoca e traz os médicos cubanos”, disse.

O representante da Opas no Brasil, Joaquim Molina, também não quis se delongar e transferiu a questão para o governo cubano. “Os médicos chegam ao Brasil sob um contrato que fazem entre o Ministério da Saúde de Cuba com o exterior, mesma instituição que detém todos os contratos de Cuba com mais de 60 países. Realmente, existe aí um contrato”, disse.

No evento desta sexta-feira em Brasília, que anunciou a reposição das vagas, foram recebidos 300 dos novos 1,2 mil médicos cubanos. Entretanto, nenhum deles quis falar sobre a questão do repasse da bolsa. Quando procurados, os médicos se limitavam a responder que foram “orientados a não falar”.

Provisório

Novamente, o ministro da Saúde reforçou a intenção de que o programa Mais Médicos substitua, aos poucos, os profissionais estrangeiros por brasileiros. Questionado sobre o encerramento do programa, Barros desconversou. “Os efeitos dos programas são permanentes, mas a presença dos bolsista é transitória. O que está claro é que a operação de contratação de bolsistas se dará até que todos os postos de trabalho sejam preenchidos por residentes médicos brasileiros”, afirmou sem determinar um prazo.

De acordo com Barros, o programa tem três eixos: o atendimento médico com bolsistas estrangeiros, a criação de novos cursos de Medicina e a ampliação da residência médica. O objetivo é que, aos poucos, médicos formados no Brasil preencham os postos de trabalho vagos e, com isso, não seja mais necessária a recepção de estrangeiros.

O posicionamento de Barros, orientado pelo governo interino de Michel Temer, contraria o da equipe da presidente afastada Dilma Rousseff. Apesar de o programa ter sido criado com metas para serem alcançadas até 2026, o entendimento entre os ministros do PT é que o programa temporário “veio para ficar”.

*Estadão Conteúdo

Fundador do Whatsapp se diz chocado com novo bloqueio: ‘A história se repete’


O fundador do WhatsApp, Jan Koum, considerou “chocante” a decisão da Justiça brasileira de bloquear, pela terceira vez, o aplicativo no país. Em postagem em sua conta pessoal no Facebook, o empresário afirmou que a companhia já trabalha para restabelecer a operação. Segundo ele, “a história se repete pouco menos de dois meses após a população brasileira e os legisladores rechaçarem a suspensão do serviço”, em referência à determinação semelhante da Justiça do Sergipe, em maio deste ano. O primeiro bloqueio foi em dezembro do ano passado.

“Como antes, milhões de pessoas foram cortadas de seus amigos, amados, clientes e colegas hoje, apenas porque estão nos solicitando informações que não temos”, salientou na publicação.

Sem entrar em detalhes, Koum reforça o posicionamento do WhatsApp de que a empresa não teria como interceptar mensagens de usuários, dada a criptografia do serviço, que restringe a codificação ao dispositivo do destinatário. A juíza responsável pelo bloqueio desta terça-feira, Daniela Barbosa Assunção de Souza, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, cobra que as mensagens trocadas por pessoas investigadas sejam desviadas em tempo real — isto é, antes de serem implementadas as chaves que vedam o acesso ao conteúdo. A medida não envolveria o armazenamento de dados nem o envio de conversas do passado.Desta vez, de acordo com a juíza, o WhatsApp foi notificado três vezes sobre a decisão. Em contrapartida, deveria repassar conversas que colaborassem com uma investigação em andamento em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o que não ocorreu: a empresa americana apenas respondeu, em inglês, que não arquiva e não copia mensagens trocadas entre os usuários.Pouco antes das 14h, as cinco maiores operadoras bloquearam aplicativo, segundo a determinação da juíza, para quem a companhia deve ser capaz de repassar tal conteúdo à Justiça já que detém a tecnologia para codificar mensagens — caso contrário, não deve operar no Brasil, uma vez que “privilegia inúmeros indivíduos” a organizar crimes diversos impunemente. A magistrada ressaltou que peritos da Polícia Federal e da Polícia Civil negam a incapacidade alegada pela empresa.

*Agência O Globo

Brasil já registrou 165,9 mil infecções por zika em 2016, segundo boletim


O Brasil já registrou 165.932 casos prováveis de febre pelo vírus da zika no Brasil em 2016, até o dia 11 de junho, segundo novo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Em duas semanas, desde a divulgação do último boletim, foram 4.691 novos casos de zika registrados no país.

 Não houve novas mortes de adultos pelo vírus da zika desde o último boletim: há apenas uma morte registrada em 2016 no Rio de Janeiro. Três outras mortes pelo vírus tinham ocorrido em 2015.

O estado com maior número infecções pelo vírus da zika até o momento é a Bahia, com 46.427 casos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 46.027 casos.

Já a região com maior taxa de incidência de zika é o Centro-Oeste, com 163,5 casos a cada 100 mil habitatnes. Os estados com maior taxa de incidência são Mato Grosso, Bahia, Rio de Janeiro e Tocantins.

Desde outubro de 2015, o país já registrou 1.687 casos de microcefalia provavelmente relacionados ao vírus da zika.

Dengue
Até 11 de junho, o país tinha registrado 1.345.286 casos prováveis de dengue. Foram 50.703 novos casos em duas semanas, desde a divulgação do último boletim. O número é ligeiramente menor do que o registrado na mesma época no ano passado: 1.379.124. O ano de 2015 foi recordista de dengue: ao todo, foram 1.649.008 casos, maior número registrado na série histórica, iniciada em 1990.

As regiões Centro-Oeste e Sudeste têm as maiores taxas de incidência de dengue: 949,9 casos por 100 mil habitantes e 940,6 casos por 100 mil habitantes respectivamente.

Em 2016, foram confirmadas 318 mortes por dengue e 511 casos de dengue grave. Apesar de o número de casos da doença estar quase tão alto quanto no ano passado, o número de mortes diminuiu 57,7% em relação a 2015.

Chikungunya
Foram 137.808 casos prováveis de chikungunya no país até o dia 11 de junho. Em duas semanas, desde o último boletim, foram registrados 15.046 novos casos.

A região com maior taxa de incidência da infecção foi o Nordeste, com 213,2 casos por 100 mil habitantes. Só este ano, foram confirmadas 17 mortes por chikungunya, principalmente entre idosos. A mediana da idade das vítimas foi de 69 anos.

Em 2015, o país tinha registrado 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya.

Quase 15 mil motoristas multados por não ligar farol de dia


Quase 15 mil motoristas foram multados nos quatro primeiros dias de vigência da lei que obriga os veículos a circular com o farol baixo aceso em estradas federais durante o dia.  O balanço foi divulgado nesta terça-feira (12), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A lei n° 13.290/2016 entrou em vigor no último dia 8. O motorista flagrado com as luzes apagadas comete infração média e recebe quatro pontos na carteira de habilitação, além de multa de R$ 85,13.

De acordo com a PRF, os dados de infrações são preliminares, uma vez que o agente tem o prazo de até 5 dias para fazer o registro no sistema e o fechamento ocorre após 30 dias. Na avaliação da PRF, o número de infrações aplicadas tende a cair com o passar dos dias devido ao trabalho educativo e à medida em que os condutores se acostumem com a lei e adquiram o hábito de ligar o farol.

Mais segurança

O objetivo da legislação é aumentar a segurança nas estradas e contribuir para a redução de acidentes frontais. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), estudos mostram que a presença de luzes acesas reduz entre 5% e 10% o número de colisões entre veículos durante o dia.

O uso de faróis durante o dia permite que o veículo seja visualizado a uma distância de 3 quilômetros por quem trafega em sentido contrário, de acordo com a PRF. A maioria das colisões frontais é causada pela não percepção do outro veículo por parte do motorista a tempo de reagir para evitar o acidente ou pelo julgamento errado da distância e velocidade do veículo que trafega na direção contrária em casos de ultrapassagem.

Faróis de LED

O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete. Já o uso de faróis de rodagem diurna (DRL – Daytime Running Light), ou faróis de LED, também é válido, segundo o Denatran. O DRL é um filamento de luzes de LED presente em veículos mais modernos e acionado automaticamente quando o carro é ligado. Os motoristas de carros com esse dispositivo não precisam ligar o farol baixo.

Manter os faróis acesos em luz baixa durante o dia já era obrigatório para ônibus em faixas próprias e para motocicletas. Também é obrigatório para todos os veículos em túneis. Com informações do jornal A Tarde.

Febre amarela: Brasil exigirá atestado de vacinação de angolanos e congoleses


Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina a exigência do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia para viajantes procedentes ou que se destinam a Angola e à República Democrática do Congo, na África.

De acordo com o texto, publicado na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União, a decisão foi tomada em razão do surto de febre amarela na região e atende recomendação do Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualizada em maio deste ano.

Ainda segundo a resolução, no início deste mês, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde enviou à Anvisa o pedido de exigência temporária do certificado para viajantes procedentes ou que se destinam a ambos os países.crop

Será considerado procedente de Angola ou da República Democrática do Congo o viajante que esteve nesses países nos sete dias anteriores a sua chegada ao Brasil.

Viajantes com a vacina contra a febre amarela aplicada há menos de 10 dias terão a entrada permitida no país, mas ficarão em quarentena até que o certificado se torne válido ou por um período de até seis dias, contados a partir da última exposição possível à infecção.

Em caso de contraindicação à vacina, será permitido o ingresso do viajante em território nacional mediante a apresentação de atestado médico em português, inglês, francês ou espanhol.

No Brasil, a vacina contra a febre amarela é aplicada desde 1937, disponível gratuitamente em postos de saúde da rede pública. Segundo a governo, a dose é altamente eficaz e segura para uso a partir dos 9 meses de idade em residentes e viajantes de áreas com recomendação de imunização ou a partir de 6 meses de vida em situações de surto da doença.

Fonte: Agência Brasil

Após empurrar colega, menino de 4 anos pede desculpa com flores


Porém, o que chamou a atenção nas redes sociais foi o pedido de desculpas de Diogo para a colega Isabelle, também de 4 anos. Na última sexta-feira (1º), um dia após o empurrão, o menino levou flores para coleguinha para se desculpar. A foto de Diogo com as flores, postada pela mãe no Facebook, já registra mais de 57 mil curtidas e 7 mil compartilhamentos.

Diogo posa com flores antes de pedir desculpas para colega (Foto: Reprodução/Facebook)

“Quando fui buscar ele, a professora perguntou se ele não tinha nada para me contar. Ele disse que não lembrava e a professora relatou que ele empurrou a coleguinha na escada, já no último degrau”, conta Tata. “Em casa, pedi pra ele me olhar e contar o que aconteceu. Conversamos bastante. Disse que o que ele fez era feio, pois não se bate em colega, ainda mais em uma menina. Salientei isso e disse que estava triste com ele”, completa.

Isabelle aceitou as flores e o pedido de desculpas (Foto: Janira Heisler/Arquivo Pessoal)

Após o empurrão, a menina caiu no chão e ralou um pouco o joelho. Ao chegar em casa, Diogo ficou de castigo no quarto e a mãe só permitiu que ele saísse para ir ao banheiro. No dia seguinte, ao levá-lo para a escola, Tata parou em um mercado no caminho e disse para o filho escolher as flores que ia dar para a colega.

“Na escola, ele abraçou ela, pediu desculpas, disse que não ia mais fazer aquilo e deu a flor. Ela aceitou as desculpas”, lembra Tata. A mãe de Isabelle, Janira Heisler, gostou do ato muito bonito, tanto da mãe quanto do filho. “Muitas crianças brigam na escola, mas poucas tomam essa atitude”, afirma.

“O menino não teve paciência para esperar. Parabenizei a mãe no dia seguinte, pelo pedido de desculpas. Ela está criando um cavalheiro. Acho que não vai mais se repetir” reflete Janira. A mãe de Isabelle conta que, no dia seguinte ao empurrão, houve uma festa junina na escola, na qual a filha e Diogo formaram um par. “Eles são amigos e dançaram juntos. É incrível, pois agora eles se dão melhor do que antes”, revela.

A mãe de Diogo conta que ele vive em uma casa onde é o único homem. Além dela, o menino mora com a avó e duas tias. “Não aceitamos nenhuma ofensa, humilhação ou violência de homem. Acho um absurdo. Ele é meu único filho e foi a primeira vez que teve caso de agressão. A história da flor veio tão fácil na minha cabeça”, disse.

Feliz com repercussão
Tavane Carvalho relata estar feliz com as mensagens que recebeu desde que publicou a foto de Diogo com as flores, na qual colocou a legenda “Depois de muita conversa, castigo ontem, hoje foi o dia de levar flores para a coleguinha que ele empurrou ontem na escola #nãosebateemmulher #sóflores #sócarinho #vaiserumpríncipe #nãoéfácil”.

“Recebi mensagens até de Portugal e da Irlanda. Nunca pensei que fosse repercutir tanto. No meu Facebook, tudo que posto só pode ser visto por amigos. Como minha irmã compartilhou, decidi marcar a foto como pública para que as pessoas vissem o post dela. E aí só aumentou a repercussão”, revela Tata.

“Depois do castigo, ele disse pra mim que o coração dele já era do bem de novo. Espero que isso não se repita. Homem tem que respeitar mulher”, conclui a mãe de Diogo.

*G1

Morador de rua oferece moedas para universitária pegar ônibus e história viraliza na web


Uma estudante da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, compartilhou nas redes sociais uma história que ela definiu como uma “lição de caráter, humildade, sabedoria e amor”. Ao sair da faculdade, Caroline Santana foi abordada por um morador de rua enquanto ela procurava o passe de ônibus na bolsa. O homem pediu uma moeda a estudante.

Enquanto ela vasculhava a bolsa a procura do dinheiro, pediu para o homem esperar um pouco. Percebendo a situação da jovem, o morador da rua perguntou quanto custava a passagem e ofereceu os quatro reais que tinha na mão para que ela pudesse voltar para casa. Caroline recusou a ajuda, mas o homem insistiu dizendo que não poderia deixar ela seguir a pé.

(Foto: Reprodução/Facebook)

“Eu agradeci muito, mas disse que havia achado [o passe] e que não precisava se preocupar, me despedi dele e fui a caminho do ponto de ônibus”, disse Caroline na postagem. E continuou: “quase chegando no ponto, eu decidi voltar, porque esse senhor precisava ser mostrado para mais pessoas, ele ali pedindo pra ser ajudado e disponibilizando o pouco do seu dinheiro para mim, que poderia não ter como ir embora!”. Caroline então o chamou e pediu para tirar uma foto com ele.

“Posso tirar uma foto com o senhor pra contar sua atitude e mostrar para todos o tamanho do seu coração? E ele mais que depressa respondeu que sim, tentou se arrumar, veio até mim e eu fiz a foto. Então procurei minha bolsinha de moedas, que devia ter uns 2 reais e pouquinho, peguei o que eu tinha e dei pra ele. Muito agradecido, ele me disse para ir com Deus e que tivesse uma boa noite, respondi o mesmo, e quando estava indo ele gritou: poe na foto que MY NAME IS CÉSAR, e aqui está!”.

O relato e a foto de Caroline e César, publicados na manhã do dia 26 de maio e já colecionam mais de 119 mil compartilhamentos e mais de 640 mil curtidas. “Nunca julgue alguém pela sua aparência, Deus escreve certo por linhas tortas!”, diz a estudante ao encerrar a postagem.

*CORREIO