Presidente da Câmara chora e diz que antes usava colete à prova de bala por causa das ameaças


Na sessão extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira (21), o presidente da Câmara de vereadores de Simões Filho, Genivaldo Lima (DEM), disse em público que antes, quando fazia oposição no município, junto com o atual prefeito Diógenes Tolentino (Dinha), sofriam ameaças de morte e por isso acostumava usar colete à prova de balas.

Após se emocionar com a saída da deputada eleita Kátia, para o parlamento estadual em fevereiro de 2019, Genivaldo fez uma declaração que deixou todas as pessoas presentes, surpresas, dizendo que além de sofrer ameaças, sofreu muito para estar aonde está.

“Deus tem sempre surpresas para gente e eu sempre dizia a Kátia vereadora, logo a senhora estará sendo exaltada, será a primeira dama e terá algo mais no futuro, mas não sabia que seria deputada. Nós precisamos ser sinceros, as pessoas não sabem o que nós passamos, ficam criticando mas não sabem, quem sabe é eu e Dinha. Hoje a senhora está se despedindo como vereadora e eu como presidente, mas para chegarmos aqui tivemos grande perdas, foi uma luta árdua, brigas de pequenos contra gigantes, mas nós estamos aqui de pé”, disse muito emocionado, Genivaldo.

Lima enfatizou que estava orgulhoso de fazer parte da antiga oposição, que foi muito difícil e que até perdia noites.

“Eu me orgulho de ter participado desse grupo político, então, a partir de janeiro, estarei como vereador. Nós sofremos mesmo, eu nunca chorei aqui mas foi barra muita pesada, foi muito difícil. A gente perdia noite, enfrentava ameaças de morte mas estamos aqui de pé, às vezes Dinha andava de colete, eu também andava, mas deu tudo certo. Deus nos conduziu até esse momento”, finalizou Genivaldo Lima.

A partir de janeiro, Genivaldo passa a presidência para Orlando de Amadeu e a vereadora Kátia irá para a Assembleia Legislativa, trabalhar como deputada estadual. O site Mapele News deseja sucesso nas novas trajetórias dos dois políticos.