São constantes as reclamações de moradores do distrito de Mapele, na zona rural de Simões Filho no tocante a falta de energia que ocorre na região. No período de inverno os problemas aumentam, principalmente durante à tarde e noite, caso que nesta sexta-feira (01), a equipe de reportagem tomou conhecimento de que em parte do distrito se encontrava em plena escuridão. Ainda no início da manhã deste sábado (02), ainda sem energia, moradores e comerciantes desabafaram sobre os transtornos devido à péssima qualidade do serviço da Coelba.
“A Coelba não nos respeita, seja oferecendo este serviço vergonhoso ou omitindo informações sobre os problemas que causam essas quedas de energia aqui em Mapele”, desabafou uma moradora que não quis se identificar.
“A situação tem causado alguns prejuízos rotineiros e tem acontecido de amigos contarem que eletrodomésticos, televisores e geladeiras estão sendo queimados por conta desse problema sério que está trazendo desespero”, completou um comerciante que revelou casos de ter que fechar o estabelecimento pela falta de energia
A equipe de reportagem entrou em contato através do (0800), a única forma de contato com a empresa e ficamos um bom tempo esperando para sermos atendidos, após ouvir por várias vezes uma mensagem, “aguarde um instante, nossos atendentes estão ocupados, aguarde mais um momento”, minutos depois, finalmente um atendente nos passou que havia um problema na baixa tensão da rede elétrica e que a empresa estava providenciando o concerto do problema. “O problema é com a rede e iremos passar as informações para a equipe técnica”, disse.
A população de Mapele vive momentos de preocupação e aborrecimentos, por conta dos constantes apagões e pedem um posicionamento da Coelba.
Para a reportagem, o atendente não soube dar dados técnicos que justificasse a causa, mas durante o final da manhã deste sábado, um funcionário da empresa revelou que as “arvores que são muito altas podem está prejudicando a rede elétrica”.
“Não temos nenhuma explicação e a Coelba continua fazendo nós consumidores que pagamos nossas contas em dias de palhaço”, afirmou o comerciante.
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