O pré-candidato a governador ACM Neto (Democratas/ União Brasil) recebeu nesta segunda-feira (6) o título de cidadão de Simões Filho e, em discurso, citou o ex-deputado Luís Eduardo Magalhães e voltou a criticar os índices negativos de segurança pública e educação do estado. Neto participou da inauguração dos 10 primeiros leitos de UTI do município e da entrega de uma UTI móvel e de um odontomóvel, ao lado do prefeito Dinha Tolentino, do deputado federal Paulo Azi, da deputada estadual Kátia Oliveira, dentre outras autoridades e lideranças.
Após receber o título de cidadão, o ex-prefeito de Salvador lembrou do ano de 1998, quando seu tio Luís Eduardo lançou em Simões Filho sua candidatura ao governo. O ex-deputado faleceu naquele mesmo ano vítima de um infarto. “Eu tinha pouco mais de 19 anos. Naquele ano, lembro que, num domingo à tarde, eu saí de Salvador com minha família e vim até Simões Filho para acompanhar o lançamento da candidatura de Luís Eduardo Magalhães ao governo do estado. Jamais eu pude imaginar, naquele dia, com apenas 19 anos, que eu teria condições de voltar a Simões Filho como pré-candidato ao governo do estado”, disse.
Neto elogiou a gestão do prefeito Dinha e lembrou que, em 2016, foi ao município para a campanha do então candidato, que foi eleito e reeleito em 2020. “Eu tinha certeza que Dinha iria transformar a realidade desta cidade. Tinha certeza que Dinha iria escrever o seu nome como um dos maiores prefeitos de toda a história de Simões Filho. Dinha, hoje entregando dez leitos de UTI, mostra que o homem público quando quer ele consegue fazer, mostra que não há objetivo impossível para quem é trabalhador, para quem tem compromisso com a vida das pessoas”, afirmou.
Ele lembrou que, como prefeito de Salvador, fez o primeiro hospital municipal da história da capital. “Levou 471 anos para que um prefeito pela primeira vez na história da cidade pudesse construir o hospital municipal, que hoje funciona lá graças ao nosso trabalho”, pontuou.
Ele voltou a reforçar que não fará a crítica pela crítica e que, caso seja eleito governador, as coisas positivas, os projetos que deram certo, serão mantidos. “Eu não faço política perseguindo ninguém. Eu não faço política olhando pro retrovisor. Eu faço política com espírito público”, ressaltou, destacando os índices negativos de segurança pública e educação da Bahia.
“Quero apenas dizer que não dá pra gente se orgulhar do nosso estado ser campeão nacional do número de homicídios desde 2017 e, por outro lado, ocupar a lanterninha na educação pública. A educação pública da Bahia tem que ser prioridade. É por isso que, se Deus me permitir chegar ao governo, eu vou colocar a educação em primeiro lugar e a violência em último lugar”, disse.
“Ao lado dos bravos policiais dessa terra, eu vou enfrentar os bandidos e criminosos e vou colocá-los na cadeia. E vou trabalhar para que a Bahia seja o estado das oportunidades, da geração de emprego, das chances para os nossos jovens, para que eles se qualifiquem, consigam o primeiro emprego, trabalhem na sua terra e realizem o sonho das suas famílias”, acrescentou.