Com a proximidade da eleição municipal é comum surgirem interesses na troca de partido, mesmo que até o momento os candidatos não se sintam tão seguros para revelarem. As trocas poderão ser por questão ideológica e os vereadores de mandato sempre estarão de olho naquela legenda que pode garantir a reeleição. Os interesses políticos e pessoais conotam a perspectiva de cada um defender o seu ninho.
A avaliação reforçada por diversas pessoas ligadas à política simõesfilhense, revelam que a possível saída do Presidente da Câmara de Vereadores, Joel Cerqueira (PT), que sempre se considerou um ‘soldado’ do PT, para outro partido, por questões que lhe favoreça à uma chapa na disputa da prefeitura em 2016, aponta dois riscos e situações emblemáticas na carreira política do pré-candidato.
Apesar de buscar apoio junto ao Governo do Estado, através do Grupo Reencantar, do PT da Bahia, o partido em Simões Filho perdeu expressividade como influente no governo de Eduardo Alencar (PSD), após a saída do Vice-Prefeito Neco Almeida, um dos grandes nomes na disputa para as eleições municipais em 2016, de acordo com opiniões de populares que respiram a política em Simões Filho.
No que se refere ao cenário nacional, a crise política e econômica desenha um quadro preocupante aos munícipes que em uma escalada do patriotismo, são os primeiros a enfrentarem dificuldades, sobretudo, pela questão do desemprego, além de todos os desequilíbrios econômicos, como os casos de corrupção, em especial a ‘Operação Lava a Jato’ e que para tudo isso, será muito fácil achar um partido como culpado.
Os desafios apontados por cientistas políticos; ainda revelam quem em 2016 será complicado o PT garantir sua bancada nas eleições municipais e pelo termômetro do tabuleiro político em Simões Filho, se depender dos orquestradores na montagem dos partidos, isso será difícil, já que influências ligadas à política acredita que representantes do PT, cometeram erros como: ingratidão e traição, erros que se costumam ‘cortar a cabeça’.
A afirmação não é do Estado Islâmico, mas há quem considere o PT municipal ingrato por angariar um número expresso de secretarias, além do comportamento traidor, de acordo com analistas políticos locais. Os desentendimentos dentro do partido, foram um dos motivos para que o Vice-Prefeito, Neco Almeida se desfiliasse e dentro do PSD, ganhou uma força maior para ser o candidato da chapa governista.
Não é necessário ser cientista político para perceber que o PT em Simões Filho perdeu força e necessitará de novas estratégias de condução para se reestruturar. O Presidente Municipal do PT, Orlando de Amadeu no afã de voltar a sentar em uma cadeira na Câmara, além de fazer parte da base governista, constantemente se contradiz pelas redes sociais defendendo, inclusive, outros nomes que não é do seu pré-candidato, complicando mais ainda os avanços para a consolidação de Joel Cerqueira como candidato em 2016.
Nesse sentido, com a possível saída de Joel Cerqueira do PT, os desafios para se firmar na disputa da prefeitura, além de emblemático pode ser desastroso, isso, porque a oposição e a situação poderá dá ao seu desejo, o nome de projeto pessoal, mas não coletivo.
Já o PP (Partido Progressista) vêm ganhando expressividade, sobretudo, pelo trabalho do Secretário de Saúde, Dr. Alfredo Assis (PP) que é avaliado por populares como o melhor Secretário de Saúde que já houve no município, além de atuar de forma positiva aos desafios enfrentados na saúde pública; que a nível nacional enfrenta atualmente doenças epidemiológicas, como os casos de microcefalia.
As primeiras impressões que o termômetro do tabuleiro político revelam é que a chapa será composta por candidatos do PSD e PP.