O prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino realizou na tarde desta segunda-feira (10), na Câmara de vereadores, uma audiência pública para prestação de contas dos seus 100 primeiros dias de governo.
Na oportunidade, Dinha afirmou que a avaliação do seu inicio de governo não foi tão positiva quanto ele gostaria, mas que com o apoio dos vereadores, bem como de todo o seu secretariado e especialmente da população, o quadro de decadência em que ainda se encontra o município será revertido tão logo.
Na concepção de Dinha, muita gente tem torcido para que a sua administração não dê certo, porém segundo o alcaide, não falta vontade do seu grupo em fazer de Simões Filho uma cidade com mais oportunidades e melhor de se viver.
“Aqueles que estão achando ou torcendo que não vamos fazer um bom governo, podem ter certeza, que a vontade do prefeito e de todos os secretários é que a cidade seja cada vez mais promissora. Nós vamos trabalhar firmes pra isso”.
Durante sua apresentação Dinha voltou a dizer que encontrou a prefeitura em completa desordem, e fez o comparativo de quanto a dívida externa do município cresceu descontroladamente nos últimos 8 anos.
De acordo com os dados apresentados, em 2008 o município devia um valor bruto de 30 milhões, em 2010 o valor quadriplicou chegando ao total de 129 milhões, em 2012 passou para 157 milhões, em 2014 220 milhões e em 2016 300 milhões.
Além da divida externa, Diógenes fez questão de relatar a situação em que se encontra o prédio da prefeitura, com equipamentos sucateados e péssima aparência física. O prefeito contou que se sente “envergonhado quando recebe visitantes de outros municípios”.
Dinha disse ainda que não fez questão de realizar nenhum contrato emergencial como a constituição permite, porque essa é uma prática adotada por vários gestores mal intencionados, que se utilizam da situação para desviar verbas dos cofres públicos. Por esse motivo resolveu manter alguns contratos da gestão anterior por um período de seis meses, mesmo sabendo que muitos deles não atendem as verdadeiras demandas da população.
“O Ministério Público Federal entende que este é um procedimento que dá margem para que os mal intencionados desviem dinheiro público, então o que nós preferimos? Não fazer emergencial”, explicou o cacique.
Além do já exposto, o chefe do executivo também pontuou outras questão que segundo ele representam um verdadeiro descaso com a população, como o desordenamento do trânsito.“Nós encontramos um trânsito extremamente caótico, com diversos semáforos no chão, mas estamos fazendo um levantamento pra começar a estruturar”, revelou.
Também foram citadas as quadras poliesportivas, que de acordo com o prefeito estão todas infrequentáveis e a situação da limpeza urbana, que segundo Dinha terá o seu contrato reestruturado para melhor atender a população.
Por fim, Diógenes enfatizou que diversas secretarias estão com processos de licitação abertos, e que muito em breve a população começará a deslumbrar os serviços que foram propostos em seu plano de governo, onde também será possibilitada a compra de matérias escolares, remédios e outros itens de extrema importância para o bem estar do simõesfilhense.
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