Vereador Elimário Lima pede implantação de base da Polícia Militar no distrito de Mapele


O vereador Elimário Santos Silva (PSDB) sugeriu a Prefeitura de Simões Filho a construção de uma base comunitária de segurança, a ser utilizada pela Guarda Municipal (GM) e Polícia Militar (PM), na região do bairro de Mapele, abrangendo também os distritos de Santa Luzia, São Raimundo, Ilha de São João e Cotegipe.

A Indicação de nº 123/2017 que por questão de tempo foi retirada da pauta da última sessão, será apresentada pelo parlamentar durante 14ª Sessão Ordinária do 1º Período do 1º ano da 14ª Legislatura, da Câmara Municipal de Simões Filho, realizada na noite da próxima terça-feira (06).

De acordo com o vereador, Mapele sempre passou por dificuldades com relação a atendimento policial por ser um bairro distante e que por essa razão está sendo solicitada uma base na Pensão para fazer uma integração com o bairro de Ilha de São João.

“Essa integração e necessária pra que a gente feche as vias de acesso para que os meliantes e a marginalidade sejam amenizados neste período de confronto. Nós sabemos que a situação da violência é grande no município que nós vivemos e nós precisamos dar um freio nesta situação”, disse o vereador.

A ideia é que o posto policial funcione 24 horas, todos os dias da semana; assim a base facilitará o patrulhamento ostensivo das forças de segurança, além de serem pontos de auxilio aos cidadãos.

Em conversa com o Tenente responsável pela área, Elimário explicou que além da base duas viaturas continuarão fazendo rondas entre as comunidades do entorno. “O Tenente Bastos disse que provavelmente seriam duas viaturas, uma ficaria em Mapele e outra em Ilha de São João”.

O vereador colocou ainda que embora a questão da segurança seja do Governo Estadual, os parlamentares municipais junto com o Executivo e a Policia Militar estão reunindo esforços para combater a criminalidade.

“Depois de aprovado aqui que eu sei que os nobres colegas vão aprovar, nós iremos ao Governo do Estado pedir para o governador através de licitações estaduais que construa a base, e se caso tiver dificuldades nós vamos atrás de empresas privadas”, ressaltou o vereador.

Segundo Elimário, os vereadores Manoel Carteiro e Laércio Valentim deverão prescrever a matéria no sentido de fortalecer a reivindicação e ampliara as possibilidades da indicação ser realizada.

Se acatada a solicitação do vereador, a prefeitura de Simões Filho deverá em parceria com a Polícia Militar fazer um mapeamento do ponto mais estratégico do local e em seguida iniciar a construção do prédio.

Entenda como funciona uma Base Comunitária de Segurança

Uma Base Comunitária de Segurança é um equipamento operacional, célula de polícia comunitária, que visa congregar e atender a comunidade local, tornando-se um ícone referencial, integrando as demais atividades praticadas pela corporação, pela comunidade e demais órgãos públicos que se façam necessários a melhoria da qualidade de vida da comunidade local.

Neste sentido, a base comunitária de segurança se difere dos postos policiais militares convencionais porque funcionam de forma pró-ativa, possibilitando a integração do cidadão com o grupamento.

Além de exercer o papel de prevenção comunitária e do policiamento ostensivo, os agentes que atuarem frente à base também poderão desenvolver um importante papel social, detectando anormalidades que possam contribuir para o comprometimento da segurança pública e acionando os órgãos competentes para solucionar as diversas demandas da população.

Entre os principais aspectos que podem ser sinalizados pelos agentes militares ou guarda municipal estão: falta de limpeza em terrenos baldios; deficiências de iluminação pública e pavimentação; necessidade de modificações na arquitetura viária e/ou sinalização de trânsito; necessidade de alteração nos itinerários de transporte urbano de massa; necessidade de atendimento de dependentes de álcool e drogas; tráfico e uso de drogas; riscos de desabamento; pessoas ou veículos abandonados; animais abandonados ou que representem riscos para a comunidade; imóveis abandonados; necessidade de assistência a crianças e adolescentes e perturbação do sossego público.