A contratação da empresa que realizará o concurso acontece, aproximadamente, 30 dias após a autorização do governador
Foi publicada na edição desta quinta-feira (15) do Diário Oficial da Bahia (DOE) a autorização para contratação de empresa que realizará o edital do concurso que contratará 2,8 mil PMs e Bombeiros para atuar no estado. Segundo a Secretaria da Administração da Bahia (Saeb), a contratação da empresa que realizará o concurso acontece, aproximadamente, 30 dias após a autorização do governador Rui Costa, que foi publicada hoje no DOE.
Os aprovados passarão pelo treinamento já em 2017 e começarão a exercer o trabalho policial em 2018.De acordo com a Saeb ao ingressar no Curso de Formação, que dura 10 meses, o aluno a soldado da PM recebe uma bolsa, que funciona como uma ajuda de custo, no valor do salário mínimo vigente. “Além disso, ainda durante o curso, ele recebe o auxílio-fardamento, que corresponde a 10% do valor do salário mínimo”, explica a secretaria, em nota.
Ao ser efetivado como PM, o soldado recebe o soldo, no valor de R$ 789,32 e o auxílio-fardamento, que corresponde a 10% do valor do soldo. Além disso recebe a Gratificação por Atividade Policial 3 (GAP3), no valor de R$ 1.795,73. Há também a gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), que possui duas variáveis: 25% sobre o soldo para os que atuam administrativamente; e 45% sobre o soldo para aqueles que atuam no operacional. E ainda R$ 9 por dia útil correspondentes ao vale refeição.
O último concurso para a Polícia Militar da Bahia foi realizado em 2012 e culminou na convocação de 2 mil praças no ano passado. Destes, 871 foram escalados para atuar em Salvador. O restante foi distribuído nas cidades de Feira de Santana (329), Ilhéus (194), Vitória da Conquista (189), Barreiras (134), Juazeiro (134) e Itaberaba (149).
De acordo com a assessoria da PM, atualmente existem 32 mil policiais no efetivo e cerca de 300 militares se aposentaram no ano passado. Por questões de segurança, a PM não divulga os locais onde o número de militares está em déficit, mas garante que a prioridade é atender as cidades onde há necessidade de incremento no efetivo.
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