Na 64ª Sessão Ordinária de terça-feira, 24, o vereador Everton Paim (MDB) sugeriu à Mesa Diretora da Casa a possibilidade de uma reunião em comissão entre os vereadores e o comando da 22ª Companhia Independente da Polícia Militar (22ª CIPM) de Simões Filho para tratar de assuntos pertinentes ligados à segurança pública na cidade.
Durante sua fala em Questão de Ordem, o edil demonstrou preocupação com a questão da segurança pública, após comentar o fato lamentável com o presidente da Câmara, vereador Orlando de Amadeu (PSDB), que foi vítima de assalto no último sábado, 21, à noite, no Centro da cidade, além de outras situações de violência que ocorrem no município. Na oportunidade, o vereador se solidarizou com o colega de parlamento pelo ocorrido.
“No último final de semana, Vossa Excelência foi acometido de um assalto e nós precisamos ter ciência de que vários assaltos a veículos estão acontecendo em nossa cidade. Nós precisamos, em Comissão, se reunir com o comando da Polícia Militar para que dê mais segurança às pessoas que circulam no nosso município. Eu gostaria de agradecer ao nosso Senhor Jesus Cristo pela sua vida, mas não podemos, Senhor Presidente, deixar que essa situação aconteça em nosso município”, disse Paim, que acredita na parceria entre o Legislativo e as autoridades de segurança pelo compromisso de manter a ordem na cidade e garantir tranquilidade à população simõesfilhense.
O presidente da Casa, vereador Orlando de Amadeu (PSDB), compartilhou da mesma preocupação em relação à insegurança ao relatar o episódio e enfatizou a necessidade de ações diferenciadas de gestão de segurança pública com mudanças das condições de trabalho das Polícias Civil e Militar em Simões Filho para garantir a vida da população.
“Tive sim o meu carro tomado de assalto no sábado à noite, mas graças a Deus não me aconteceu nada, a polícia agiu e o carro já foi recuperado. A Polícia Militar e a Polícia Civil têm uma forma de trabalhar determinada pelo Secretário de Segurança Pública. Quando eu estive na delegacia, às 21h40, para prestar queixa, me deparei com três viaturas da Polícia Militar paradas. Não estavam paradas porque queria, estavam paradas porque tinham feito algumas apreensões. Como a cidade não tem delegado, tem que ir para uma delegacia de plantão. As três viaturas estavam paradas e não podiam fazer nenhum roteiro e atender nenhuma emergência, porque já estava com delinquente dentro do carro para fazer corpo delito, para lavrar o flagrante, e dali, saber se a pessoa vai ser liberada ou não. O Governo do Estado deveria melhorar essa forma de tratar as cidades, principalmente, nós que somos parte da Região Metropolitana, uma cidade que dá acesso a todas as cidades da Região Metropolitana onde não há efetivo suficiente, não tem viatura suficiente para fazer o atendimento. O Governo do Estado precisa tomar mais cuidado e dar uma atenção maior para a Região Metropolitana onde há cidades grandes, cidades que tem acesso a todas as cidades”, disse Orlando.
Rafael Santana
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