Em um período de disputas e incertezas, as cotações das ações na Bolsa, o dólar e as taxas de juros sofrem grande instabilidade. Fica clara, então, a forte interligação entre política e o mercado.
As decisões do executivo e do legislativo podem afetar diretamente o crescimento do país e impactam a vida das pessoas. Assim, consequentemente, influenciam as cotações dos ativos financeiros, como ações de empresas de capital aberto, taxas de juros futuros e câmbio.
Saiba como se assegurar diante das oscilações:
Taxas de juros
Para investimentos de curto prazo, o indicado são os títulos indexados ao CDI, com validade para o final deste ano ou com data de vencimento para no máximo um ano.
Já para o investidor que quer se posicionar em índice de dólar ou ações, o momento é complicado; corre o risco de acertar como perder todo o ganho do dia para a noite.
Bolsa
Quando a confiança no governo aumenta, ou seja, quando as ações políticas conferem credibilidade aos investidores, a tendência é que a Bolsa suba. Quando há descrença em relação às políticas de determinado governo, a credibilidade dos investidores cai e o preço das ações tende a cair também.
Especialistas acreditam que a Bolsa está apostando na queda do governo. Um exemplo disso é que qualquer notícia contra o governo faz com que haja uma interpretação positiva por parte dos investidores, provocando alta nos preços das ações.
Fugir das oscilações
Por ser um período de grande fragilidade econômica, investimentos de renda variável tendem a ser menos seguros porque estão expostos às constantes variações do mercado, que interferem diretamente no preço dos ativos e no pagamento de dividendos.“O recomendável é que os investidores busquem aplicações mais seguras para fugir da instabilidade e alcançar maior rentabilidade”, diz Jonathan Camargo, planejador financeiro e sócio da London Capital .
Inflação
Com a alta dos preços ultrapassando os 10% ao ano, o poder de compra das pessoas diminui fortemente. Logo, a inflação também tem preocupado consumidores e investidores.“Acredito que não devemos passar dos atuais 11%. A Inflação deve começar a cair para 10%, 9% ao ano”, afirma Roberto Seidel, assessor de investimentos da Patrimônio Investimentos.
Uma saída para se proteger da inflação é escolher aplicações atreladas a índices de preços, caso dos títulos Tesouro IPCA+ ou outros investimentos que sejam indexadas à inflação. Com informações do Uol.
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