Uma manifestação foi às ruas de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), para denunciar o aumento do índice de assassinatos de mulheres na cidade. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Políticas paras as Mulheres, Simões Filho é a quinta com maior quantidade de casos de homicídios contra as mulheres.
Presente na passeata, a Ouvidora-Geral do Estado, Vilma Reis, disse que o fato de mulheres irem até a Defensoria Pública para registrar situações de assédio moral, agressão doméstica e violência sexual, tem sido um atenuante.
“Nossas mães e avós já enfrentaram o racismo e o machismo. Aprendi com a liderança Lélia Gonzalez e com o movimento negro que a mulher tem que lutar contra essa sociedade machista, racista e homofóbica. Simões Filho é um município rico, mas a situação da população ainda continua muito precária”, disse a Ouvidora.
Na passeata, as militantes feministas cobraram a criação de uma Delegacia Especializada de Apoio à Mulher (Deam), Casas de Apoio e a efetivação da Lei Maria da Penha, que criminaliza agressões às mulheres.
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