Simões Filho: Estudantes reclamam da Secretaria de Educação por retirada de verba federal. “Queremos o dinheiro de volta”


Estudantes do Colégio Estadual Reitor Miguel Calmon, em Simões Filho, se manifestaram contra a Secretaria de Educação do Estado, nesta quinta-feira (24), devido a retirada de uma verba garantida pelo Governo Federal. Com a verba que vêm de um Fundo de Auxílio às Escolas, os estudantes que vivem o drama com a situação de infraestrutura precária na Unidade Escolar, minimizariam os problemas, mas com o impasse, a expectativa é que manifestações aconteçam com o objetivo de terem a verba de volta.

De acordo com um dos líderes do movimento, o aluno Daniel, o colégio tem um fundo que é depositado em uma conta, onde com o valor, os alunos pagariam as depesas que foram realizadas com a compra de ventiladores, mobiliários para o refeitório, além de tintas para pintar a Unidade de Ensino; que há muito tempo amarga, segundo eles, o descaso com a ampla falta de infraestrutura no local.

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A situação é caótica e devido a falta de ventilação, diversos alunos relatam que estão passando mal. Para driblar esta situação, os estudantes levam ventiladores de casa para poder conseguir assistir as aulas.

A insatisfação por parte dos discentes ampliaram, após, uma reunião com a direção que revelou que a Secretaria de Educação teria informado que todos os colégios estaduais que tivesse em conta mais de R$ 10 mil, o saldo seria retirado para investir em outros lugares. Ainda de acordo com Daniel, apesar de muito tempo os alunos se organizarem para reivindicar, inclusive, na Sede da Secretaria de Educação, mesmo assim, com a decisão boa parte do valor foi retirado da conta.

Ele explicou que o valor acumulado com o fundo de auxílio à escola de R$ 120 mil, o Governo do Estado deixou somente R$ 5 mil.

A grande preocupação agora é com relação à responsabilidade, já que o colegiado fez despesas para comprar equipamentos para o colégio. “Já compramos ventiladores, mobiliários e tintas e emitimos cheques que irão bater sem fundos”, afirmou Daniel.

Ainda de acordo com os estudantes, manifestações ocorrerão, porque a medida irá impedir uma reforma no colégio para o ano letivo de 2017. “Estamos indignados”, declarou os estudantes que ainda acrescentaram que com relação aos funcionários terceirizados, eles estão há três meses com salários atrasados, embora, foram para o REDA.