“Não existe oposição em Simões Filho”, afirma Carlos Eduardo, ‘Kadu’ um dos líderes da Juventude de Simões Filho


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Um tema que deve aquecer os debates políticos em um ano de eleições municipais e que busca a perspectiva da renovação de um novo olhar em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), tem como protagonismo à ‘juventude e o futuro’, principalmente quando o cenário aponta a incerteza de políticas públicas para a juventude. Além de cobrar prioridades e compromissos em que a gestão pública deve firmar com os jovens da cidade, em entrevista nesta sexta-feira (05), um dos líderes do movimento, Carlos Eduardo, o ‘Kadu’, criticou a ‘oposição’ do município; considerando que ‘não existe oposição em Simões Filho’ e os que ‘dizem que são opositores ao governo municipal são omissos e não fazem o seu verdadeiro papel’.

“Com todo o respeito a quem diz que é oposição – não é oposição”, afirmou Carlos Eduardo que esclareceu com propriedade sua argumentação. “Simões Filho está travado politicamente porque não existe uma oposição que venha de fato ‘bater aonde deve bater’. Sou jovem e faço leitura de conjuntura política; onde vejo cidades que com 4 vereadores de oposição eles tomam o poder, mas aqui vemos 4 vereadores de oposição que sinceramente é uma galera omissa e que aguarda algo cair nos ‘colos’. O que é não sei”, revelou Kadu.

De acordo com Carlos Eduardo, o PT é uma legenda diferente das outras e é construída, através, das diversas opiniões internas e hoje em Simões Filho a questão política é peculiar; onde o partido integra a base do PSD, mas o grupo que ‘diz ser oposição na cidade’ o PMDB, em nível nacional é da base aliada do PT.

Carlos Eduardo aponta um ‘tabuleiro que não está definido’. “Assim como o PSD e o PT estão juntos hoje; pode acontecer do PT não permanecer com a base governista em Simões Filho e dialogar com a base aliada nacional que é o PMDB”, avaliou demonstrando que pode ocorrer uma ruptura da legenda com o PSD; como também o PMDB pode se unir com a base governista.

Com esse entendimento, o jovem considera que ‘tudo é possível’ na dinâmica do cenário político na corrida pela disputa nas eleições municipais de 2016 e confirmou que agora é pré-candidato a vereador; descartando sua participação como pré-candidato a prefeito devido uma definição do grupo político do PT.

Contrário à defesa da oposição que descartou o ‘alinhamento’ com a base governista, o jovem Carlos Eduardo considera que ‘nada é impossível’ e que não enxerga como uma ‘impossibilidade’ do pré-candidato a prefeito, Diógenes Tolentino fazer parte do grupo político do prefeito Eduardo Alencar.

“Se a nível nacional o PMDB é aliado do PT e PSD porque na Bahia e em Simões Filho não pode acontecer em 2016”, questionou.

De acordo com suas perspectivas, a afirmação de que a ‘oposição da cidade é fraca’ se argumenta no sentido de que às necessidades, bandeiras e lutas da Juventude não tem a atuação dos vereadores da oposição’, confirmou Carlos Eduardo.

“A Juventude querendo lutar pela suas políticas públicas, onde não tem nem uma pista de skate que está defasada e sem reforma e não vemos os vereadores fazendo a luta que devem ser feitas”, desabafou.

Em entrevista ao ‘Mapele News’, Carlos Eduardo deixou claro que deseja uma renovação de 80% no Legislativo em 2016. “Esse percentual deverá ser ocupado pelos jovens pré-candidatos. Simões Filho precisa de mudanças e de mentes jovens, mas não podemos deixar a experiência de lado e é por isso que 20% dos vereadores com mandato devem permanecer na Câmara”, disse.

Sobre os nomes que apontam como pré-candidato a prefeito, Carlos Eduardo considerou que o vice-prefeito Neco Almeida está mais fortalecido dentro da cidade. “Não adianta tapar o sol com a peneira. Neco está bem dentro da cidade, mas os grupos políticos precisam se articular.”, concluiu.