Durante a sessão ordinária desta terça-feira (03) em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) as discussões ficaram por conta de mais uma dívida herdada da gestão anterior que será quitada pelo prefeito Diógenes Tolentino, mediante autorização dos parlamentares.
Antes da leitura do Projeto de Lei de nº007/2018 que autoriza a prefeitura a quitar dívida com os professores da Rede Municipal a Título de Gratificação de Incentivo à Qualificação Profissional, referente ao período de janeiro/2009 a agosto/2015, o vereador Orlando de Amadeu pediu o uso da palavra para dizer que já não suporta mais essa situação.
“Eu não aguento mais isso. Na última sessão nós parcelamos a divida da gestão anterior com a Igreja Católica e a Primeira Igreja Batista. Como é que nós podemos nos calar se toda semana chega nesta casa um parcelamento de dívida da gestão do ex-prefeito?”, indagou Orlando.
Ainda de acordo com Orlando, até mesmo os vereadores que se colocam como bancada de oposição e fizeram parte da administração anterior estão de acordo com a quitação dos débitos, admitindo a inoperância do antigo prefeito.
“O que eu falo está sendo provado aqui e até os vereadores da oposição estão aprovando o parcelamento das dívidas da gestão passada, porque eles sabem que a cidade não pode parar”, completou.
Sem perder o tom de ironia, o vereador também utilizou um termo um tanto quanto cômico para se reportar ao grupo de oposição, dizendo que “a viúva do ex-prefeito” tem se incomodado com seus comentários e utiliza as redes sociais para falar mal dele.
“Quando eu falo incomoda alguma viúva do ex-gestor, porque vive o tempo todo falando de mim nas redes sociais. Mas, pode falar de mim, agora fale a verdade. Vamos defender a verdade na tribuna desta casa”, disse ele.
Solidário com a fala de Orlando, que alegou está sendo bombardeado nas redes sociais e sendo taxado como “quem vive de passado”, o vereador Eri Costa tomou a palavra e disse que a “atitude de Orlando não deveria incomodar, pelo contrário, aos opositores caberia um pedido de perdão ao povo de Simões Filho” e que “a eles não cabe tapar o sol com a peneira”.
De volta ao uso da palavra, Orlando concluiu dizendo ao nobre colega que ele não se importa com os supostos ataques. “Eu até gosto quando eles me batem porque estou igual a fermento: Quanto mais me bate mais eu cresço”.
O vereador se lembrou que na eleição anterior ele não conseguiu se eleger e foi criticado durante quatro anos consecutivos pela suposta oposição, até que nas últimas eleições foi eleito com mais de 1400 votos, estando entre os primeiros edis mais bem votados da cidade.
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