Após reunião nesta manhã de segunda-feira (21) com o sindicato dos professores no gabinete do prefeito Eduardo Alencar e a decisão da categoria em manter a greve, o Secretário de Educação de Simões Filho revelou que o Governo Municipal sempre esteve aberto as reivindicação dos professores.
“A negociação poderia continuar independente de greve”, afirmou Salles que ainda fez uma ressalva. “Não é a greve que vai fazer com que as reivindicações sejam avançadas, sobretudo, porque existe a boa vontade da administração em rever”.
O Gestor da Educação do município rechaçou o posicionamento da categoria em manter a greve, em vista, que o sindicato havia aceitado a proposta, mas alegou que levaria o assunto para a assembleia, que ocorreu pela tarde na Câmara de Vereadores.
“Não podemos ser irresponsáveis em tomar decisões que precisam de orçamento público e assumir compromisso que daqui pra frente; não teremos condições de atender”, argumentou.
Conforme reunião com o Executivo, de acordo com Salles, de 21 itens na pauta; 15 foram solucionados e restaram 3 pontos que necessitam ter respaldo na lei. “Já estamos encaminhando”, garantiu e revelou que ainda ficou mais 3 pontos que se referem à questão do pagamento do retroativo.
“Nossa proposta é que seja feita uma comissão entre o sindicato e prefeito para encontrar uma forma mais adequada para fazer o pagamento”, esclareceu Jorge Salles.
Ainda segundo ele, todos os pontos foram alinhados e culpou o sindicato. “Agora a decisão de manter a greve é do sindicato que a princípio não concorda, mas não posso interferir”, disse.
Revogação de Decreto
Para a equipe de reportagem do ‘Mapele News’, o secretário esclareceu que o decreto estabelece que os professores apresentem os documentos com firma reconhecida para receber benefícios, porém, no próprio decreto indica que as instituições reconhecidas pelo MEC; não necessita o reconhecimento de firma, sendo assim, o sindicato insistiu na revogação do decreto.
Uma alerta é sobre ‘entidades não reconhecidas pelo MEC’, principalmente cursos pela internet. Salles garantiu que caso haja suspeita de irregularidade; será aberta uma sindicância para apurar a veracidade do documento. “Vamos verificar caso haja a suspeita do certificado falso. Os cursos que não conhecemos, vamos abrir uma sindicância para ver a legalidade, por outro lado, muitas das vezes os professores podem está sendo lesados”, advertiu.
Estatuto do Magistério
A lei 732 estabelece o estatuto de acordo com o novo Plano Nacional de Educação que tem que ser transformado em Plano de Cargos e Remuneração do professor; que inclui também as demais categorias da gestão Pública.
Conforme a viabilidade da lei, Jorge Salles revelou que é preciso que o plano seja encaminhado para a Câmara para aprovação; para depois deste encaminhamento os pleitos pendentes sejam aceitos.
Deixe seu comentário