A jurista Eliana Calmon, ex-ministra e primeira mulher a compor o Supremo Tribunal Superior (STF), tem acompanhado cada notícia em torno das delações premiadas de executivos da Odebrecht com a Procuradoria-Geral da República. O motivo é que para ela, delação da empreiteira tem que envolver nomes do judiciário brasileiro.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim do jornal O Globo, embora pessoas envolvidas na negociação da delação afirmem que até agora a Odebrecht não entregou nenhum juiz, desembargador ou ministro de tribunal superior, Eliana avalia ser “impossível” fechar uma delação sem mencionar integrantes do Judiciário.
“Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação. É impossível levar a sério essa delação caso não mencione um magistrado sequer”, declarou.
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