Vereadora Kátia Oliveira se abstém de indicação de Genivaldo Lima e diz que ‘faltou discussão com os partidos’


 [soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/marcos-simoes-217735983/vereadora-katia-oliveira-se-abstem-de-indicacao-de” ][/soundcloud] A Vereadora Kátia Cristina Oliveira (PMDB); declarou sua abstenção à indicação do líder da oposição que previa a redução do número de vereadores de 17 para 15 na Câmara de Simões Filho. Revelando ‘não ser a favor; nem contra’, um dos pontos justificados pela parlamentar foi a ‘falta de discussão com os partidos, inclusive com o PMDB, além de honrar; os pré-candidatos que marcham com a oposição e sonham com uma cadeira na Casa Legislativa’.

“Não acompanho o meu líder [Genivaldo Lima]; primeiro porque não foi discutido com os vereadores e sim; comunicado e por não ter conversado com os demais partidos”, esclareceu.

Além do esclarecimento que o repasse feito pela Prefeitura à Câmara de Vereadores continuaria no mesmo percentual de 6% e deixando claro que não haveria uma ‘economia’, Kátia Oliveira ainda fez uma consideração.

“As pessoas do município tem o direito e oportunidade para está nesta Casa e não posso pensar só no meu mandato”, afirmou.

Em seu discurso a pmdebista avaliou a questão da ‘proporcionalidade nas eleições para vereadores’, destacando que em 2008 foi a 9ª mais votada, mas não conseguiu uma cadeira na Câmara de Vereadores e mais uma vez deixou claro. “Não posso me preocupar com o meu mandato, mas infelizmente pela primeira vez me abstenho de uma indicação do meu líder”.

Entre os diversos argumentos defendidos pelos pares contra a redução, a Vereadora Kátia Oliveira também esclareceu. “Vamos ser sinceros e honestos com nós mesmos. O que vai acontecer é aumentar o número de assessores e vantagem para cada vereador”, alertou.

De acordo com a parlamentar não é a crise que o país e o município enfrentam a maior preocupação. “A principal crise é a de gestão dos recursos do município”, disse.

A parlamentar cobrou o apoio do Executivo e assegurou que o que define um bom mandato não é o número de vereadores, mas o comprometimento da administração pública em atender as reivindicações dos legisladores.