OMS: maioria das grávidas com zika terá filho normal


A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira (10), que apesar do risco do zika vírus provocar microcefalia em bebês, a maioria das grávidas em regiões com incidência da doença vai dar à luz “crianças normais”. A entidade reforçou, no entanto, a necessidade para que as mulheres em áreas com presença da doença se protejam, principalmente no período da gravidez. Elas devem usar roupas para evitar picadas de mosquitos, além de praticar sexo seguro.

A agência das Nações Unidas não recomendou que mulheres grávidas desistam de viajar, mas sugeriu que consultem seus médicos e autoridades locais caso pretendam ir para região com problemas.

De acordo com a OMS, ainda é preciso ter mais provas para confirmar se a prática de sexo transmite o zika, apesar de ter sido encontrado o vírus em sêmen e citando relato de transmissão via sexo nos EUA. Não há vacina nem tratamento para a doença.

“Até que se saiba mais, todos os homens e mulheres vivendo em ou retornando de uma área onde o zika esteja presente — especialmente mulheres grávidas e seus parceiros — devem ser aconselhados sobre riscos potenciais de transmissão sexual e garantir práticas sexuais segura. Isso inclui o uso correto e consistente de preservativos, um dos métodos mais eficientes de proteção contra todas infecções transmitidas sexualmente”, informou a OMS.