Durante a sessão desta terça-feira (08) na Câmara de Simões Filho, o vereador Boly Boly, que não esteve presente na sessão anterior por motivos pessoais levantou uma polêmica que talvez tivesse sido dada como resolvida pelos outros edis.
Ao ouvir a leitura da ata da sessão anterior, Boly resolveu chamar a atenção do presidente da Casa Legislativa, Genivaldo Lima acerca da contratação do ex-vereador Elio Santos para substituir Joel Cerqueira na função de gerente financeiro.
Segundo Boly, que declarou não ter nada contra Elio Santos, “o parlamento simõesfilhense teria coisas mais importantes para discutir do que fazer uma nova contratação neste momento”. De acordo com o edil, já que o critério de escolha foi aliança política, então qualquer um deles teria o direito de indicar um ex-vereador que pudesse ajudá-los no futuro.
“Então eu também vou indicar um ex-vereador da minha comunidade que foi bem votado para retornar a essa casa, pra me ajudar também no futuro, lá na frente. É o grupo, sim, somos todos o grupo, mas, nós não temos como trazer todos de volta ressuscitando muitas pessoas que já passaram por aqui”, revelou Boly.
O vereador disse que sabe que será criticado e mal interpretado por suas colocações, mas que também já perdeu a disputa eleitoral e nem por isso pediu cargo político para continuar se mantendo, ao contrário disso, foi buscar emprego fora.
“Eu acho que o momento agora é de a gente trabalhar, não de estar contratando ninguém, porque o povo está esperando resposta lá fora e nós temos que dar essa resposta. Eu sei que eu vou ser criticado e mal interpretado, mas eu já estive sentado aí neste auditório e quando eu perdi a eleição eu fui trabalhar fora”, comentou Cleiton.
O vereador Elimário parabenizou a iniciativa de Boly Boly e disse que concorda com o edil que, se é para trazer um vereador que tenha serviço prestado na cidade, então tem muitos outros além de Elio que mereciam o cargo.
“Tem muita gente que ajudou bastante, ralou também na campanha e está fora aí. A gente precisa também beneficiar estas pessoas que nos ajudaram a estar aqui. Eu acho que a gente deveria ter sido ouvido também como representante desta casa, porque a casa é do povo e nós somos vereadores do povo e a gente precisa discutir as coisas antes de tomar qualquer decisão”, ressaltou Elimário.
Em defesa, Genivaldo Lima declarou que não concorda quando os edis falam em interesses políticos, até porque, segundo ele Elio é um forte candidato ao pleito municipal nas eleições de 2020.
“Primariamente eu só discordo da fala relacionada à aliança política. O ex-vereador Elio Santos talvez concorre comigo a uma cadeira de vereador e eu não poderei fazer uma aliança com um vereador que vai concorrer comigo, então não existe aliança”, disse Lima.
Após a fala de Lima, Cleiton concluiu dizendo que “tem certeza que a decisão não partiu do presidente, mas que por ser uma pessoa íntegra, provavelmente o presidente resolveu atender a indicação de algum outro amigo.
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