Pelo menos 29 pedidos de paternidade foram solicitados a militares integrantes da missão de paz das Nações Unidas no Haiti (Minustah) desde 2004. Desses, 18 casos foram classificados como abandono, em que militares engravidam mulheres do país e, ao retornar aos países de origem, deixam para trás os filhos sem qualquer apoio. As informações são da Associated Press.
“Não estamos enfrentando uma onda de pedidos de paternidade. São todos casos antigos”, rebate Ghandi Shukry, chefe de Conduta e Disciplina da missão. Os relacionamentos entre membros da missao e habitantes são vetadas.
A missão foi enviada à ilha depois de uma rebelião que derrubou o presidente Jean-Bertrand Aristide. Foram reportados diversos casos de estupros e outras forams de abuso desde então. Em 2010, um grande terremoto atingiu o país, o que aumentou os contingentes militares. Atualmente, há 4.899 militares de diversas nacionalidades no país.
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