Sonho ou realidade: Prefeito diz que vai mudar a história do Hospital Municipal de Simões Filho


A saúde pública em Simões Filho e as dificuldades encontradas para manter um atendimento eficaz no Hospital Municipal (HMSF) foi mais uma vez tema de pauta tratada pelo prefeito Diógenes Tolentino.

Apesar das críticas constantes que recebe no que se refere à falta de estrutura oferecida aos pacientes na  unidade hospitalar, Dinha disse que não tem dificuldades em falar de saúde, porque entende que muito já tem sido feito, tendo em vista as condições em que ele assumiu a gestão em janeiro de 2017.

“É importante falar sobre a saúde e eu não tenho dificuldades de falar sobre saúde, porque nós estamos trabalhando. Encontramos uma saúde sucateada. Aqueles que estão pregando uma saúde de qualidade, o povo de Simões Filho sabe muito bem como estava a saúde do município”, revelou ele em entrevista

De acordo com Dinha, muito ainda precisa ser feito, mas a sua meta é transformar completamente a imagem do HMSF diante da população simõesfilhense, até o final do seu mandato.

“Hoje ainda não está bom, pelo contrário, eu estou investindo e vou investir até o próximo ano quase R$ 6 milhões para a gente mudar a história daquele hospital. É um compromisso meu desde o início do nosso governo e nós já estamos trabalhando”, comentou.

 Dinha também anunciou a aquisição de novos equipamentos para a unidade de saúde e disse que quem critica suas ações é o grupo de oposição, que teve oportunidade de fazer melhor e acabou deixando de fazer.

“Abrimos o processo da compra do tomógrafo, que é uma coisa que está em licitação, já tem o dinheiro reservado em caixa e compramos novos aparelhos de ultrassonografia. Aqueles que criticam a saúde são os mesmos que não equiparam o Hospital Municipal, que não compraram tomógrafo e não compraram aparelho de ultrassom”.

“Nós agora compramos um aparelho de Raio X novo, zero para o Hospital Municipal pra poder substituir aquele que foi comprado em 1998 se não me falha a memória, ainda no governo do ex-prefeito Edson Almeida. Então observe bem que o hospital não tinha recursos, para que o médico pudesse fazer um diagnóstico no paciente com mais precisão”, completou ele.

Segundo Dinha, a sua maior preocupação ainda é com relação a Central de Regulação do Estado, que não comporta a quantidade de solicitações dos municípios, inclusive de Simões Filho e por isso muitos pacientes terminam sem o atendimento. Neste sentido, o prefeito afirmou que a oposição se aproveita da situação e começa a propagar inverdades.

“Hoje nós estamos presenciando quantas pessoas estão sofrendo, chorando porque  é hospital de média complexidade e qualquer ocorrência de alta complexidade nós dependemos da regulação. A regulação quem administra é o estado. Não podemos transferir um paciente para Salvador sem que a regulação transfira. Isso as vezes, aqueles que não fizeram nada pelo hospital estão aí pregando o caos, quando eles foram  caos para a saúde”.

Para Dinha, se os investimentos da saúde tivessem começado lá atrás, hoje o hospital talvez tivesse condições de absorver atendimentos de alta complexidade e completou dizendo que pretende solucionar o problema implantando uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município.

“Se isso tivesse sido feito antes, talvez muitas vidas que foram ceifadas, não seriam. Porque teria como dar assistência aqui no hospital, apesar dessa deficiência do estado em relação à questão da UTI. Mas esse é um projeto nosso e eu estou trabalhando aqui para ter condições necessárias de prestar um atendimento melhor aos nossos munícipes”, concluiu.