Um grupo de promotores e procuradores investiga suposto esquema de superfaturamento em hospitais em todo o país para desmontar uma organização criminosa que pratica irregularidades em valores cobrados pelos planos de saúde, conforme informação divulgada pela coluna de Mônica Bérgamo, no jornal Folha de São Paulo.
A ação mobiliza profissionais envolvidos da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCon), órgão não governamental composto por servidores estaduais e federais que atuam na defesa do consumidor. A investigação apura ilegalidades nos valores repassados aos planos de saúde para o enfrentamento e combate de organizações criminosas envolvidas no suposto esquema que tem movimentado grandes recursos, o que, conforme a MPCon, tem impacto no valor do plano de saúde para os consumidores.
O suposto esquema de fraudes e o superfaturamento detectados na investigação são uma demonstração de que o encarecimento dos planos de saúde privados no País pode ser atribuído, sim, à corrupção.
Diante da investigação do suposto esquema de superfaturamento destacado na coluna, o Procon-SP lançou um abaixo-assinado que pede o arquivamento do projeto de lei para mudar as regras dos planos de saúde. Conforme o órgão, a proposta que tramita na Câmara dos Deputados pode significar perda de direitos para os consumidores. O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator do texto, diz que “é um direito” coletar as assinaturas.
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