[soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/radialista-valfredo-silva-mapelenews/apaisf-cobra-prioridades-no-transporte-publico-e-pede-apoio-aos-poderes-publicos” ][/soundcloud] Desde dezembro de 2014, membros da Associação de Pensionistas, Aposentados e Idosos de Simões Filho cobram soluções referentes ao que consideram como ‘subtração de parte dos direitos constitucionais dos maiores de 65 anos, além de outras prioridades’. Revoltados com a evolução da ‘anormalidade’ que ainda não teve solução, membros da APAISF responsabilizam a Seinfra e a Agerba por não pressionarem as empresas que realizam o serviço de transporte intermunicipal a cumprirem os direitos reservados e vistos como ‘ilimitados’ para os cidadãos anciães.
De acordo com a instituição, os maiores de 65 anos estão amparados pelo artigo 230, em vigor em todo o território nacional; que determina que os gestores municipal e estadual administrem os procedimentos, dentro da padronização nacional, desde os custeios até a área de abrangência do transporte coletivo urbano e semiurbano, em um raio de 50 km.
“Está tudo fora da normalidade com o apoio da Agerba”, afirmou um idoso que é membro da APAISF. “Nós fomos ao Governo do Estado, Executivo Municipal, Legislativo Estadual e Municipal e todos eles ‘taparam os ouvidos’”, afirmou o Sr. Edison Costa que contou que os membros da instituição procuraram a Procuradoria Geral de Justiça.
De acordo com o idoso, a reivindicação visa garantir o que determina a nível nacional que todo cidadão maior de 65 anos está inserido na formatação de passagem um percentual que cobre isso e na Bahia todos obedecem à determinação, menos a área que cobre as cidades de Simões Filho, Candeias, Camaçari, Dias D ‘Ávila que trafegam na BR 324, Via Parafuso, CIA-Aeroporto e CIA-Subúrbio.
O idoso Edson Costa garantiu que a empresa que realiza o transporte intermunicipal de Simões Filho, a Expresso Metropolitano, não cobra a passagem dos idosos com mais de 65 anos, mas ficam mais de 20 pessoas entre a catraca dianteira; idosos ficam sentados no chão, além de crianças passando por baixo da catraca. “É uma atitude que força o idoso a pagar a passagem”, considerou.
Ainda de acordo com ele, a empresa colocou 4 lugares a disposição pra da prioridade e não está obedecendo a Lei que determina que 10% dos lugares deverão ser reservados para os maiores de 65 anos.
“Nossos direitos estão sendo subtraídos e queremos que a Lei seja cumprida. Já tivemos audiência com o Governador e conversamos também com o Presidente da Câmara, Joel Cerqueira, mas a competência é da Agerba; porque envolve prefeituras distintas”, revelou.
Ainda de acordo com a Associação existem prioridades também para as grávidas, mães com filhos no colo e deficientes físicos, mas esses não têm direito à gratuidade.
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