A polêmica que envolveu a sessão na Câmara de Vereadores de Simões Filho, nesta terça-feira (27) foi o projeto de Lei nº006/2018 que autoriza a prefeitura a quitar dívida do município com a Diocese de Camaçari e com a Primeira Igreja Batista Regular do CIA, em razão da utilização de imóveis de propriedade das referidas entidades entre os anos de 2013 e 2016.
Em única discussão, alguns dos edis usaram a tribuna para chamar a atenção do ex-prefeito Eduardo Alencar. Entre eles o líder do prefeito Diógenes Tolentino na Câmara, Orlando de Amadeu que novamente “rasgou o verbo” e mandou recado para o antigo gestor.
“Ex-prefeito, toma vergonha na cara ex-prefeito, de voltar aqui nessa cidade e pedir um voto para o povo dessa cidade, toma vergonha na cara ex-prefeito. Você deixou uma divida de mais de R$ 300 milhões para o povo pagar e quer dar uma de bom moço. É por isso que o povo lhe vaiou naquele dia na presença do Governador do Estado, que é outro que não merece o respeito do povo de Simões Filho”, declarou Orlando.
O vereador ainda citou um suposto “forasteiro” que ele diz está usando um veículo de comunicação para criticar a administração do prefeito Dinha, mas que as informações não condizem com a verdade.
“Tem um forasteiro que gosta de criticar a administração. Eu disse forasteiro e mentiroso que não tem vergonha. Porque não chega no site e fala que o ex-prefeito deixou uma dívida de 300 milhões para o povo de Simões Filho pagar? Porque não tem coragem de falar a verdade para o povo, pois falar a mentira é mais fácil. Hoje encontramos mais uma dívida de quase meio milhão”
Com tom de indignação, Orlando revelou que pretende juntamente com outros edis reprovar as contas do ex-gestor referentes ao exercício de 2016, embora estas já tenham sido aprovadas com ressalvas pelo Tribunal de Contas dos Municípios.
“As contas já vêm de lá aprovadas, mais vão ser reprovadas de novo nesta casa porque nós vereadores sabemos o que foi feito nesta cidade em 2016: não foi feito nada. Ele gastou R$ 350 milhões no ano de 2016 e nós vamos mais uma vez reprovar as contas desse ex-prefeito que não te compromisso com a nossa cidade”, disse ele.
O vereador Eri também criticou Eduardo e disse que Dinha algumas vezes comete equívocos tentando consertar erros da gestão anterior, como é o caso da reforma da escola em Mapele que acabou tendo as obras paralisadas.
“Isso aqui ele herdou do antigo gestor, é uma herança maldita. Eu queria aqui lamentar que o prefeito Dinha muitas vezes na tentativa de resolver essas heranças malditas, acaba cometendo equívocos, como o episódio que ocorreu hoje”.
Após a discussão os vereadores aprovaram o projeto de lei autorizando a prefeitura a parcelar o valor de R$ 453.744, 53 (quatrocentos e cinquenta e três mil, setecentos e quarenta e quatro reais e cinquenta e três centavos) em 10 vezes fixas a partir dos próximos meses.
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