O número de pessoas que morreram no acidente ferroviário que aconteceu na terça-feira (12) no sul da Itália subiu para 27, segundo confirmou nesta quarta (13) o Departamento de Defesa Civil. O número de feridos chegou aos 50, muitos deles em estado grave, de acordo os dados ainda provisórios da tragédia.
O choque entre os dois trens aconteceu pela manhã, quando as duas composições percorriam a mesma linha que une os municípios de Andria e Corato, na região de Puglia.
Equipes de resgate ainda procuram o maquinista de um dos trens nesta manhã, segundo a Reuters. As imagens divulgadas pela imprensa local mostram a magnitude do desastre, com os dois trens destruídos e com toda a área coberta por pedaços da carroceria e outros materiais.
A Procuradoria de Trani já abriu uma investigação por suspeita de homicídio culposo múltiplo e desastre ferroviário por desconhecidos, para avaliar se a tragédia aconteceu por causa de um erro humano ou por uma falha técnica, segundo a Efe.
A linha ferroviária onde aconteceu o acidente a segurança depende de ligações telefônicas e não de sistemas de computadores, segundo a Reuters.
Os veículos de imprensa da Itália afirmam que os trens transportavam diariamente estudantes e trabalhadores que percorriam a obsoleta linha ferroviária. Eles também chamam o local de “a maldição da via única” e criticam as antiquadas infraestruturas do sul da Itália.
O jornal “La Repubblica” denuncia o “projeto bloqueado” desde 2007 para “adequar a área ferroviária do norte de Bari”, que entre outras coisas previa dobrar a linha entre Corato e Andria, onde aconteceu o acidente.
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