“Postos de gasolina, bancos e empresas que não estiverem contribuindo na arrecadação do município vão ter que contribuir”, diz Orlando de Amadeu


Na manhã desta quinta-feira, 29, ocorreu na Câmara de Vereadores de Simões Filho uma Audiência Pública que discutiu o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2020.

Durante o encontro promovido pela Prefeitura de Simões Filho, por meio da Secretaria da Fazenda (SEFAZ), os presentes discutiram e esclareceram dúvidas e questionamentos sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que funcionará como um instrumento no qual o governo municipal define as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas no próximo ano.

Após a reunião pública, o presidente da Câmara, Orlando de Amadeu (PSDB), falou em entrevista sobre o projeto que estabelece o orçamento e anunciou boas novas para o município.

Bastante motivado, Orlando também informou que existe um plano para se criar uma meta de cobrança na cidade. “Nós fizemos um orçamento que podemos arrecadar e o prefeito vai criar um instrumento para melhorar a arrecadação do município e atingir a meta de 2020 para ser usado esses recursos na educação, saúde, infraestrutura”, propagou o parlamentar, que defendeu intervenção da administração municipal para ajudar na segurança pública. “O Governo do Estado não tem feito sua obrigação e é o município que tem que ajudar as companhias da nossa cidade”, destacou.

Segundo Orlando, “o prefeito Dinha tem compromisso com o dinheiro público”. “É tanto que fizeram um orçamento hoje enxuto, não aquele orçamento faraônico que não existia na gestão passada“, acrescentou.

Antes do final da entrevista, Orlando ainda mandou um recado às empresas consideradas inadimplentes no município. “Nós estamos felizes em saber que o orçamento para 2020 será maior que o de 2019, porém, não será fácil chegar nesse patamar. A Prefeitura terá que fazer muitos programas como Refis e outras muitas formas de arrecadação que já existem, no entanto, tem muitas empresas que, de alguma forma, não estão contribuindo e terão que contribuir, além dos bancos que não têm contribuído corretamente, mas a partir de agora, vão ter que contribuir, como postos de gasolina e empresas que não estão contribuindo da forma que tem que contribuir, mas agora, nós estamos cobrando para melhorar a nossa arrecadação”, afirmou.

Participaram do encontro, secretários municipais, vereadores, líderes comunitários e a sociedade civil.