Emanuel dos Santos Moreira, professor do curso, acredita que a certificação pode fazer a diferença na vida dessas pessoas. “Eles já podem produzir profissionalmente, incentivamos a ideia de que eles podem chegar ao mercado de trabalho, almejar um emprego aqui dentro e lá fora. Isso é muito importante para a autoestima deles”. O professor Emanuel contou que além de aprenderem na teoria sobre a matéria-prima e os processos de manuseio com a massa e fermentação, os apenados puderam colocar em prática o conhecimento e produzir pães e bolos, até mesmo com massa integral, para consumo próprio.
José Antônio Matos, coordenador do PRONATEC Prisional, também ressaltou o poder transformador da Educação Profissional. “Com um novo ofício, o objetivo é que essas pessoas possam retornar ao convívio da sociedade de forma mais digna, com mais chances de serem absorvidas pelo mercado de trabalho. Isso é muito importante para a ressocialização”, afirmou.
Também compartilha dessa opinião o superintendente da Seap, Luís Antônio Nascimento Fonseca. “É fundamental proporcionar a essas pessoas a oportunidade de aprender, acessar novos conhecimentos. A certificação é uma grande oportunidade e pode possibilitar uma nova vida a cada um deles”, concluiu.
Fonte: Ascom/ Secretaria da Educação
Deixe seu comentário