Após o afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT), da presidência da República, ela que foi questionada pelos senadores na última segunda-feira (29), e disse que o atual desfecho resultaria em um “golpe parlamentar” chegando a afirmar que os parlamentares decidiram “rasgar a Constituição” ao aprovarem seu impedimento, a ex-presidente considerou que houve “machismo e misoginia”. Dilma rebateu o PMDB, partido que revela está surpreendida por tamanha “traição”. O presidente do PT de Simões Filho e Chefe do Legislativo Municipal, Joel Cerqueira, através, do aplicativo WhatsAap fez uma breve avaliação e também considerou que houve um “golpe institucional”.
“Entendo que a Democracia foi construída tendo como base a vontade da maioria, uma vez que não se pode administrar com uma única vontade. A maioria dos Brasileiros escolheu a presidente através do voto, se essa vontade não está sendo respeitada simplesmente pela vontade nas urnas não condizerem com a vontade de alguns deputados e senadores e da grande mídia só podemos dizer que houve um Golpe Institucional”, afirmou Joel Cerqueira (PT).
O presidente da Câmara, disse ainda que o desfecho do processo de impeachment diferente do primeiro com Fernando Collor, já que a presidenta não teve seus direitos políticos impedidos, teria ficado “claro que o senado fez uma meia culpa preservando esses direitos da presidente”.
Ainda de acordo com o petista, o país mergulha num mar de incertezas, após o povo brasileiro se sentirem desrespeitados pela escolha, principalmente, desde quando não houve comprovação de crime de responsabilidade fiscal, além, das articulações como reuniões e jantares a cerca de um ano, para tratar do impedimento de Dilma Rousseff, como aponta uma matéria do “Estadão”. (VEJA AQUI)
“O país mergulha num mar de incertezas, pois agora um governo ilegítimo não terá moral para conduzir o destino daqueles que não compactuaram com essa manobra arquitetada pelo PMDB com Eduardo Cunha, Romero Jucá e Michel Temer”, concluiu Cerqueira.
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