[soundcloud soundcloudurl=”https://soundcloud.com/silvio-souza-mapelenews/presidente-do-pt-municipal-de-simoes-filho-desafia-otto-eduardo-alencar” ][/soundcloud] O Presidente do PT de Simões Filho, Orlando de Amadeu em entrevista nesta segunda-feira (15), confirmou que a legenda terá candidatura própria no município e apesar de continuar na base do Governo Municipal (PSD), afirmou que não apóia a gestão. Contrário a aliança do Governador da Bahia, Rui Costa que afirmou que em Simões Filho as determinações partirão do Presidente Estadual do PSD e Senador da República, Otto Alencar e do seu irmão, Eduardo Alencar, o presidente do PT municipal desafiou a ‘aliança’ e afirmou que o ‘diretório municipal tem autonomia na decisão’, inclusive, para desistir da candidatura ou decidir outra opção.
“O Senador Otto Alencar é amigo do Governo e do PT, mas ele não vai decidir em nome do PT. Quem decide a legenda é o Presidente Estadual Everaldo Anunciação e o diretório municipal que tem autonomia”, disse Orlando de Amadeu que ainda esclareceu. “O Presidente da Câmara, Joel Cerqueira, não manda no partido e sim o diretório municipal e a executiva estadual que entenderam que vão lançar candidatura própria”, confirmou.
Apesar de não declarar um ‘racha’ com o PSD em Simões Filho, Orlando de Amadeu teceu duras críticas ao governo municipal e afirmou que o Presidente da Câmara tem conversado com diversos pré-candidatos de diversos partidos.
De acordo com Orlando de Amadeu, o pré-candidato a prefeito, Joel Cerqueira (PT), tem pontuado nas últimas pesquisas de opinião pública e que a intenção é continuar pontuando já que o ‘PT jamais irá desistir da candidatura própria independente do apoio do PSD’, destacou.
“Se Joel Cerqueira sair do PT; não faltarão outros nomes para lançar como candidato da legenda em Simões Filho”, assegurou o Presidente do diretório municipal que não escondeu seu desapontamento com a gestão municipal de que o ‘PT não foi beneficiado em Simões Filho’.
Há quem diga que o PT em Simões Filho vive uma ‘situação privilegiada’ já que a legenda chegou a garantir três secretarias, mas após polêmicas do Presidente Municipal, Orlando de Amadeu com membros da base governista, atualmente a legenda têm a pasta da Cultura que foi descartada por Orlando de Amadeu.
“A SESP não foi do PT, a SEDEC não foi do PT e a Secretaria de Cultura não é do PT e sim do Presidente da Câmara Joel Cerqueira que indicou o nome de Valter Mangabeira que não ler a cartilha do PT”, revelou Amadeu.
Mesmo com as possíveis estratégias da oposição de ‘eliminar o PT; não só em Simões Filho, mas em diversas cidades baianas e do Brasil’, por conta da operação ‘Lava a Jato e a crise econômica que tem a legenda como protagonista para culpar a recessão que vive o país’, Orlando de Amadeu motivado ou totalmente ‘desapontado de que o PT não foi beneficiado pela gestão municipal’, mas uma vez deu voz de mandatário. “Vamos ter sim candidatura própria e vamos formar um bloco de vereadores em Simões Filho”, afirmou.
Com propriedade e certeza que nada tirará a legenda da disputa pela corrida eleitoral em 2016, Orlando de Amadeu chegou a misturar política com religião. “Em nome de Jesus, o PT terá candidato a prefeito em 2016 e se Joel Cerqueira desistir não faltarão outros nomes”, assegurou.
Considerando de que a legenda não aceita compor a chapa governista como vice-prefeito, Amadeu, descartou o apoio a Neco Almeida. “Eu não apoio Neco e o PT não tem candidatura a vice, se ele for vice aí é outra coisa”, afirmou.
Ainda de acordo com Orlando de Amadeu, o PT está em conversa com o PCdoB e o PRB na tentativa de fortalecer a candidatura independente. “O PT continua tendo sua candidatura a prefeito e nós podemos trazer até outra pessoa de outro grupo”, afirmou caso o Presidente da Câmara Joel Cerqueira desista da sua candidatura.
Consternado de que o PT não foi beneficiado e sim ‘pessoas’, Orlando de Amadeu que participou do processo na nomeação do nome do Secretário de Cultura, afirmou que a legenda não foi ‘beneficiada’ e mais uma vez disse que a ‘Cultura é do Presidente da Câmara’. “A Secretaria de Cultura não funciona”, concluiu.
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