O senador Otto Alencar esteve na noite da última segunda-feira (30) em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) acompanhando o seu irmão, Eduardo Alencar na pré-candidatura a deputado estadual.
Na oportunidade, Otto destacou as inúmeras obras realizadas por Eduardo no município, mas disse que nenhuma obra física substitui a dedicação com que ele lutou durante anos para ajudar as pessoas menos favorecidas, especialmente na área da saúde.
“Meu irmão sempre teve a capacidade de ver as pessoas mais humildes, economicamente mais pobres que os procuravam e foram várias pessoas. Inclusive pessoas que hoje estão contra e eu respeito a oposição, mas ele sempre teve essa capacidade, que talvez os que querem feri-lo hoje com calúnias e difamação não tenham agora. A capacidade de saber que as pessoas precisam do poder público municipal e ao contrário de virar o rosto com imposição, com arrogância, abrir a mão, estender e levantar quem cai na dura estrada da vida”, disse Otto.
Otto ironizou a maneira como o governador Rui Costa foi recebido na cidade, no início do ano, quando um grupo de servidores da prefeitura se manifestou contra o governador com gritos e vaias.
“No dia que nós viemos aqui com o governador para dar a ordem de serviço da policlínica, nós não esperávamos uma reação tão grosseira, tão mal educada como aconteceu, mas eu tenho trinta e dois anos de política, ocupei todos os cargos, passei por todos os lugares e eu não sabia que o atual prefeito criou uma nova forma de um novo grupo de funcionários públicos, que são os chamados ‘assalariados da vaia,’ os que ganham para vaiar a gente e recebem no fim do mês”.
De acordo com ele, era visível que um grupo pequeno de servidores estava vaiando Rui para garantir os seus salários no final do mês e fez referência a disputa pela prefeitura em 2020 dizendo que este tipo de manobra não será mais permitida em Simões Filho.
“Eu vi trinta ou quarenta pessoas sendo bem remuneradas para vaiar e eu disse a Eduardo que o prefeito criou um novo grupo de funcionários, os assalariados da vaia aqui em Simões Filho, que nós não vamos permitir que isso possa continuar, porque tem eleição no dia 07 e depois de dois anos tem eleição de novo e quando essa eleição vier, a voz do povo será a voz de Deus”.
Ainda sobre as eleições, Otto fez questão de lembrar que o prefeito Dinha apoia o grupo dos Democratas e do PMDB, que na Bahia deixou a triste lembrança das malas cheias de dinheiro, roubados por Geddel Vieira Lima, que também é o mesmo grupo responsável pela queda da ex-presidente Dilma.
“Aqui em Simões Filho vai ser o 55 contra essa trupe toda e nós haveremos de trabalhar primeiro para eleger Otto Filho, Alencar e Bacelar, segundo depois para beneficiar fazendo alianças, claro respeitando a oposição, mas para retomar a nossa posição e à prefeitura em 2021”.
Para concluir, Otto revelou que não se preocupa em atrapalhar a administração de Dinha, porque segundo ele, o gestor irá tropeçar em suas próprias pernas e terá a resposta do povo nas urnas.
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