Presidente da Câmara condena aumento da tarifa do transporte público municipal em Simões Filho; “ilegal”


O presidente da Câmara da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Orlando de Amadeu, condenou, nesta terça-feira, 06, durante sessão, o aumento da tarifa do transporte público municipal, que subiu de R$ 2,50 para R$ 3,10. O reajuste não foi considerado válido pela prefeitura, informou.

Na última segunda-feira (5), moradores do município acordaram e tomaram um susto com o valor da passagem imposto pela Cooperativa de Transporte Alternativo de Simões Filho (Cootasf).

Diante da polêmica envolvendo o aumento da tarifa do transporte coletivo de Simões Filho, o presidente da casa legislativa  falou em público  sobre a ausência de permissão da Prefeitura quanto ao reajuste neste momento.

“Eu queria informar a população, que houve um aumento na tarifa de transporte, mas não foi autorizado pela prefeitura, e não sabemos como foi que eles fizeram, e não passou pela casa legislativa, e por isso, não teve. Essa autorização. Eles fizeram uma solicitação junto a secretaria, mais o prefeito Dinha não autorizou”, revelou Orlando, que disparou “tá sendo cobrado de forma ilegal e nós não vamos aceitar que venham pessoas darem apoio para aumentar o transporte da cidade”, disse.

Em entrevista ao programa de rádio “Panorama de Notícias, do radialista Ataíde Barbosa, na Simões Filho FM 87,9, o presidente da cooperativa, Pedro dos Santos, justificou o aumento. “Há quatro anos que estamos sofrendo sem reajuste, os nossos permissionários precisam respirar, os clandestinos tomaram conta da cidade e a fiscalização da prefeitura não agiu da forma que deveria agir”, afirmou.

Contrapondo a fala do dirigente, o Secretário de Mobilidade Urbana, Reginaldo Souza, se pronunciou sobre o assunto.

“Já temos informação sobre o aumento da tarifa, o nosso jurídico já está avaliando todo o processo. Quero dizer a nossa população que esse aumento é ilegal e não tem nenhum fundamento, estamos aguardando o posicionamento do nosso jurídico”, pontuou o gestor da pasta.