Com chapéu de cangaceiro, Lula prioriza agenda no Nordeste


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta reatar com suas bases eleitorais diante a rejeição de 46% do eleitorado. O índice é o pior entre os testados para eleição presidencial de 2018, segundo a Datafolha.

De acordo com o Jornal Folha de S.Paulo, Lula trocou a roupa social pela vestimenta vermelha e pelo chapéu de cangaceiro e passou a priorizar agendas com movimentos de esquerda e viagens ao Nordeste.

A troca seria uma tática para sobreviver politicamente diante o cenário de crise.

A queda em sua popularidade decorreu do avanço da Operação Lava Jato, onde o petista é investigado por suposta ligação com imóveis reformados por empreiteiras alvos da operação, além de denunciado sob acusação de tentar obstruir a investigação. O afastamento de sua afilhada política, Dilma Roussef, da presidência da República também afetou a imagem de Lula.

Ele já visitou assentamentos de sem terra e cooperativas de agricultores. A estratégia, no entanto, não é nova. Em 2006, Lula recorreu ao mesmo expediente quando disputou a reeleição logo após o estouro do escândalo do mensalão. Em 2010, quando tentava eleger a sucessora, repetiu a agenda em circunstâncias semelhantes ao lado dela.

*Notícias ao Minuto

Dilma diz que não participará da Rio 2016 em “posição secundária”


A presidenta afastada Dilma Rousseff disse hoje (25) que não pretende participar dos eventos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em uma “posição secundária”. Em entrevista à Rádio França Internacional, Dilma afirmou que o evento tem condições de ocorrer de forma tranquila, principalmente se forem seguidos os procedimentos que já haviam sido estabelecidos na sua gestão, como na área de saúde e segurança dentro dos equipamentos onde acontecerão os jogos.

“Eu não pretendo participar da Olimpíada em uma posição secundária, porque ela é fruto de um grande trabalho do ex-presidente Lula e do grande esforço do governo federal, que viabilizou a estrutura do Parque Olímpico e da Vila Deodoro”, disse Dilma.

Sobre a preocupação com atentados terroristas durante os jogos, a presidenta afastada disse que o Brasil manteve contato com unidades de inteligência de vários países com o objetivo de afastar esses conflitos.

Cenário político

Dilma foi afastada da Presidência da República por 180 dias, no dia 12 de maio, após o Senado Federal aprovar a admissibilidade do processo de impeachment. À Rádio França Internacional, ela disse que “o sistema político brasileiro entrou em colapso por vários motivos”, sendo um deles a sessão da Câmara dos Deputados do dia 17 de abril quando, segundo ela, “parlamentares corruptos” proferiram votos contra a corrupção. “A hipocrisia levada ao mais alto grau”, disse, sobre a sessão de votação de abertura do processo de impeachment na Casa.

Para ela, a descrença da população atinge a política em geral e não apenas aqueles políticos que devem ser atingidos, à medida em que as pessoas igualam os políticos que têm práticas antiéticas e de corrupção. “Então, essa atividade que é fundamental na democracia passa a ser objeto de um processo de desqualificação, de descaracterização e as pessoas passam a não querer saber de política”, disse.

Há ainda, segundo Dilma, um grande surto de misoginia no Brasil e um componente sexista no seu afastamento da Presidência da República. Apesar disso, para ela, as mulheres vieram para ficar no cenário político nacional quando a primeira mulher presidenta foi reeleita com 54,5 milhões de votos.

Impeachment

Dilma voltou a afirmar que não autorizou pagamento de caixa 2 na sua campanha à presidência. Na semana passada, o publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, disseram que receberam pagamento no exterior referente a uma dívida de campanha do PT nas eleições de 2010. Segundo Dilma, entretanto, eles se referem a episódios que ocorreram dois anos depois de dissolvido o comitê financeiro e encerrada a campanha.

Ela explica, entretanto, que as acusações que levaram à abertura do processo de impeachmentreferem-se às chamadas pedaladas fiscais, a transferência de recursos do orçamento para o Plano Safra, e aos decretos de crédito suplementar. Segundo Dilma, a própria perícia do Senado mostrou que não há sua autoria no caso das pedaladas e não há dolo na edição dos decretos.

“É uma alegação, porque eles não tinham outro elemento para me acusar e todas as questões relativas a qualquer investigação no Brasil não apresentam base para me acusar. Estou sendo julgada por um não-crime”, disse, afirmando que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal caso seja aprovado seu impeachment. As informações são da Agência Brasil.

Vai ter uma avalanche de caixa 2, diz Rui Costa sobre mudança na lei Eleitoral


Para uma platéia de pré-candidatos a vereador e prefeito do PSB, o governador Rui Costa, fez críticas as mudanças na legislação eleitoral com validade a partir das eleições deste ano. Com o fim das doações empresarias, Rui prevê uma “avalanche de caixa 2”. O discurso do petista encontrou acolhida entre a plateia que o aplaudiu. “Não sei o que vai ser feito. Vai piorar e não vamos ter um pequeno caixa 2. Vai ser uma avalanche de caixa 2 na política”.

O teto de gasto de campanha tem tirado o sono de candidatos em todo o país. Na Bahia, Rui citou o caso de Vitória da Conquista, um dos maiores colégios eleitorais do Estado. O limite de gasto será de R$ 572 mil. “Estou querendo entender como se faz campanha em uma cidade com 300 mil habitantes, com aquela dimensão territorial. Da sede para um distrito tem uma distância de 100 quilômetros. [É preciso dinheiro] para fazer campanha para pagar programa de TV, de rádio, pagar gráfica, combustível, carro…”.

O governador ressaltou que a crítica às mudanças deve ser pública. “Ou escancaramos ou ficaremos de ruim. Precisamos fazer a política com ‘p’ maiúsculo. Precisamos falar a verdade para o povo”.

Deputados gastam mais de R$ 95 milhões com verba de gabinete


Às vésperas das eleições que ocorrem em outubro, gastos com divulgação da atividade parlamentar, passagens aéreas e combustíveis para visitar bases eleitorais dispararam e já somam R$ 95,2 milhões somente no primeiro semestre. O ranking é liderado pelo deputado federal Hiran Gonçalves, do PR de Roraima. O gabinete dele teve um gasto de R$ 300 mil.

De acordo com a reportagem da CBN, na prestação de contas divulgada no portal da Câmara, consta de que em apenas um dia o parlamentar emitiu 20 passagens, todas no trecho Brasília – Boa Vista. Mas, quem ocupa a primeira posição no ranking de gastos com passagens aéreas no primeiro semestre é o deputado Paulinho da Força, do Solidariedade. Foram mais de 200 voos que custaram R$ 110 mil.

A proximidade das eleições municipais também impulsionou os gastos com Divulgação da Atividade Parlamentar. Entre os itens pesquisados, foi o que mais pesou aos cofres da Câmara: R$ 21,5 milhões. As informações são do Notícias ao Minuto.

Deputados americanos assinam carta contra impeachment de Dilma


“Escrevemos para expressar nossa profunda preocupação com acontecimentos recentes no Brasil, que acreditamos ameaçar as instituições democráticas daquele país.” Assim começa uma carta que circula no Congresso dos Estados Unidos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Endereçada ao secretário de Estado americano, John Kerry, o documento pede que ele tenha a “máxima cautela” nos contatos com o governo interino de Michel Temer e evite ações e declarações de apoio ao impeachment de Dilma.

A carta é iniciativa de três deputados do Partido Democrata e tem o apoio de mais de 20 organizações, entre elas a poderosa central sindical AFL-CIO, que tem mais de 12 milhões de membros. Até esta sexta (22), ela contava com a assinatura de 37 deputados (dos 435), incluindo nomes influentes, como John Lewis, ícone do movimento pelos direitos civis nos EUA dos anos 60.

“Nosso governo deveria expressar forte preocupação em relação às circunstâncias em torno do processo de impeachment e fazer um chamado à proteção da democracia constitucional no Brasil e do Estado de direito no Brasil”, diz o texto, ressaltando que “não é um julgamento legal, mas político”, que será decidido por um Senado “eivado de corrupção”.

É a segunda iniciativa recente contra o impeachment na Câmara dos Deputados dos EUA. No dia 13 deste mês, o deputado democrata Alan Greyson havia feito um discurso em tom parecido no plenário, em que chamou o governo de Temer de antidemocrático por adotar medidas que não foram aprovadas nas urnas. A carta, no entanto, vai além, ao questionar diretamente o impeachment.

Em um dos trechos, o documento lembra as gravações divulgadas pela Folha em maio, nas quais o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), sugeria ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo permitiria “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.”O senhor Jucá foi demitido depois que o maior jornal do Brasil, Folha de Sao Paulo (sic), revelou uma conversa gravada dele tramando o impeachment da presidente Dilma Rousseff para instalar Temer em seu lugar como forma de parar uma enorme investigação de corrupção”, lembra.

“Para piorar, muitos dos políticos que apoiam o processo de impeachment são acusados de crimes graves, como corrupção, desvios e até tentativa de homicídio. Isso inclui o senhor Temer, que foi considerado culpado de violações no financiamento de campanha e está vetado de se candidatar a qualquer cargo político”.O documento foi redigido num formato conhecido no Congresso como “Caros colegas”, em que uma correspondência oficial é enviada a todos os membros da Câmara para defender uma posição ou um projeto de lei.

Segundo o escritório do deputado John Conyers Jr., um dos líderes da iniciativa, o número de signatários é considerado “extremamente bom”, sobretudo diante do fato de o Congresso estar em recesso. Acrescentou que há muito tempo não havia uma carta semelhante sobre o Brasil na Câmara dos Deputados americana.

Os argumentos do impeachment, afirma o abaixo-assinado, não são baseados em acusações de corrupção e Dilma jamais foi “formalmente indiciada” por esse crime. Acrescenta que as pedaladas fiscais que serviram de base para o impeachment, são “uma prática amplamente usada em todos os níveis do governo brasileiro, incluindo seus dois antecessores”.

Os signatários também são críticos em relação ao comportamento do governo do presidente Barack Obama, que “em vez de mostrar preocupação com esses acontecimentos perturbadores”, enviou sinais que “poderiam ser interpretados como de apoio à campanha do impeachment”.

Como exemplo, lembram o encontro do senador Aloyisio Nunes (PSDB-SP) em Washington com o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, Thomas Shannon, dois dias após a aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados.

Embora a Casa Branca tenha afirmado que não havia planos de o presidente Obama telefonar para Temer após sua posse como interino, o Departamento de Estado, chefiado por John Kerry, expressou confiança nas instituições brasileiras. Além disso, embaixador americano na OEA (Organização dos Estados Americanos) afirmou que o país não vê o impeachment como golpe.

“Estamos consternados em observar que até agora o Departamento de Estado limitou-se a expressar confiança no processo democrático no Brasil, sem notar algumas das óbvias preocupações em relação ao processo de impeachment e as ações tomadas pelo governo interino”, afirma. Com informações da Folhapress.

Dilma nega ter autorizado pagamento de caixa dois em suas campanhas eleitorais


A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) negou ter autorizado pagamento de caixa dois em suas campanhas eleitorais. A declaração foi feita em entrevista à rádio Jornal Commercio, nesta sexta-feira (22). “Não autorizei pagamento de caixa dois para ninguém. Se houve pagamento, não foi com o meu conhecimento”, disse a presidente.

A declaração vem após a revelação do publicitário João Santana e de sua esposa e sócia Mônica Moura sobre o recebimento de US$ 4,5 milhões em caixa dois para campanha presidencial. De acordo com a Folha, a cúpula do PT ficou preocupada com a declaração, por acreditar que a atitude pode estimular o ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto a também colaborar com a Justiça.

Na entrevista, a presidente Dilma disse ainda que as declarações de João Santana e de Mônica Moura não a preocupam, mas aliados temem repercussões negativas diante do cenário para reverter o impeachment no Senado.

*BN

João Santana e mulher admitem caixa dois em campanha de Dilma de 2010


Mônica Moura, mulher do ex-marqueteiro do PT João Santana, admitiu ao juiz federal Sérgio Moro que o pagamento de US$ 4,5 milhões feito pelo engenheiro Zwi Skornick foi de caixa dois da campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.

A afirmação foi feita na audiência realizada na Justiça Federal de Curitiba, relacionada à ação penal originada a partir da 23ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em fevereiro deste ano. Ela responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro. O marido dela também é réu neste mesmo processo. O casal está preso na carceragem Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital paranaense.

Mônica disse que o pagamento refere-se à uma dívida de campanha do Partido dos Trabalhadores. “Ficou uma dívida de quase R$ 10 milhões que não foi paga e que demorou e foi protelada e eu cobrei muito essa dívida”, relatou ao juiz.

“Depois de dois anos de luta, eu tive uma conversa com o Vaccari [João Vaccari Neto], que era a pessoa responsável pelos pagamentos, era o tesoureiro na época da campanha, era quem acertava comigo. Ele me mandou procurar um empresário que queria colaborar com o partido e que ia pagar essa dívida de campanha, foi assim que eu cheguei ao senhor Zwi”, afirmou Mônica.

De acordo com a coluna de Monica Bérgamo na Folha de S. Paulo, Santana disse, em seu depoimento, que, mesmo que a mulher fosse a responsável pelas finanças, tinha conhecimento de como a dívida estava sendo saldada. Tanto Santana quanto Mônica disseram que não sabiam que Zwi tinha contratos com a Petrobras ou que os recursos poderiam vir de propina. Informações do Notícias ao Minuto.

Temer se reúne com representantes da Maçonaria no Palácio do Planalto


O presidente interino Michel Temer (PMDB) e representantes da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB) se reuniram nesta terça-feira (19), no Palácio do Planalto. Ao O Globo, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), articulador do encontro, disse que Temer ficou com boas perspectivas. Já os representantes da CMSB teriam dito que esta foi a primeira vez que um presidente os recebeu de forma institucional e organizada.

*BN

Prazo para convenções políticas começa nesta quarta; especialista critica mudanças


Até o momento morna, a temperatura política deve aumentar a partir desta quarta-feira (20), quando as eleições devem começar efetivamente. Após as mudanças promovidas pela minirreforma política, começa no dia de 20 de julho e vai até 5 de agosto o prazo para realização das convenções partidárias, espaços onde as siglas tomarão importantes decisões sobre os caminhos que devem trilhar na corrida eleitoral que culminará no pleito de 2 de outubro. Segundo Jaime Barreiros, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), as convenções definem “o futuro dos partidos nas eleições”.

“As convenções existem para que os partidos possam definir seus candidatos. Ou se realizarão ou não coligações com outros partidos. É quando os partidos definem qual será a estratégia de cada um nas eleições”, explicou em entrevista ao Bahia Notícias. Para este ano, estão previstas novidades vindas com as mudanças na legislação eleitoral. O prazo para realização das convenções, por exemplo, foi modificado e encurtado. Antes, ocorriam entre 10 e 30 de junho, em um período de 20 dias. Agora, com o novo prazo e o atraso no calendário eleitoral, a quantidade de dias para as convenções caiu para 15.

A alteração é criticada por Barreiros. “É algo negativo, pois reduziram o período de debate. A eleição é o período onde as pessoas discutem seu voto. É importante que o povo tenha tempo para maturar seu voto”, avaliou. No rádio e na TV, a propaganda partidária obrigatória, que começa no dia 26 de agosto, passa de 90 para 45 dias, em uma medida para reduzir o custo das campanhas. Para Barreiros, entretanto, a medida é um “engodo”. “Nós fizemos também uma flexibilização da chamada pré-campanha. Até 2014, a propaganda tinha período especifico, antes dele, não poderia ocorrer. Com essa reforma, o candidato só não pode pedir voto, mas pode pedir apoio, participar de entrevistas, se reunir com a sociedade civil.

A campanha começa antes do tempo e os candidatos já estão gastando dinheiro sem controle da Justiça Eleitoral”, criticou. Na avaliação do professor, as mudanças estão na “contramão do que a sociedade espera” e beneficiam apenas candidatos já conhecidos pela população. “Favorece quem já é conhecido e tem dinheiro, favorece quem já gastou até agora para se manter em evidência. Com isso, os demais candidatos serão prejudicados”, completou.

Bahianoticias

Cunha desiste de recurso no STF contra ação de improbidade


 Brazilian deputy Eduardo Cunha, former president of the Lower House of Congress, is pictured during the session of the Committee on Constitution and Justice, in Brasilia on July 12, 2016.  Cunha, the Brazilian politician who spearheaded the drive to impeach suspended president Dilma Rousseff, on July 7 resigned from his post as congressional speaker as a corruption probe closed in on him. / AFP PHOTO / EVARISTO SA
Cunha argumentava que deveria ser julgado pelo STF por ser presidente da Câmara dos Deputados EVARISTO SA/AFP/JC
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desistiu de recurso em que pedia ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que fosse suspenso processo de improbidade administrativa apresentado contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF) à 6ª Vara Federal em Curitiba. O documento com a desistência foi protocolado na segunda-feira (18) no STF pela defesa de Cunha.
Na época em que apresentou o recurso, Cunha argumentava que deveria ser julgado pelo STF por ser presidente da Câmara dos Deputados.
No documento, os advogados de Cunha pedem que seja homologada a desistência da ação “tendo em vista que o ora reclamante [Cunha] renunciou à Presidência da Câmara dos Deputados”, o que para os advogados, levou à perda do objeto da ação. Cunha renunciou ao cargo  no dia 7 de julho. O relator da ação é o ministro Teori Zavascki.
Em junho deste ano, a defesa de Cunha recorreu ao STF para suspender a decisão do juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara Federal em Curitiba, que determinou a indisponibilidade dos bens de Cunha e da mulher dele, Cláudia Cruz. A defesa alegava que os fatos da ação que tramita na primeira instância eram os mesmos de um inquérito que tramita no STF. Para os advogados, o envio da ação para a 6ª Vara violava a competência do STF e pediam que o processo  osse suspenso até que houvesse uma decisão da Corte com relação a competência do caso.
*Agência Brasil