A partir das próximas eleições, os partidos brasileiros terão R$ 2,5 bilhões de recursos públicos para usarem nas campanhas eleitorais dos candidatos nas eleições de outubro.
O montante é formado pelo Fundo Partidário, que teve R$ 888 milhões liberados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pelo fundo público eleitoral, que teve R$ 1,7 bilhão aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado.
De acordo com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira (14), a utilização do uso do Fundo Partidário nas eleições causa divergências entre os partidos. Isso porque uns receberão mais e outros menos.
As legendas mais estruturadas queriam barrar o uso dos recursos sob o argumento de que seria desleal a competição com siglas menores, que conseguem guardar verba ao longo do ano para despejar na eleição de seus candidatos, enquanto as siglas maiores precisam investir os valores para manter o dia a dia partidário.
Ainda segundo a publicação, o partido mais beneficiado com o Fundo Partidário é o PT, que terá direito a R$ 118 milhões. O PSDB terá R$ 97 mi; MDB, R$ 95 mi; PP, R$ 57 mi; PSB, R$ 56 mi; PSD, R$ 53 mi.
As legendas que vão ter menos recursos são: PCB, R$ 1,8 mi; PCO, R$ 1,4 mi; PMB, R$ 1,2 mi; Novo, R$ 1,2 milhões.
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