O clima entre o líder do governo Dinha na Câmara, Neco Almeida (PSD), e o vereador Luciano Almeida (MDB), relator do parecer das contas do ex-gestor Eduardo Alencar (PSD), foi avaliado pelo público como algo extremamente desagradável durante a sessão realizada na manhã desta terça-feira (15).
Considerado antes um político com fama de “Pavio Curto”, o vereador Luciano Almeida, que outrora, foi protagonista de diversas polêmicas em seu mandato anterior (2012-2016), voltou a polemizar mais uma vez ao demonstrar incapacidade de arcar com suas decisões políticas como parlamentar ao transferir seu voto pessoal para o líder do governo do prefeito Diógenes Tolentino na Câmara de Simões Filho, vereador Manoel Almeida (PSD).
Segundo Luciano, o voto de Neco Almeida vai ser determinante para sua decisão em votar contra ou a favor das contas do ex-prefeito e atualmente deputado estadual Eduardo Alencar (PSD).
“A matéria importante está na pauta de hoje, inclusive, o parecer do TCM. Eu quero dizer aos meus nobres colegas vereadores, que eu, vereador Luciano Almeida, vou seguir o voto do meu líder e do prefeito Dinha, Neco, porque sou do grupo do prefeito Dinha”, revelou.
O parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) das contas do Executivo referente ao exercício de 2016, do ex-prefeito Eduardo Alencar, entrou na pauta da sessão desta terça (15) para a apreciação dos vereadores que devem votar pela aprovação ou rejeição das contas na próxima semana.
Bastante irritado, Neco demonstrou sua indignação diante da fala de seu colega político e disparou.
“Eu respeito a posição do então vereador Luciano Almeida, agora, gostaria de lembrar a Vossa Excelência que o voto é individual. Não fique tirando o seu da reta para querer justificar o seu voto nesta Casa. O voto é individual e pessoal. Então, não coloque em cheque o meu caráter, a minha personalidade porque eu tenho e meu voto quando eu tiver de dar, eu dou aqui. Então, não fique jogando para a torcida, que não concordo com esse comportamento do senhor”, revidou Neco, que foi mais além diante do posicionamento do colega de parlamento.
“Na qualidade de relator, é ele que tem que dar o parecer. Ele foi deselegante. Ele tem que assumir o voto dele, dizer se vota contra ou favor e o voto de cada um é individual”, alfinetou.
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