Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), iniciada na tarde deste domingo (1º) deixou dezenas de mortos e feridos. Segundo informações do jornal A Crítica, ao menos 80 presos foram mortos, mas ainda não há confirmação oficial do número de assassinatos. Na noite deste domingo (1º), o secretário de Segurança Pública do Estado, Sérgio Fontes, declarou que ocorreu um “massacre” provocado pela briga entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), baseada em São Paulo, e a Família do Norte, originária do Amazonas.
De acordo com o secretário, seis detentos foram decapitados e tiveram seus corpos arremessados para fora da unidade. “Mas não sabemos se foi só isso”, disse. Ao menos 12 guardas prisionais foram feitos reféns e posteriormente liberados, sem sofrer ferimentos. O secretário também afirmou que foram ouvidos disparos de arma de fogo no início do motim, por volta das 15h. “Precisamos averiguar se eles usaram armas”, disse o secretário. Antes do levante, houve uma fuga no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), também em Manaus, que teria servido como “cortina de fumaça” para a rebelião. Um dos detentos que fugiu do Ipat postou uma foto com a legenda “Fulga (sic) da cadeia”.
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