As obras do supermercado Atakadão em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) seguem a todo vapor. No entanto, um impasse entre as construtoras responsáveis pela obra e a população local pode mudar o rumo dos negócios.
O novo empreendimento está sendo construído atrás do Mercado Municipal, localizado entre as Avenidas Washington Luiz e Engenheiro Walter Aragão de Souza. De acordo com o prefeito Diógenes Tolentino, o estabelecimento comercial deveria gerar cerca de 220 empregos diretos para a população local.
Embora o prefeito tenha ido pessoalmente visitar as futuras instalações do supermercado juntamente com vereadores e outras autoridades municipais, para garantir que o acordo firmado entre os empresários e a prefeitura seja respeitado, um descumprimento por parte das construtoras AT e AS pode colocar tudo a perder.
De acordo com informações, a população do entorno do Mercado Municipal, do Km 25 e adjacências estão ameaçando fazer uma manifestação pedindo a suspensão das obras, alegando que a mão de obra local não está sendo priorizada.
Ainda segundo relato de moradores, a maioria dos funcionários que estão trabalhando na construção do supermercado são cidadãos de outros municípios, enquanto na cidade existem diversos profissionais gabaritados para exercer as funções.
A reportagem do Mapele News entrou em contato com o vereador Jailson Soares (PP), um dos representantes dos bairros KM 25, Jardim Eldorado e comunidades vizinhas para checar a informação e ele confirmou que muitos moradores têm lhe procurado para manifestar suas revoltas com a situação.
“O pessoal está reivindicando que eles estão colocando pessoas de fora para trabalhar lá, sendo que em Simões Filho tem mão de obra especializada de armador, carpinteiro, pedreiro, ajudante, isso tudo. Então, nós não vamos aceitar essa situação e nem os moradores estão aceitando”, disse Jajai.
Jailson também declarou que o prefeito Dinha já está ciente da informação e prometeu intervir de alguma maneira para que as construtoras cumpram a exigência estabelecida no início do acordo, de que o empreendimento geraria emprego e renda para os simõesfilhenses.
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