Durante a reunião com a comunidade de Ilha de São João na tarde do último domingo (08), quando o prefeito Diógenes Tolentino deu inicio ao programa “Ouvindo Você”, muitas foram as demandas, queixas e dificuldades transmitidas pela população ao atual gestor.
Entre as principais reivindicações, uma das mais polêmicas está relacionada ao transporte público coletivo intermunicipal, que é prestado pela empresa do seguimento privado Expresso Metropolitano.
Desde o dia 09 de janeiro do ano vigente, após comunicado da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), o ponto do fim de linha da ilha de São João foi extinto e reintegrado com o fim de linha de Mapele. De lá pra cá, a confusão tem sido formada.
No decorrer da reunião com a comitiva da prefeitura e na presença dos vereadores Manoel Carteiro, Elimário Lima, Laércio Valentim e Orlando de Amadeu, alguns moradores levantaram a questão dos transtornos provocados pela realocação do fim de linha e pediram intervenção dos poderes públicos.
Um morador chegou a comentar que “por pouco não acontecia uma tragédia dentro do coletivo por causa de discussão”. Ele ainda alegou que em dadas vezes os veículos deixam de entrar na Ilha de São João por imposição dos moradores de Mapele.
Outro morador disse que o relato anterior não condiz com a verdade e que já presenciou os moradores da Ilha discriminando os passageiros do distrito de Mapele.
“O povo daqui é quem tem discriminação com o pessoal de Mapele. Eu já ouvi falar muito isso aqui. Mas, na verdade o ônibus não sobe porque não tem espaço”, revelou o morador.
Segundo os moradores, existe um restaurante que funciona no local do antigo fim de linha e pelo fato dos clientes do estabelecimento estacionarem seus veículos indevidamente, os motoristas dos ônibus acabam ficando sem lugar para manobrar.
Em defesa da sua comunidade, o vereador Manoel Conceição (Carteiro) pediu a palavra para justificar que a alegação do morador dizendo que os passageiros impediam a subida do coletivo realmente não procede, tendo em vista que se trata de um povo ordeiro e pacífico.
“Mapele é uma comunidade pacífica, ordeira. Pelo que eu sei muitas vezes os motoristas não sobem porque não tem espaço para manobrar o ônibus, mas Mapele sempre foi uma comunidade ordeira e pacífica. Eu não poderia deixar de defender minha comunidade”, concluiu ele.
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