Desde que assumiu o município, em janeiro de 2017, o prefeito de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Diógenes Tolentino tem feito parcelamento de várias dívidas herdadas de gestões anteriores.
Depois de conseguir retirar o nome do município do Cadastro Único de Convênios (CAUC) parcelando uma dívida de quase R$ 300 milhões adquiridos pela prefeitura ao longo de vários anos e quitar débitos de folha de pagamento e fornecedores referentes ao mês de dezembro de 2016, agora chegou a vez de Dinha negociar uma nova dívida.
Durante a sessão desta terça-feira (04) os vereadores irão fazer a leitura da mensagem e do Projeto de Lei de nº 026/2018 que autoriza o município de Simões Filho, por intermédio do Poder Executivo, a firmar termo de parcelamento de Débito com o INSS e a Receita Federal do Brasil, e dá outras providências, de autoria do Poder Executivo.
De acordo com o gestor municipal, a dívida a ser negociada refere-se a débitos adquiridos nos anos de 2013 e 2014 e somam quase R$ 18 milhões que não estavam programados para sair dos cofres públicos e por isso podem prejudicar o desenvolvimento da cidade nos próximos meses.
“Eu passei os 18 primeiros meses do meu governo negociando dívidas e atualizando, tanto é que a cidade está com nome limpo, agora é que eu estou começando a respirar, mas amanhã eu vou apresentar a câmara para os vereadores autorizarem uma nova dívida que chegou agora, de quase R$ 18 milhões. Daí você vê que várias coisas que não estão na programação acabam gerando uma situação que a pessoa tem que resolver, que não pode deixar para depois”, disse Dinha em entrevista ao Mapele News.
De acordo com o gestor municipal, o valor comprometido no seu orçamento para negociar os débitos da administração passada acabou impossibilitando diversos serviços que estavam programados para os seus dois primeiros anos de governo, mesmo assim, a cidade não deixou de crescer e continua avançando.
“Eu já assumi o município cheio de dívidas e o que eu gastei para pagar a folha de pagamento de dezembro, que foram quase 12 milhões do caixa da prefeitura, se tivesse sido pago pela gestão passada, como deveria ter sido feito, agora eu teria esse valor a mais na minha mão para investir em diversas obras. E não foi só isso, tivemos que pagar o hospital que estava atrasado, a limpeza urbana, alugueis das escolas, 15 milhões de INSS e mais 250 milhões de dívidas acumuladas”.
Se aprovado, o projeto retorna para a prefeitura para ser sancionado pelo Executivo e o parcelamento pode então ser efetivado junto à receita federal.
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