O governador Rui Costa (PT) questionou ontem, durante cerimônia de recondução do conselheiro Inaldo da Paixão à presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que houve “falhas” na gestão patrimonial, contábil, orçamentária e financeira do seu antecessor, o ex-governador e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), e que ele está empenhado em evitar que estes “erros” se repitam na sua administração.
Rui revelou que, em 2015, uma das suas atribuições como governador foi levantar todas as notificações, dos últimos cinco anos, que o Tribunal de Contas tinha em relação ao Executivo. “Esse foi um guia. Eu me pautei por estas notificações para corrigir erros, distorções, ilegalidades, desvios que havia em todos os órgãos do Estado”, informou Rui Costa, que foi secretário de Relações Institucionais e da Casa Civil nos dois governos de Jaques Wagner.
Recentemente, em entrevista ao A Tarde, o governador anunciou a adoção de uma série de medidas para tornar os serviços na saúde mais eficiente. Conseguiu reduzir em R$ 300 milhões por ano os custos da pasta, ao evitar desperdícios que herdou da gestão passada, a exemplo de cerca de mil jogos de cama (lençóis e fronhas) que se perdiam, por mês, entre a lavanderia do Hospital Roberto Santos (HRS) e os quartos e enfermarias.
Durante sua gestão, Wagner também cometeu “pedaladas fiscais”, ao reter recursos do extinto Ipraj. Para Rui, só com “o diálogo maduro” (com dirigentes de órgãos de todos os poderes), se terá o resultado que se deseja: a economia do dinheiro público.
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