Ministro do STF suspende nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal. A decisão é liminar – ou seja, provisória – e foi tomada em ação movida pelo PDT.

“Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 7º, inciso III da Lei 12.016/2016, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz trecho do despacho de Moraes.

Ramagem, que é amigo da família Bolsonaro, foi escolhido pelo presidente da República para chefiar a PF, em substituição a Maurício Valeixo.

A demissão de Valeixo por Bolsonro levou à saída do então ministro da Justiça Sergio Moro, que acusa o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.

Na decisão em que suspendeu a nomeação, Moraes cita as alegações de Moro, e afirma que, em tese pode ter ocorrido desvio de finalidade na escolha de Ramagem ” em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público.”

Esta reportagem está em atualização

Globo

Moro pede demissão após troca de comando da Polícia Federal


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou durante um pronunciamento à imprensa a própria demissão nesta sexta-feira (24). A saída ocorre após o presidente Jair Bolsonaro exonerar o chefe da Polícia Federal, Maurício Valeixo, braço-direito e homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato.

A decisão de demitir Valeixo foi publicada hoje no Diário Oficial da União e surpreendeu o agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Foi ele próprio quem escolheu Valeixo para comandar a PF.

O agora ex-ministro disse que, desde o segundo semestre do ano passado, “o presidente passou a insistir na troca do diretor-geral da PF”.

– Não tenho nenhum problema, mas eu preciso de uma causa relacionada a uma insuficiência de desempenho, erro grave […] No geral, é um trabalho bem feito. Várias dessas operações importantes, de combate ao crime organizado e a corrupção, […] o trabalho vinha sendo feito.

Moro completou dizendo que “não é questão do nome, há outros delegados igualmente competentes. O grande problema é que haveria uma violação à promessa que me foi feita, de ter carta branca, não haveria causa e estaria havendo interferência política na PF, o que gera abalo na credibilidade”.

O ex-ministro afirmou ainda que o presidente o “quer fora do cargo, porque essa precipitação na realização da exoneração não tem muito sentido” — uma referência à exoneração do diretor-geral da PF (Polícia Federal), Maurício Valeixo, e que descobriu decisão pelo DOU (Diário Oficial da União).

No começo do ano, o presidente disse que estudava a recriação do Ministério de Segurança Pública, o que tiraria o comando da Polícia Federal, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os três órgãos mais importantes, da pasta de Moro.

Em agosto do ano passado, o presidente disse que o diretor da PF era subordinado a ele e não a Moro, sinalizando que pretendia trocar o comando.

Valeixo foi indicado por Moro para a direção-geral da PF ainda em novembro de 2018, durante a transição presidencial. Ele era superintendente da Polícia Federal no Paraná, onde, assim como Moro, atuou na Operação Lava Jato.

R.7

 

Brasil segue EUA e deixa de apoiar ONU contra Covid-19


Apenas o Brasil, os Estados Unidos e outros 12 países, entre os 193 membros da Organização das Nações Unidas (ONU), deixaram de patrocinar o acordo de cooperação internacional que visa garantir o acesso global à medicamentos, vacinas e equipamentos médicos para enfrentar a pandemia de coronavírus.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a Assembleia Geral da ONU aprovou o acordo nesta terça-feira, 21. Devido à pandemia, as regras de votação foram alteradas pela assembleia e agora circula um rascunho do documento entre os Estados-membros. Normalmente, os países fazem a votação durante encontros promovidos pelo órgão.

Caso um país apresente objeções à resolução dentro de um prazo de avaliação, ela é derrubada. Cada país pode ser patrocinador ou copatrocinador da proposta. Aqueles que não escolhem uma das opções, mas não apresentam objeções à resolução estão, em tese, apoiando o texto.

Redação Grupo A TARDE

Após ataque de Bolsonaro a Maia, Alcolumbre define petista como relator de projeto do governo


Após a exoneração, na última quinta-feira (17), do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou a atuação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, como medida de retaliação, o presidente do senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), entregou a relatoria de uma medida provisória (MP) ao líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE).

A MP em questão é a 905, do contrato de trabalho verde-amarelo, que é criticada por petistas e sindicalistas. O argumento do PT é de que a MP gera uma precarização nas relações trabalhistas.

Já na Câmara, Maia colocou em pauta para o próximo dia 22 a votação de um projeto de lei (PL) que obriga as empresas com patrimônio acima de R$ 1 bilhão a emprestar parte do seu lucro ao governo, para o combate ao coronavírus.

Por: Antonio Cruz/Agência Brasil

Câmara aprova texto-base de projeto que repõe a estados e municípios perdas com ICMS e ISS


A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (13), por 431 votos a 70, o texto-base de um projeto que recompõe durante seis meses as perdas de estados e municípios com a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e com o Imposto Sobre Serviços (ISS, municipal).

O objetivo da proposta é reduzir os efeitos na economia da crise do novo coronavírus.

Para concluir a votação, os parlamentares ainda precisavam analisar destaques (sugestões para alterar o texto principal), o que não havia sido concluído até a última atualização desta reportagem. Se aprovado, o projeto seguirá para votação no Senado.

Pela proposta, Estados serão compensados pela queda no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é responsável por parte considerável da arrecadação estadual.

No caso dos municípios e do Distrito Federal, a União irá compensar o Imposto Sobre Serviço (ISS), um dos principais tributos recolhidos pelas prefeituras.

Os repasses da União, segundo o texto, serão feitos entre maio e outubro deste ano. De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esse período acompanha a projeção da crise no país feita pelo Ministério da Saúde.

Os recursos deverão ser aplicados exclusivamente em ações para o combate à pandemia de coronavírus.

O texto também prevê a suspensão das dívidas de estados e municípios com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal entre março e dezembro de 2020.

O impacto total do projeto de lei é estimado em R$ 89,6 bilhões nas contas públicas.

Governo

Apesar da tentativa de se chegar a um acordo com o governo federal, a proposta levada a plenário não agradou ao Executivo.

Segundo o líder do governo na Casa, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), a equipe econômica não queria vincular a ajuda aos entes federados à queda do recolhimento de ICMS e o ISS. Para o ministro Paulo Guedes, a recomposição integral das perdas seria um “cheque em branco” para estados mais ricos.

A proposta seria oferecer um valor fechado de recursos, sem necessariamente compensar os estados e municípios pela perda de arrecadação.

“Não há qualquer intenção do governo de não ajudar estados e municípios, pelo contrário. Havia até uma possibilidade, sinalizada pela Economia, de aumentar o valor que o governo falou inicialmente, mas, infelizmente, a forma como vai ser distribuída, como foi colocada no substitutivo, recompondo ISS e ICMS, vai nos impedir nesse momento de votar junto no mérito”, afirmou o líder.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no entanto, defendeu a compensação com arrecadação e lembrou que, mesmo que a União também tenha uma queda no valor arrecadado, poderá emitir títulos da dívida pública como forma de captar recursos, ao contrário de estados e municípios, que não podem fazer isso.

“Ou nós vamos de forma emergencial garantir o valor nominal da arrecadação de estados e municípios ou eles vão ficar inviabilizados de atender a população no máximo em 30, 60 dias, dependendo da situação de cada estado”, disse Maia.

Dívidas

O texto inicial era bem mais amplo. Batizado de Plano Mansueto, em referência ao seu autor, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, o projeto foi apresentado no ano passado e instituía um programa de renegociação das dívidas dos estados em dificuldade financeira.

Diante da crise do coronavírus, a discussão sobre a necessidade de socorrer os estados foi retomada.

No entanto, houve controvérsia quanto à renegociação das dívidas dos estados com a União no longo prazo. Críticos argumentaram que o foco deveria ser o curto prazo.

Também gerou polêmica a ideia de abrir linhas de crédito da ordem de R$ 50 bilhões para os estados no curto prazo exigindo apenas como contrapartida que não fosse dado reajuste nos salários de servidores no período.

Esses dois pontos acabaram ficando de fora do texto votado pela Câmara.

Como será a compensação

O projeto prevê uma compensação da União na queda da arrecadação de ICMS e ISS por seis meses – entregues entre maio e outubro de 2020, porém referentes às quedas dos meses de abril a setembro de 2020.

A compensação será nominal – isto é, sem correção inflacionária – e terá como base a queda nos meses de abril a setembro de 2020, comparados ao mesmo período do ano anterior.

Em relação ao ICMS, recolhido pelos estados, a divisão será feita da seguinte forma:

  • 75% serão destinados aos estados;
  • 25% serão repassados aos municípios, sendo que a divisão será feita com base na participação de cada município na receita do ICMS do estado nos mesmos meses de 2019.

Recebimento

Os recursos devem ser pagos pela União até o último dia útil do mês subsequente. Por exemplo: a queda da arrecadação de abril de 2020 poderá ser entregue até o último dia de maio.

Para receber, estados e municípios terão que comprovar a queda da arrecadação ao Ministério da Economia em até 15 dias após o encerramento de cada mês.

Se não comprovarem a tempo, nos meses de abril, maio e junho, receberão uma antecipação do auxílio de 10% da arrecadação dos impostos referentes aos meses de 2019.

Se esse percentual for maior do que o ente federativo deve receber, isso será deduzido no mês seguinte ou, após o fim do seguro, compensado nas distribuições de FPE e FPM.

Como será a divisão

Um regulamento do Ministério da Economia vai definir como os valores do auxílio financeiro serão calculados, transferidos e publicados.

O Tribunal de Contas da União (TCU) fará auditoria dos valores, especialmente sobre a correção dos valores transferidos e os informados por estados e municípios.

Benefícios tributários

Serão anulados os atos que concedam ou ampliem incentivos ou benefícios tributários, bem como isenção, suspensão, alteração no prazo de recolhimento que reduza a arrecadação de ICMS e de ISS.

As exceções são:

  • postergação de prazo de recolhimento de impostos por micro e pequenas empresas;
  • renúncias e benefícios diretamente relacionados ao enfrentamento do coronavírus, se requeridas pelo Ministério da Saúde ou para preservação do emprego.

Refinanciamento de dívidas

Segundo o texto, as dívidas de estados e municípios com bancos públicos estão suspensas entre março e dezembro de 2020. O BNDES e a Caixa podem criar termos aditivos para refinanciar as operações de crédito até o fim deste ano.

Em operações garantidas pela União, a garantia está mantida sem a necessidade de alterar o contrato.

Até o fim de 2020, a União também está impedida de executar as garantias das dívidas de estados e municípios junto ao Banco do Brasil.

Impacto

  • R$ 80 bilhões para a recomposição de ICMS/ISS por 6 meses (com projeção de queda média de 30%)
  • R$ 9,6 bilhões com suspensão de dívidas com bancos públicos (CEF e BNDES) em 2020
  • Total: R$ 89,6 bilhões

Lei de Responsabilidade Fiscal

O relator também detalha novas exceções à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diante do decreto de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Isto é, abranda a lei apenas durante a crise.

Entre as mudanças, estão trechos que tratam do aumento de despesa e da concessão de incentivo ou benefício tributário. Em relação a este último, o próprio texto detalha as situações em que isso pode acontecer – postergação de prazo de recolhimento de impostos por micro e pequenas empresas e renúncias e benefícios diretamente relacionados ao enfrentamento do coronavírus.

Pelo projeto, a flexibilização de trechos da LRF está prevista apenas para despesas relacionadas ao combate do novo coronavírus. O aumento de despesas que não estejam relacionadas aos efeitos da calamidade está proibido.

O projeto determina ainda que o Congresso crie uma subcomissão, ligada à Comissão Mista de Orçamento (CMO), para acompanhar as medidas orçamentárias voltadas ao enfrentamento da calamidade pública.

Por Fernanda Calgaro, Elisa Clavery e Luiz Felipe Barbiéri, G1 e TV Globo — Brasília

Isolado politicamente, Bolsonaro chora e busca apoio


O presidente Jair Bolsonaro está isolado politicamente  tem dado demonstrações de fragilidade emocional na condução da crise do coronavírus e buscado refúgio no setor militar para tentar retomar o controle do governo. A informação é do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a publicação, em pelo menos uma ocasião recente, ele chorou na presença de interlocutores no Palácio do Planalto que não faziam parte de seu círculo mais íntimo.

O presidente está sem suporte interno unânime, incluindo por parte de seus dois principais ministros: Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sérgio Moro (Justiça), que defendem o islamento social. Paulo Guedes (Economia) falou que preferia ficar em casa “como cidadão”.

Ele também reclamou que sofre críticas incessantes.

Bocão News

Otto recomenda que Bolsonaro procure um psiquiatra: “Não tem equilíbrio”


senador Otto Alencar (PSD) teceu críticas contra o governo Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus. O parlamentar concedeu entrevista ao programa “Jornal da Cidade II Edição, com José Eduardo”, veiculado na Metrópole FM. Na ocasião, recomendou que o presidente procure um psiquiatra. “Ele é portador de TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo”, alfinetou, na noite desta segunda-feira (30).

Sobre as medidas tomadas para o combate ao vírus, o baiano opinou. “Acho que o governo começou tímido, fez de tudo para desacreditar [da doença]”, declarou. Ele revelou que, em Brasília, cresce o coro dos que defendem uma troca imediata no comando do Palácio do Planalto.

O parlamentar também criticou as falas de Bolsonaro contra o isolamento social e ressaltou que todas as crises do governo são gestadas pelo próprio presidente e pessoas próximas, a exemplo dos próprios filhos dele. “Lamento a posição do presidente da República para que seus seguidores irem para as ruas. […] Ele não tem equilíbrio emocional nenhum, não tem compostura”.

Médico de formação, Otto também alertou para a gravidade do quadro clínico de quem tem doenças pré-existentes e venha contrair o coronavírus. “Todos os pacientes que têm alguma doença crônica, se contrair o coronavírus, poderá ser muito fatal”, ressalta. “É uma doença realmete grave, tem a característica de obstruir os pulmões. Logo no início tem que ter o atendimento”.

“A conta dos cadáveres será colocada no colo dele”, diz Rui Costa sobre atitudes de Bolsonaro


O governador Rui Costa (PT) voltou a criticar as atitudes do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia enfrentada pelo mundo. Durante uma entrevista à revista Fórum no final da manhã desta segunda-feira (30), Rui pediu seriedade e uma postura que fosse “correspondente a de um presidente da República”.

“A situação é muito dramática no mundo todo. A diferença é que temos um presidente que brinca com a vida das pessoas. Eu fiz curso de economia e sociologia, não de psiquiatria, para entender o que se passa na mente dessas pessoas. A sensação que eu tenho é que ele quer causar o caos para, depois, adotar medidas da cabeça dele”, comentou.

O governador também aproveitou para criticar a saída de Bolsonaro do Palácio da Alvorada no domingo (29), descumprindo recomendações sanitárias da própria pasta da Saúde. O presidente fez um passeio por cidades satélites de Brasília, aglomerando pessoas e descumprindo o distanciamento.

“Enquanto nós presenciamos líderes do mundo inteiro falando com sobriedade, com seriedade neste momento, fazendo recomendações sérias, a gente vê o presidente do Brasil brincando. O que os governadores e cada brasileiro querem é que, definitivamente, ele sente na cadeira de presidente da República e trate as coisas com responsabilidade. Não é com comportamentos condenáveis, como os de ontem. Quando um presidente sai tocando as mãos das pessoas, aglomerando pessoas. Quer dizer, é um péssimo exemplo pro mundo inteiro. Isso nos causa vergonha. A conta dos cadáveres será colocada no colo do presidente”, completou.

Por: Nilson Marinho

Neto fala de união com Rui e pede apoio federal: “Quem está na ponta somos nós”


O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), falou sobre o momento de união entre a Prefeitura municipal e o governo do estado, comandado por Rui Costa (PT). Em coletiva, na manhã desta terça-feira (24), o democrata falou sobre os esforços conjuntos para evitar o avanço dos casos de coronavírus e afirmou que “não é hora de pensar em política”.

“Agora a gente tem que deixar qualquer tipo de divergência de lado e temos que dar as mãos, trabalhar no enfrentamento ao coronavírus e preservar a vida das pessoas. Neste sentido, a Prefeitura também está mobilizada para se juntar ao esforço do governo na oferta de novos leitos de UTI. Temos de imediato, 55 leitos já mapeados e preparados para receber pacientes e a meta da prefeitura é poder ofertar até 250 leitos na capital”, disse.

O prefeito ainda falou sobre a criação de programas locais para apoiar as pessoas mais pobres, que não poderão trabalhar por conta da pandemia. Ele também cobrou mais agilidade do governo de Jair Bolsonaro no apoio aos estados e municípios brasileiros no enfrentamento do Covid-19.

“Fazer um apelo ao governo federal que possa ter mais agilidade e trabalhe de maneira mais integrada com estados e municípios, porque quem está na ponta somos nós. O cara que está lá em Brasília decidindo, ele pode até tomar uma decisão correta, mas depende de quem está na ponta, que é a Prefeitura e o governo do estado”, completou.

O democrata ainda falou que é possível que haja suspensão no funcionamento do comércio de rua. “O objetivo de tudo isso é manter as pessoas em casa. E nós vamos ao limite do que for necessário e do que tiver na competência e possibilidade de execução da Prefeitura”, finalizou.

Valera Noticias

 

Deputada simõesfilhense Kátia Oliveira faz balanço do seu primeiro ano de mandato na ALBA


A deputada estadual Kátia Oliveira (MDB) fez um balanço de seu primeiro ano de mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e destacou sua produtividade parlamentar ao longo de 2019. Estreante no Legislativo estadual, Kátia Oliveira apresentou 34 proposições, sendo 24 indicações, 5 moções, 4 projetos de lei e 1 requerimento ao longo do ano.

“Foi um ano intenso, de muito trabalho. Cheguei ao fim 2019 muito feliz e orgulhosa de tudo que fizemos. Nas nossas propostas, buscamos beneficiar as áreas essenciais, como saúde, educação e segurança, visando melhorar a vida das pessoas que mais precisam. Ao mesmo tempo, tivemos uma forte atuação de campo, indo às localidades, conhecendo os problemas e buscando soluções para eles. Tivemos, como diz o ditado popular, que gastar muita sola de sapato”, enfatizou a deputada.

Dentre as propostas, ela destaca o projeto para instituir a ‘Campanha Estadual Maria da Penha’, a indicação para a implantação de uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) em Simões Filho e a construção do Adolescentro também em Simões Filho, mas com a possibilidade de expansão para todo o estado.

Outra proposta de Kátia Oliveira, o projeto de lei que beneficia idosos, mulheres e pessoas com deficiência foi aprovado pela ALBA. O texto permite que estes grupos possam desembarcar fora do ponto de ônibus, entre 22h às 5h, no sistema de transporte coletivo intermunicipal. “Já em nosso primeiro ano de mandato conseguimos aprovar um projeto de lei de extrema relevância para estes grupos, que acabam ficando mais vulneráveis”, frisou.

Para o próximo ano, a deputada garante que o objetivo é intensificar os trabalhos. “Chego a 2020 com a mesma determinação de quando iniciei meu mandato em 2019. Pretendo continuar minha luta em defesa dos direitos das mulheres, por mais saúde, educação, segurança e infraestrutura para todos os baianos, especialmente aqueles que mais precisam dos serviços do estado. Sigo com voz ativa em defesa da Bahia”, afirmou Kátia Oliveira.