A Polícia Civil prendeu Adriano Luis Correia de Jesus, de 28 anos, após o exame do Departamento de Polícia Técnica (DPT) na arcada dentária confirmar na terça-feira (25), que o corpo encontrado no dia 14 de outubro, em Simões Filho, em um matagal da Via Parafuso era do médico Luiz Carlos Correia Oliveira, 62 anos.
O médico teria desaparecido no dia 02 de outubro e o corpo estava em estado adiantado de esqueletização, que é mais avançado que o de decomposição. O corpo foi achado perto do veículo do médico, encontrado queimado.
Na tarde desta quinta-feira (27), o suspeito foi apresentado pelos delegados José Bezerra e Clelba Teles, diretores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e pelo diretor do Instituto Médico Legal, o perito Mário Câmara.
Segundo depoimento do ajudante, o crime foi cometido na casa dele, no bairro de Pau da Lima. Adriano contou que no dia 2 de outubro saiu com Luiz Carlos para uma pizzaria e, em seguida, voltou para casa com o médico e lá começaram a beber. Em um determinado momento, a cerveja acabou e Adriano foi comprar mais.
Ao retornar para casa com as bebidas, ainda segundo o suspeito, o médico teria “forçado ele a ter relações sexuais”. Adriano contou que ficou nervoso com a situação e esfaqueou Luiz Carlos três vezes no pescoço. Por causa da esqueletização do corpo, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) ainda não pode comprovar as circunstâncias da morte do médico. O crime foi cometido por volta das 22h do dia 2.
O médico foi visto pela última vez saindo do condomínio onde morava, no bairro de Piatã, em seu carro, um Polo prata (OKS-8999) durante a noite e não voltou mais. Ele morava sozinho e não costumava sair sem dar notícia.
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