Cerca de dez presos foram mortos durante confronto entre facções criminosas na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta (região metropolitana de Natal – RN), que começou na tarde deste sábado (14). A informação foi confirmada pelo governo do Estado por volta das 23h40 (0h40 no horário de Brasília). Não há registro de fugas ou reféns.
Na noite de sábado, a Coape (Coordenação de Administração Penitenciária) já tinha confirmado a decapitação de três presos. Imagens divulgadas pela polícia mostram três cabeças sendo jogadas na área externa da unidade prisional. Os presos mortos ainda não foram identificados.
A rebelião teve início por volta das 18h de sábado no horário de Brasília, quando presos do pavilhão 5, chamado de Presídio Rogério Madruga Coutinho, invadiram o pavilhão 4 para matar rivais. A confusão não atingiu os pavilhões 1, 2 e 3. A revolta só foi controlada após 13 horas.
“Deu para ver que eles [os presos] jogaram três cabeças para fora dos pavilhões, mas a polícia ainda não conseguiu entrar na unidade prisional”, disse o coordenador de administração penitenciária do Rio Grande do Norte, Zemilton Silva.
De acordo com o comandante do Batalhão de Policiamento Metropoitano, coronel Osmar, foram deslocados para Alcaçuz equipes dos batalhões de Operações Especiais da Polícia Militar e de Choque, além de várias viaturas de apoio. Segundo ele, os policiais militares estão na área externa da penitenciária.
O governo estadual informou, por meio da assessoria de imprensa, que também foi instalado um grupo de monitoramento com as autoridades de segurança pública. Segundo a assessoria, a rebelião começou por volta as 17h (horário local, 18h em Brasília).
A Penitenciária de Alcaçuz é considerada a maior unidade prisional do estado. Ela é formada por cinco pavilhões e tem 5 mil 900 metros quadrados de área construída.
Informações publicadas no site da Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania mostram que Alacaçuz tem um total de 620 vagas e abriga atualmente uma população prisional 1.083 presos em regime fechado.
*Com informações da Agência Brasil
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