Petrobras reduz preço do gás de cozinha; medida não atinge a Bahia


A Petrobras anunciou hoje, 12, a redução, em 4,7%, do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha vendido em botijão. De acordo com a estatal, a diminuição levará a uma redução média de R$ 2,60 pelo botijão de 13 quilos, o mais usado em residências. Com a redução, o preço médio de venda do GLP passará de R$ 4,23 o quilo para R$ 4,03 o quilo, a partir dessa terça-feira, 13.

 A distribuição e a revenda correspondem a 40% do custo para o consumidor. Considerando o preço médio do botijão no país no início de agosto, R$ 111,57, a distribuição e a revenda eram custeadas por R$ 44,79 desse montante.

Em nota, a Petrobras indica que a redução acompanha a evolução dos preços de referência. “E é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, pontua.

Bahia

A nova alteração não atinge a Bahia, já que a Refinaria de Mataripe, que é gerida pela Acelen, empresa de energia que atende a maior parte das distribuidoras no estado. A Acelen reduziu em 6,1% o GLP no dia 1 de setembro, uma redução equivalente a R$3,93. Mas alguns dias depois, no dia 5 de setembro,  a Acelen fez um novo aumento de R$4,90. O reajuste foi motivado por um dissídio coletivo das distribuidoras ajuizada em Tribunal.

De acordo com o SINREVGAS, na Bahia não existe nenhuma distribuidora administrada pela Petrobras.

Histórico de preço

Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

A nova alteração equivale a R$ 52,34 por 13kg.

Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 3 de agosto, o botijão foi vendido, em média, a R$ 111,57 no país. Desse valor, R$ 54,94 referem-se à Petrobras.

De acordo com apuração do g1, a distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 44,79. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,84%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.

A tarde