O prefeito de Simões Filho (BA), Diógenes Tolentino de Oliveira (MDB), vem rebatendo de forma constante e direta seus opositores, além de aliados e também ex-aliados que decidiram deixar seu grupo político. Em entrevista na manhã desta quarta-feira (18), ao programa Bahia no Ar, Dinha falou sobre os recentes movimentos de saída de apoiadores que, segundo o alcaide, fazem parte do jogo político.
Em entrevista, o prefeito foi questionado sobre as recentes decisões de aliados e ex-aliados que fazem parte do seu rol político.
“Eu acho que é um processo politico natural.. Eu sou uma pessoa que sou de cumprir minhas obrigações e cumprir com todo mundo. Não tem ninguém que possa falar assim: Dinha foi um prefeito que não cumpriu com o que disse que ia fazer. Todos foram valorizados e foram aproveitados. Agora, meu amigo, a gente sabe que cada processo eleitoral é uma realidade. Em 2008, eu tive um grupo político, tive outro em 2012 /2016 e vamos ter outro em 2020”, declarou Dinha, que ainda revelou a expectativa de ter um grupo que vai está ao seu lado em defesa do interesse do povo”.
“O grupo que vai está em 2020 são os homens e mulheres que querem fazer a diferença na cidade. Então, respeito a posição de Alfredão e de Ferdnand. Não tenho nada contra eles de ordem pessoal, mas respeito a posição qualquer que seja, não tenha dúvida. Sou uma pessoa extremamente democrática. Se você não concorda com o ponto de vista do grupo, você tem o direito de não concordar. Agora, a decisão que permanece é da maioria”, argumentou Dinha, que enfatizou a importância do processo democrático na política.
“Democracia é a maioria que escolhe. Eu fui prefeito porque fui eleito pela maioria do povo da cidade, não foi pela minoria. As decisões têm que ser discutidas e a vontade da maioria prevalece. Então, aqueles que não concordam com a decisão da maioria pedem pra sair ou saem. É um direito de cada um. Isso ocorreu porque eles devem não ter concordado com alguma posição do governo, é natural, mas a posição de Alfredão foi pedir para sair do governo municipal e a gente acatou o pedido dele. Fica minha amizade e meu carinho por eles”, moderou.
Questionado pelo entrevistador sobre o ex-presidente da Câmara, vereador Genivaldo Lima (DEM), que, segundo o radialista, não se sentia representado pelo atual líder do governo no Legislativo, Neco Almeida, por ele fazer parte do PSD, partido opositor ao atual grupo político e criou o grupo da minoria no parlamento municipal, o prefeito Diógenes Tolentino foi bastante consciente em sua resposta.
“Tenho um grande carinho e respeito por Genivaldo pela sua lealdade. Sabemos que temos que atender e absorver a diversos sentimentos e você tem que está preparado. Genivaldo tem a forma dele de pensar, mas é uma pessoa que sabe ponderar e que sabe avaliar a cada momento. Ele trouxe essa posição, mas ele é uma pessoa adulta e reconheceu, logo em seguida, que o grupo precisa ter a unidade e é o que Genivaldo sempre coloca, pois acima de qualquer coisa abaixo de Deus é o interesse do povo, ainda que eu não concorde com certas situações, mas ele reconheceu que Neco é um cara experiente tarimbando um cara que tem sido correto com o grupo e com uma postura muito digna”, disse Dinha que acrescentou: “você não pode avaliar o conceito de alguém pela atitude. mas o mais importante é que os dois são adultos e tem os mesmos entendimentos”, pontuou Dinha.
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